Capítulo 48

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Fraqueza.

Eram 16:00 da tarde.
Poliana encontrava-se na casa da amiga Kessya, e Otto residia na sala de estar.
O homem pensava demais.
Fitando a parede branca e cinzenta a sua frente, ele procurava respostas as perguntas mais intimas.

Flashback.

Otto preciso que você me prometa uma coisa. —  Responde Tânia, segurando as mãos de Otto.

— O que? — Pergunta assustado.

— Você promete que independente do que acontecer você nunca vai me deixar? —  Pergunta a mulher com os olhos marejados.

Flashback off.

" Por que não consegui responder a Tânia?
Eu tentei dizer algo, mas...
Mas eu não sei.
Por que seu desespero era tão intenso?
Ela parecia querer dizer algo a mais, ou escondia algo "

Questionava-se Otto consigo mesmo.
Queria saber o por que de sua reação. Era tão certo e tão direto quanto a suas decisões...Mas agora se viu sem caminho, sem respostas. Justo Otto, que procurava ter respostas para tudo.

O homem é interrompido de seus pensamentos ao ouvir um barulho vindo do corredor. Ele direciona seu olhar s sua atenção a entrada da sala.
Olhando com curiosidade, Luísa surge, parecia confusa e perdida a procurar algo.

— Luísa? — Chama Otto, conseguindo a atenção da mulher. —  Precisa de alguma coisa?

— S-sim, estou com uma dor horrível de cabeça —  Responde, levando uma de suas mãos a cabeça, onde doía — Preciso de um remédio. —  Diz rapidamente se direcionando a cozinha. Sem olhar diretamente para o homem, seu olhar vagava por tudo...Como se não conseguisse focar em uma coisa só.
Otto percebe o mal estar da mulher e decide interferir.

— Luísa, espera! — Chama, a fazendo parar — Você está bem?

— Sim, eu preciso de um remédio. —  Responde desnorteada. Ao se virar para seguir a cozinha, a mulher sente tudo ao redor girar, sua vista escurece e ela despenca.

Como a velocidade da luz, Otto segura Luísa, antes que ela pudesse cair.

—  Luísa? — A chama um pouco desesperado. Percebendo que a mulher tinha desmaiado, ele a pega no colo e a leva para o sofá.

— Deve ser a falta de alimentação. —  Diz Otto consigo mesmo.

— Posso ajudar? —  Pergunta Sara.

— Pode sim, abra o portão da garagem .

Otto decide levar Luísa ao hospital, estava preocupado com a mulher e queria saber se estava tudo certo com ela. Sabia que se apenas a esperasse acordar, ela não diria o que está acontecendo, além de que é visível que ela não está bem. A perda de peso, é uma das principais.
Ele se dirige a garagem, abre a porta de trás do carro e em seguida volta a sala. Pegando Luísa no colo com toda delicadeza, ele a põe no banco de trás do carro.

Dirigindo rapidamente eles chegam ao hospital. O homem pega Luísa desacordada no colo preocupado, e a leva para dentro do hospital.

— Preciso de atendimento rápido! — Diz Otto ao chegar na recepção com a mulher nos braços. — Ela está desmaiada.

Rapidamente trazem uma maca para Luísa, a levando para o atendimento.
Otto estava indo junto, quando é chamado pela recepcionista.

— Senhor!

— Sim?

— O senhor precisa preencher a ficha da paciente. — Responde a funcionária.

— Ela é tia da minha filha, desmaiou na minha casa, não tenho seus documentos aqui. — Responde.

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