Prólogo

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Jungkook chega em sua casa ouvindo sons de gritos e o cheiro de fumaça.

Do canto da floresta ele consegue ver luzes brilhantes e luzentes se apartar pela vila, avançado cada vez mais. O sol do oeste banha o cenário em alaranjado e carmesim refletido vividamente em seus olhos, lançando vultos extremos que topam para fora das casa em chamas, brandando e se contorcendo de dor enquanto caem na grama coberta de orvalho.

Jovem como era e - mal tinha completado quinze anos - um jungkook aterrorizando , e com a mão segurava a cesta de frutas que tinha pegado pressionando com tanta força até que as pontas de seu dedos ficarem sem cor. Jungkook aspira fundo, esforçando-se para permanecer calmo; Ele estava pronto para isso.

A ideia de que eu deveria procurar minha mãe passa pela minha cabeça, no entanto logo um cavaleiro surge na esquina da casa em chamas, os cascos de seu corcel trovejando pelo solo e vindo imediato em minha direção.

Por um tempo, tudo o que jungkook verá era a espada curva em sua mão esquerda e prontamente iria se por a correr, até analisar a face do provável cavaleiro e repara que é era sua progenitora, Dae

há escuto me chamar:
‒"Jungkook, eles nos encontraram!" ela anuncia enquanto para ao meu lado, ofegante, seus os olhos estavam arregalados e brutos logo eu percebo que sua espada estava coberta de sangue.‒"Vamos, temos que continuar prosseguindo! Venha"

Ela não conseguiu matar todos eles, dizia enquanto ele cavalga atrás de sua mãe em direção à aldeia mais próxima. Haverá mais, já que atear fogo na fazenda apenas os atrasou. Foi pura sorte que você e seu pai não estivera lá quando a seita chegará, ou tudo poderia ter terminado de forma muito diferente.

Eu não estava tão enternecido quanto pensava que estaria. Meus pais me prepararam para essa possibilidade desde muito antes do tempo; E a fazenda era um lar provisório, como a maioria dos lugares em que me residia

Mesmo se não tivessem jungkook não tivesse sido encontrado, ele e sua família teriam se mudado até o final da semana, independentemente.

Me aproximo e sento perto da fogueira naquela noite, o som das chamas crepitando suavemente e as canções dos grilos são a única coisa para preencher o silêncio entre eu e minha mãe. A ausência de meu pai é um tanto preocupante, pois é ele quem a seita está procurando, mas ele saiu para comprar suprimentos de uma aldeia próxima. Esperançosamente, a fumaça da fazenda em chamas irá alertá-lo sobre o ataque.

Tem sido assim desde que o mais novo se lembrará. Eles se estabeleceram em algum lugar afastado, em quaisquer lugar onde conseguiram cultivar e se sustentar, mas depois de um ou dois anos a seita o encontrarám novamente. Este dia não é diferente do anterior.

olho para a mais velha, onde ela se senta em silêncio ao meu lado em frente à pequena fogueira, observando a escuridão da floresta, e eu á pergunto:

‒"Mamãe, não acha que deveríamos procurar o papai?"

A mais velha se vira para ele enquanto seus lábios se abrem para responder, mas quando seu olhar pousa em em si, ela fica muito, muito quieta. Mesmo na luz laranja da fogueira jungkook pode ver a cor sumir de seu rosto, ou talvez apenas pareça assim devido ao quão horrorizada ela parece.

‒"Mamãe?" jungkook a chama ansiosamente. ‒"O que está acontecendo?"

De repente, a vejo se inclinar para frente e segura minhas bochechas com suas duas mãos, os calos em suas palmas são ásperos de encontro com a minha pele enquanto a vejo olha em meus olhos.

O que quer que ela veja a deixa sem fôlego. Ele ouve um nó no fundo de sua garganta, os dedos dela pressionando em suas bochechas com mais força enquanto jungkook agarra seus pulsos. Ele vê uma expressão em seu rosto que nunca virá antes.

Ela está com medo.

"Mamãe, você está me machucando!" Diz a ela, puxando suas mãos de seu rosto, que começam a tremer assim que vejo a mais velha se recosta, com os seus olhos arregalados e cegos enquanto encaram a fogueira.

"Ocorreu", ela segreda. A Coroa ... a Coroa está morta."

‒"Como assim?" ele a fita, sem assimilar. Como a Coroa pode estar morta? O Império não está em guerra com ninguém e, pela última vez que soubera, a Coroa estava em perfeita vigor. "Como você sabe?"

‒"Os olhos da Coroa", murmurou sua progenitora, ainda sem olhar para o mesmo. "Assim como ele anunciou... temos que ir."

Ela de repente se levanta e balança seu braço, a fogueira estala com o gesto.

‒"Espere, mã-"

Porém a mais velha não escuta, tenta agarra-lo pelo braço e puxa-lo para cima.

‒"Temos que ir embora agora mesmo", ela diz enquanto tenta puxa jungkook para que suba em seu corcel.

‒Esqueça o seu pai; Agora que a coroa está morta, eles virão atrás de você por isso que temos que ir."

‒Eu?" o mesmo protesta, tentando soltar seu braço da mão dela, porém estava muito apertado, então jungkook segura seus pés contra o chão e a força a parar.‒"Por que eles viriam atrás de mim? Eu pensei que eles estivessem atrás do papai, eu não entendo- "

Vejo a soltar meu braço e a noto me segurar pelos ombros, sua respiração pesada por entre os dentes cerrados e os olhos arregalados. jungkook vê pânico, desespero, determinação e, acima de tudo, tristeza.

"Seus olhos, Jungkook," ela diz.
"Seus olhos estão amaldiçoados.os."

Escape Royal | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora