Mini-Imagines com a equipe netolab

Buru

Finalmente havia chegado o dia em que todo mundo- exceto Bárbara, Samanta, Navarro, Vinha e eu- iria sair pra fazer outras coisas, o que significava que teríamos a piscina só para nós:

- Bom dia!- Disse Samanta, alegre, pulando encima de mim na cama- É hora de acordar. São nove e meia e todo mundo já se mandou e voltam só às nove da noite.

Rolei pro outro lado da cama sem me dar ao trabalho de abrir os olhos:

- Uh... Os outros já estão de pé?
Perguntei:

- Não.
Respondeu casualmente. Me encolhi na cama pra ficar mais confortável:

- Então, por que não tenta acordar o Navarro assim?
A minha amiga cruzou os braços:

- Hahaha, engraçadinha. Até parece

que não sabe que se eu ousar chegar perto do quarto do Navarro, é capaz de eu ser expulsa pela janela.
Tentei não rir, mas como boa teimosa, a Samanta voltou a me sacudir e pular na minha cama, fazendo-me ficar tentada em adotar as técnicas

Navarrísticas de ter um minuto de paz:
- PARA SAMANTA!- Gritei com minha amiga, sentando na cama- Se ousar fazer isso de novo, serei Eu que jogarei você pela janela.
Seu olhar infantil de magoada me destruiu. Suspirei:

- Desculpe, Sam, mas você tava enchendo o saco.
A mais velha fez beiço feito uma criança:

- Não desculpo.
A abracei fazendo cócegas, desmanchando sua cara de criança birrenta. Bateram a porta, olhamos e era Navarro com seu cabelo totalmente bagunçado e uma cara adorável de quem havia acabado de acordar:

- Bom dia, meninas.
Sentou-se na beirada da cama e deitou sua cabeça no meu colo:

- Ei!
Exclamei rindo, Nav botou minha mão sobre seu cabelo desgranhado:

- Faz carinho?
Ri, fiz carinho no cabelo dele e da Sam:

- Ei, vocês não vão tomar café não?
Disse Bárbara nos dando um susto. Assentimos, os dois que deitavam a cabeça na minha perna, se levantaram, Navarro me olhou:

- Acho melhor irmos antes que a Buru volte com uma vassoura na mão pra quebrar nas nossas cabeças.
Concordamos, descemos as escadas e encontramos a mulher e o Vinha já tomando café:- Bom dia, meninas.
Sentou-se na beirada da cama e deitou sua cabeça no meu colo:

- Ei!
Exclamei rindo, Nav botou minha mão sobre seu cabelo desgranhado:

- Faz carinho?
Ri, fiz carinho no cabelo dele e da Sam:

- Ei, vocês não vão tomar café não?
Disse Bárbara nos dando um susto. Assentimos, os dois que deitavam a cabeça na minha perna, se levantaram, Navarro me olhou:

- Acho melhor irmos antes que a Buru volte com uma vassoura na mão pra quebrar nas nossas cabeças.
Concordamos, descemos as escadas e encontramos a mulher e o Vinha já tomando café:

- Então, o que pretendem fazer hoje, além da piscina?
Perguntei casualmente:

- Não sei. Alguma ideia?
O mais velho de nós respondeu. Sem titubear, sugeri:

- Que tal usarmos o cinema?

O pessoal concordou, então Sam, Nav e eu voltamos aos nossos quartos para botar uma roupa que não fosse o pijama.
Assim que fomos à piscina, encontramos Vinha nadando de roupa e Bárbara sem seu sutiã do biquíni, também nadando com o mais velho. Senti meu rosto queimar de vergonha por analisar o belo corpo da minha amiga.
Nem eu e nem Navarro entramos na água, a princípio, pelo mesmo motivo: Vergonha dos nossos corpos.
Então me cansei de ficar sentada ali, tirei minha roupa revelando meu maiô verde escuro:

- Juro que nunca entenderei porque você tem tanta vergonha do corpo. Você é linda dos pés à cabeça.
Buru afirmou com uma pontada de desaprovação por eu estar com meu maiô. Olhei pro meus pés envergonhada, me sentindo insegura.
Ao erguer novamente meu olhar vi a mulher vindo a minha direção, enquanto os outros três voltavam para dentro:

- Por que eles est...

Doces lábios me calaram. Sorri. Fazia um tempo que a legender e eu não ficávamos por conta do trabalho e de não termos privacidade para isso.
O beijo era acalorado, passeava com as mãos pelas costas desnudas da maior, a puxando mais para mim, sentindo meu desejo de explorar seu corpo novamente como costumávamos a fazer.
A capixaba desfez o nó que prendia meu maiô ao meu pescoço, entretanto a peça só começou a deslizar pelo meu corpo, então a parei:

- Bu, estou sem nada por baixo.
Cochichei. Sabia perfeitamente qual era seu plano, porém não funcionaria aquele dia:

- Usa o shorts, bebê.- Aproximou seus lábios no meu ouvido- Mas não quero mais você escondendo essa perfeição do mundo.
Ri soltando um suspiro ao sentir suas mãos tão macias no meu seio, sorri, assenti concordando com os termos da minha ficante.
Fui até um lugarzinho para poder me trocar, ao sair só com shorts no corpo, todos estavam ali, Navarro virou a cabeça para me ver. Me sentia em uma passarela da Victoria Secret's com todos aqueles olhares percorrendo minha pele:

- UaU...

Ouvi Vinha resfolegar, Bárbara lançou um olhar ameaçador pro mais velho, entrei na água. Me encolhi assim que senti o frio da água tocar meus seios como a mulher que eu gostava tocou, fui até ela, a abracei tentando me aquecer.
O dia foi bem divertido. Antes do meio dia e meio saímos da área externa, tomamos um banho, exceto André que não entrou na piscina, pedimos comida, e, após o almoço, maratonamos filmes no cinema.
Algumas vezes Buru e eu ficávamos nos pegando, com direito a algumas mãos bobas e, como estávamos mais afastadas do pessoal, ninguém nos viu.
De noite, ficamos juntas no seu quarto até os beijos inocentes que trocávamos ficarem quentes.
Levei minha mão ao seu peito, o apertando:

- Senti tanta falta de poder ficar com você assim.

Confessei, Bárbara ficou por cima de mim, a beijava com saudade. Tirei sua regata, revelando a visão incrível que tive mais cedo.
Fizemos amor depois de tanto tempo sem se tocar. No dia seguinte, mesmo com o pessoal em casa, ficamos o máximo que podíamos juntas; trocando selinhos, trabalhando, conversando de mãos dadas, mas, principalmente aproveitando a companhia uma da outra.