Capítulo 1

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Helloooo!!

Estou de volta! Vamos lá retomar esta história de intrigas, amor e muita paixão.

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POV ROSALINDA
Tinham passado 2 anos desde que saí de Como. Muito se passou, tivemos de fugir para o Dubai com o pai do Zenga. Com o problema da droga, começou a ficar a deve demasiados favores e o pai dele fez com que fossemos para o Dubai.
Tive de faltar ao casamento da minha irmã, nunca me perdoarei. Mas o Zenga prendeu-me no Dubai. Ele juntamente com o pai, seguiu a carreira de treinador e conseguiu largar as drogas, mas continuava agressivo comigo. Eu era o seu troféu. Às vezes sentia que ele só estava feliz por saber que eu não estava com a Dayane.
Apesar de não ver a minha família, falávamos regularmente. Eu fingia que tudo estava bem. No inicio a Francesca achou muito estranho a minha partida para fora do país. Ela tinha visto o quão apaixonada eu estava pela Dayane. Soube que apesar da nossa ruptura, Dayane continuou a falar com ela e não perderam o contacto. Era assim que tinha novidades do que se passava com ela. Todos os outros contactos, eu perdi. O Zenga apenas me deixava pegar no telemóvel para ligar à minha família e sob sua vigilância.
Soube que durante o tempo em que estive fora a Dayane namorou um homem, ninguém mediático e agora estava com uma mulher. Alguém que conheceu no Brasil e que trouxe consigo para Itália. Saber que ela estava feliz deixava-me feliz, mas saber que ela estava feliz sem mim... partia-me o coração.

Eu estava a planear a melhor maneira de sair do Dubai. Como mulher, a minha autonomia aqui era mínima, mas eu tinha de aproveitar a vinda dos amigos do Zenga. Quem sabe o Pedro não vem e ajuda-me a sair deste inferno.

POV DAYANE
O meu regresso a Itália mostrou-me que o Brasil não é mais o sitio onde me sinto mais em casa. Precisava estar junto da Sofia e dos meus sogros. A estabilidade familiar deles acalmava-me. As duas primeiras semanas eu não larguei a Sofia! Estávamos juntas todos os dias, eu amava aquele ser mais do que me amo a mim... Quando a Rosalinda foi embora os meus amigos tentaram encontrá-la mas rapidamente as ameaças se intensificaram e percebemos que o Zenga a tinha levado para fora do país. Fiz tudo o que consegui para a recuperar mas sempre que falava com a Francesca ela pedia-me que parasse.

Assim fiz e fui passar uma temporada ao Brasil. Lá conheci um homem maravilhoso, tivemos uma relação mas quando pensava nela, o meu coração parava. Acabei com ele, não me parecia justo estar a magoar alguém e a magoar-me a mim. Tentava preencher um vazio que sabia que apenas ela poderia preencher. Duas semanas antes de vir embora conheci uma mulher... Não foi amor à primeira vista, mas confesso que por momentos me fez esquecer tudo. Era leve, despreocupada, com um corpo delineado e um sexappeal fora de série. No inicio o nosso relacionamento era puramente carnal. Não nos largávamos, a cama era o nosso local preferido. Quando estava de regresso a Itália convidei-a para me acompanhar e ela não negou. Tenho a dizer que foi a viagem de avião mais animada que já tive, se é que me entendem. O nome dela era Aline, ela trabalhava remotamente, então a sua vinda provisória para Itália era tranquila a nível profissional.

Quando chegámos logo a apresentei à minha família italiana. A minha filha, agora mais crescida, já compreendia melhor a minha orientação sexual. Depois da Rosalinda, eu tive uma conversa com ela, e como qualquer criança a sua reação foi "amor é amor" e apoiou-me sem qualquer julgamento. Aline foi recebida por todos com o maior carinho e ela também se mostrou muito querida para todos.

O mundo da moda saiu de mim, mas eu não saí do mundo da moda. Helena, eu e Giulia criámos uma linha de roupa que estava cada vez mais nas bocas do mundo. Já tínhamos Milão aos nossos pés e em Paris já se preparavam para nos receber. Tudo corria tão bem, a vida parecia estar finalmente a estabilizar quando recebi uma mensagem no telemóvel:

Anónimo:
"É bom que ela não esteja contigo!"

Senti um calafrio pela espinha... E logo a Rosalinda assaltou os meus pensamentos.

Helena:
Está tudo bem?

Dayane
Não sei...

Helena
O que se passa? Ficaste pálida.

Dayane
Olha o que acabei de receber.

POV DAYANE
A Helena olhou para mim e acenou com a cabeça que não. Eu voltei a olhar para o telemóvel. Não seria possível. Eu sabia que era o Zenga... mas será que a Rosalinda está perto? Eu não posso voltar a cair neste rebuliço de sensações. Na altura "fugi" para o Brasil com uma depressão, agora que tudo está a melhorar, eu não posso voltar a sofrer como sofri...

Helena
Day... esquece qualquer ideia que tenhas na cabeça.

Dayane
O problema é esse...

Helena
Como assim?

Dayane
Não me passa nada pela cabeça... absolutamente nada!!!

Perseguidas pelo passado - 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora