Cap. 1

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| Aviso no final. |

|Pov's Park
Seoul in Korean
1:23 p.m|

Dentre tantas situações aquela era a que mais me estressava! Eu não tinha um único minuto de paz. Tanto no trabalho, quanto em casa ou na faculdade, em nada! Absolutamente nada.

Aquela minha situação era deplorável. Após mais uma briga com meu pai e um longo dia de trabalho eu deviria tomar um banho antes de ir para a faculdade, mas no momento eu estava tomando comprimidos na esperança que aquela sensação ruim sumisse, eu estou ciente de que não devo tomar mais de um comprimido, mas eu nem estava com tempo e porra aquele sentimento não saia por nada, aquela falta de ar, aqueles pensamentos suicidas, aquela pequena mas nitidamente ruim sensação de inquietação.

Era horrível sentir aquilo - Principalmente quando ocorre diariamente. - mas eu não podia, não agora, eu tenho assuntos para resolver, então, utilizei a última força que eu tinha para jogar aqueles malditos comprimidos de na lixeira, logo, me apoiando na pia sentindo um enjôo enorme. Eu havia tomado mais de 3 comprimidos, na verdade eu não estava contando, mas sei que não foram poucos.

Depois de longos minutos eu consegui me acalmar. Olhei meu reflexo no espelho, meu deus, como eu estava horrível, cara amassada, olhos inchados e vermelhos, cabelo bagunçado e braços completamente vermelhos de sangue. Suspirei pesadamente, retirei minhas roupas, entrei dentro do box e senti aquela água fria bater contra meu corpo

Finalmente pronto para ir a faculdade, só faltava pegar meu celular, o qual eu não sabia onde estava. Procurei em todos os lugares mais não achei, desci as escadas e fui para a sala procurar lá, e, assim que chego na sala vejo meu pai mechendo no meu celular, logo ele percebe minha presença e me olha com nojo.

- Park Jimin! Explica a porra dessas conversas que você tem com esse tal de Jihoon!

Sua voz soou como se estivesse gritando, dava para ver que ele estava com raiva, e convenhamos, eu também estava, ele não tem direito de pegar meu celular e simplesmente ver minhas conversas!
Jihoon e eu somos namorados há 2 meses, ele é um dos populares da faculdade, ele também implica comigo para que ninguém lá saiba que ele é gay, ele também não conversa comigo, abraça ou me beija na faculdade por que namoramos secretamente, na verdade ele faz parte do grupinho que faz bullying comigo, mas ele não faz nada além de me xingar uma vez ou outra.

- Fala Park! Esse não é o tipo de conversa que um homem deveria ter com um homem! - Ele gritou impaciente.

- O que há demais? - Falei baixo quase não dando para ouvir. - São... Só conversas...

- Só conversas? Você conversa assim com qualquer macho que vê por aí? Caralho, você conseguiu passar do limite de decepção, não bastava ser apenas um inútil agora você quer ser gay também! - Ele gritou.

- Eu não escolhi isso! - Eu gritei de volta, e ele me olhou com raiva, vindo em minha direção e me dando um tapa. - Me explica! Por que até hoje eu não consigo entender o que eu fiz de ruim para você ser assim comigo. Convenhamos, eu não sou o filho tão ruim que você faz parecer! - Senti minha cara arde novamente, ele havia me dado outro tapa.

- Você matou sua mãe! - Ele gritou. - Se não fosse por sua causa ela estaria viva agora!

Eu não lembrava o que havia acontecido naquele dia, eu só lembro de um homem de preto com uma arma e minha mãe morta no chão, mas o que eu posso, ou podia fazer, eu tinha 5 anos! Eu me culpava por aquilo, mas sabia que não era algo tão simples assim, antigamente eu não entendia, mas hoje, eu sei que aquilo não foi por acaso, naquela época - Até hoje - acontece muito esse tipo de crime com filhos, esposas ou parentes de ceos de grandes empresas.
Chorando novamente, peguei meu celular e minha bolsa e sai daquela casa escutando alguns gritos vindo do mesmo, eu não iria para a faculdade mais, eu já havia me atrasado para a primeira aula e nem estava com cabeça para ficar lá. Senti meu celular vibrar, era uma mensagem de Jihoon, não só uma, eram exatas 27 mensagens dele perguntando se eu iria hoje, se eu estava bem, se havia acontecido algo.

Respondi apenas que passei um pouco mal hoje e não iria - Ele não precisa sabe da briga - Ele perguntou se eu iria amanhã e respondi que sim, e ele disse que precisava conversar comigo, e depois não me respondeu mais, me deixando preocupado.
Eu ainda estava chorando, felizmente não havia muitas pessoas na rua, o que era de se esperar, já eram quase 7 e meia da noite, peguei meu celular logo vendo minha mãe na tela de bloqueio me fazendo chorar ainda mais. Apressei meus passos para atravessar a rua, senti uma luz forte no lado direito me fazendo parar, escuto barulho de buzina e apenas senti algo bater contra meu corpo e minha visão escurecer, logo, não senti mais nada.

𖤐

Hii ami, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Depois de quase um ano (ou já fez um ano, não sei) eu finalmente voltei e trouxe a minha primeira fic reescrita, por que a primeira me incomodava bastante. Como eu fui burra e apaguei a outra, eu não me lembro de quase nada que aconteceu, só de alguns pontos importantes, então talvez essa fanfic fique bem diferente.
Sinto muito se não gostarem gente, e me desculpe por demorar tanto tempo para reescrever ela.

Os capítulos provavelmente saíram um dia sim e um dia não, depende da minha disponibilidade.

Thanks ami 💜

My cure. [Jjk+Pjm]Onde histórias criam vida. Descubra agora