[CONCLUÍDA]
Min Yoongi era conhecido por seu exímio talento como maestro regente da prestigiada orquestra sinfônica de Seul. E tudo estaria perfeito em sua vida se não fosse um pequeno detalhe, o fato de ter sido abandonado no altar por aquele que j...
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🎻🩰
Olá gente,
Chegando com mais um capítulo.
🔺️ Conteúdo +18 e palavras de baixo calão. 🔺️
Espero que curtam.
Não deixem de votar e comentar.
Boa leitura! 💜
🎻🩰
Há uma frase popular onde se diz Café para mudar aquilo que posso e vinho para aceitar aquilo que não posso e naquela tarde, enquanto estava numa cafeteria após mais um ensaio findado, Hoseok se lembrou dela ao olhar o copo de café a sua frente, que ainda deixava escapar a fumaça que mostrava o quão fumegante a bebida estava.
Estava sozinho, saiu do ensaio sem se despedir de Seokjin, aproveitando um pequeno momento de distração dele e depois da conversa que teve com Yoongi, dias atrás, não parava de pensar no quão fodida poderia estar a sua vida. Amava Seokjin e isso era inegável, mas não conseguia deixar de pensar em Soobin, o seu dongsaeng que chegou sem avisar, invadindo um espaço que nem ele sabia que estava disponível dentro de si e com isso, não parava de pensar no quanto queria ir além com ele, do quanto queria ultrapassar o raio do limite que ele julgava ser desnecessário e enquanto pensava, sacudia a cabeca com pensamentos incertos em vão e sentia o corpo tremer com a doce, mas arrebatadora lembrança dos beijos que haviam dado.
Pensou que seria uma coisa sem muita importância, que não poderia, talvez, se apaixonar pelo rapaz alto de covinhas inocentes. Apaixonar. Já sentia o descompasso do coração toda vez que recordava dele e sentia os sintomas típicos da paixão fugaz e ligeira. Não imaginou, nem por um segundo sequer, que o passo dado em direção a ele, poderia ser a sua perdição e que instintivamente, poderia se perder mais ainda dentro daquilo que ele ainda nem saberia ou sequer queria mudar.
Então, ao olhar o copo de café, pensou na frase novamente e constatou que estava tomando a bebida errada já que a sua situação não tinha como ser mudada agora ou pelo menos, ele ainda não sabia ou não queria mudá-la e pensou em mudar a bebida, pensou que um vinho, talvez, fosse a melhor opção de bebida, pois, em seu íntimo, ele estava aceitando que não podia mudar a situação no momento.
Depois de um suspiro profundo e uma passada de mão rápida por seu rosto, a qual fez tomar a decisão que tomou, acabou por levantar da mesa a qual estava sentado e pegou o copo de café e sem que bebesse nenhum gole, o descartou na lixeira mais próxima, ajeitou o lenço que envolvia seu pescoço, voltou a vestir o sobretudo pesado, olhou a rua e o céu já salpicado de tons arroxeados e alaranjados denunciando o fim de mais um dia e munido de uma momentânea dose de coragem, caminhou em direção a primeira loja de conveniência que achou e por sorte, encontrou o vinho que ele tanto apreciava, um moscatel, de sabor doce mas intenso, o sabor que ele precisava no momento.
