Esta autora ama tanto esta one-shot que garanto que também amarão. E se não amarem, mudo meu nome. E eu amo muito meu nome.
Era um belo dia de inverno. A neve se encontrava por toda parte, assim como o entusiasmo dos sujeitos pela aproximação do Natal. Tanto para os trouxas como para os bruxos. Embora tenha se passado apenas alguns anos desde o fim da Segunda Guerra Bruxa, a melancolia já havia sido deixada por muitos no mundo pelo mágico. Pelos menos para aqueles que não participavam mais da guerra. Diferente dos Malfoys. Logo há de entender.
Um pouco após ter ser formado em Hogwarts, Draco Malfoy se casou com sua melhor amiga e o amor da sua vida, Astória Greengrass - agora Malfoy. Tendo seu apoio, tornou-se um curandeiro. Já ela, virou professora - a mais jovem leccionadora que o local já obteve - de Transfigurações na Casa de Merlin, uma escola para adultos. Depois leccionou Defesa Contra as Artes das Trevas.
O que foi uma verdadeira ironia levando em consideração o histórico de seu marido e demais parentes. Teve que deixar a carreira após um ano porque recebeu a proposta de ser uma fada madrinha, que equivalia a ser uma assistente social. Por mais que gostasse de leccionar, havia tido seus gêmeos naquela época - fora os dois mais velhos. Então optou por um emprego que tomava menos do seu tempo. E nele continuou desde então.
Caso não seja de seu conhecimento, Astória é uma mulher poderosa, inteligente e extremamente ligada à família. Para ela, não há nada mais importante que seu rebento. Não era de menos que seus filhos, sobrinhos e afilhados a idolatrassem tanto.
Possuía um cabelo castanho e ondulado que batia em seus ombros e uma franja que cobria a testa por completo. Seus olhos também eram castanhos. Graças aos seus treinos quase que diários, possuía um belo corpo - de acordo com os padrões impostos pela sociedade. O seu sorriso era tão doce e cortês que poderia amolecer o coração mais frio. Inclusive, foi o que aconteceu com seu marido nos tempos de escola.
Em seu dia de folga, achou que seria uma excelente ideia visitar o marido na St. Mungus com os filhos e juntos irem almoçar. Então tratou de arrumá-los com o auxílio de seu fiel elfo-doméstico, Sanders. Cada uma das crianças possuía seu empregado particular, mas os quatro estavam de folga. Portanto, teve que se contentar com a ajuda do mordomo.
O que lhe foi muito útil porque a bruxa não tinha prática alguma nesse tipo de atividade. Veja bem, ela quem lia para as crianças dormirem, que certificava se estavam estudando. Mas raramente os banhou ou trocou a frauda. Afinal, tinha quem o fizesse.
Não sei se avisei, mas o casal tinha quatro filhos com menos de dez anos. Ou seja, desordem total. A mãe penteava o cabelo de Scorpius, que já estava vestido. O menino possuía três aninhos. O cabelo era loiro, a pele era pálida e os olhos, azuis acinzentados. Completamente idêntico ao pai. Na realidade, nenhum era parecido com Astória. O mais próximo era o primogênito. Entretanto, ele lembrava mais o pai dela mesmo.
- Já cabou, mamãe? - Perguntou o loirinho
- Já sim, querido.
Astória pôs o pequeno no chão. Um menino, de oito anos, apareceu no quarto, soprando uma corneta que produzia o som de uma hiena escandalosa. Seu cabelo era castanho e liso e tinha olhos verdes. Soprou a corneta, aborrecendo à mãe e ao irmão.
- Dray, você quer parar com isso?
- Por quê? É legal, mamãe!
O menino era Dray, Draco Albert Malfoy. Sendo o primogênito, viu como sua função atormentar a todos que podia. Não houve um dia que ele não deu um peteleco, tampou o nariz enquanto dormia ou dedurou um de seus irmãos. Não era que ele fosse ruim. Apenas era um menino travesso. E bem travesso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meus tesouros
Fanfiction3° Lugar em AstóriaMalfoy Embora Astória e Draco Malfoy possuam uma extensa fortuna, as maiores preciosidades deles são seus amados filho: Draco, Dimitrio, Inquesita e Scorpius. Pelos pequenos, são capazes de tudo. Obs: A maioria dos personagens são...