capítulo um

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Acordo assustada e vejo que o meu celular não despertou e estou atrasada, levantei correndo e acabo me enrolando no cobertor e caio de cara no chão

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Acordo assustada e vejo que o meu celular não despertou e estou atrasada, levantei correndo e acabo me enrolando no cobertor e caio de cara no chão.

- Ai Meu Deus!

Me levanto rápido e corro para vestir uma roupa, a propósito eu não tenho tempo nem me preocupo com banho, arrumo meu cabelo e escovo meus dentes, não vou para um entrevista de emprego com bafo.

Saio do meu minúsculo apartamento e vou atrás de um táxi, o dinheiro tá pouco mas preciso correr para chegar a tempo pra tentar uma vaga de secretária em um consultório médico.

Depois de muitas tentativas frustradas uma boa alma para, para mim, vou entrar correndo no táxi, e acabo batendo minha cabeça na porta do carro.

- Porcaria. - Praguejo

Entro no táxi e peço para o motorista correr, para chegar a tempo na entrevista, chego em cima da hora, mas não cheguei atrasada, entro no consultório e tem uma moça ruiva dos olhos mais verdes que já vi, me senti meio feinha olhando para aquela beleza de mulher. Não quer dizer que eu seja feia, sou alta, tenho 1, 70 de altura, não estou na minha melhor forma, digamos que estou um pouquinho acima do peso, meu cabelo é loiro escuro e tenho os olhos castanhos claros, boca carnuda, mas minha decepção é os seios, sou Maria macho, uma taba, nada de peitos, literalmente nada, a falta de seios compensou nos quadris largos e pernas torneadas, mas me acho bonita do jeitinho que sou.

- Bom dia! No que posso ajudar? - Pergunta a moça.

- Bom dia! Sou a Alice Satterlee, e vim pra entrevista de emprego. - Digo meia ofegante.

- Só um momento senhorita, vou ver se o DR Felipe já pode te atender.

- Obrigada moça.

- Pode me chamar de Patrícia.

- Ok Patrícia - Lhe ofereço um sorriso.

Espero um pouco e logo aparece Patrícia para me dizer que o DR Felipe do cão não irá contratar, já que uma prima dele pegou a vaga, que ódio dessa mulher, nossa como eu queria dar uma voadora nela e no doutorzinho.

Nem teve a decência de me avisar que a vaga já estava preenchida, perdi a viagem a ainda o dinheiro para o táxi.

Me despeço da Patrícia e vou embora triste, precisava tanto do emprego e tenho qualificações para o trabalho, me dá vontade de chorar mas seguro o choro e fico firme. Pego outro táxi de volta para casa, mas no caminho decido parar em um supermercado pra comprar algum alimento que está faltando.

- Só espero que meu dinheiro dê pra pagar. - Cochicho comigo mesma.

Como o mercado é perto de meu apartamento, decido percorrer o resto do caminho a pé, para não gastar o resto de dinheiro que me sobrou.

Vejo uma banca de jornal e decido comprar um para ver se tem alguma vaga de emprego disponível, só que pra melhorar meu dia, um infeliz passa em uma poça de lama e me dá um banho do pé a cabeça, ele deve ter adivinhado que não banhei de manhã.

Grito com ele mas não adianta nada, o cara nem sequer pede desculpas e nem olha pra trás pra ver a cagada que fez.

- Volta aqui seu idiota! - Grito alto.

Meu dia tá uma bosta, e já estou desanimada, e triste, o sol está quente então adentro meu apartamento depressa. Vou direto para o chuveiro tomar uma ducha.

Saio do banheiro 40 minutos depois de tirar aquele barro todo de mim, pego um conjunto de lingerie velho e confortável e um vestido florido e me visto, dou um jeito no cabelo, e vou ver o que sobrou do jornal.

- Ah meu Deus me ajude! - Peço baixinho.

Minha visão se embaraça pelas lágrimas não derramadas, já deixando me afetar pelos acontecimentos do dia. Olho para o jornal destruído pelo barro, e só tem um anúncio que está legível "Babá".

Uma babá irresistível ➪ JxdnOnde histórias criam vida. Descubra agora