Baby BTS tunes

Vinte e três

Salário bom, eu volto rápido.

Podemos começar os romances adolescentes? 

POV Namjoon.

Sábado...

Dia perfeito, eu amo sábado!

Estava deitado de boa no sofá, só curtindo meu tão amado sábado, quando vejo Jin correndo de um lado para o outro desesperado.

J_ Cadê os menores pra arrumar essa bagunça aqui?

N_ eles  estão brincando, depois eles arrumam.

J_ Eu vou receber uma visita, não quero que ela pense que vivemos em um chiqueiro.

Nos sábados podemos receber visitas de colegas, desde que a gente avise antes.

Eu já disse que odeio sábado?

N_ Que colega?

J_ A menina da vizinha, vamos fazer um trabalho.

N_ Qual trabalho? O de matemática?

Ele afirmou.

Ah....eu sou da sala dele, pensei que ele faria comigo.

J_ Não vai chamar sua dupla pra  fazer?

N_ Não, eu vou fazer sozinho.

J_ Por que?

Porque eu sou um idiota e quando me chamaram eu recusei pra fazer com você.

N_ Sou muito bom em matemática,  não quero dividir meu 10.

J_ Pois eu sou péssimo, aceito ajuda.

Vai pedir a filha da vizinha.

Hum, também não ajudo não.

Escutei a campainha tocar e ele ficou todo animado.

Me levantei pra ir pro quarto, não vou ficar vendo meu crush flertando com outra.

Fui até o quarto onde os três menores estavam desenhando, Hoseok estava deitado na cama lendo o livro que o doutor Jooheon deu ele.

Me deitei na cama, para me lamentar pela minha primeira desilusão amorosa.

JM_ Hyung, quer desenhar também?

N_ Não, obrigado.

Jimin se aproximou e colocou as mãozinhas em minhas bochechas.

JM_ Tá triste hyung?

N_ Não.

JM_ Tá sim. Vou te dar um beijinho pra ficar feliz.

Ele me dá um beijo na testa e sorri. Fofo demais!

T_ Tae tá com fome. Será que tem lanche?

JK_ Vai lá ver Tae.

Tae saiu do quarto animado, mas voltou cinco minutos depois chorando.

JH_ O que foi?

Hoseok fica doido quando escuta os meninos chorar.

T_ A menina pegou o lanche tudo.

JM_ Ela não sabe dividir?

N_ Vamos lá Tae, vou pegar  algo pra você.

Desci as escadas, sendo seguido pelas três miniaturas.

Jin estava sentado com aquela coisa horrorosa com uma coisa exageradamente colorida na cara, diz ela que é maquiagem.

Não preciso disso, sou bonito demais pra cobrir minha beleza.  Jin só não viu  porque deve ser cego.

N_ Jin, pegou todo  o lanche  que estava na cozinha?

J_coloquei aqui, mas todos podem comer.

N_ Pode pegar  Tae.

T_ A menina tá fazendo cara feia pro Tae.

Não é  que ela tá fazendo, é porque ela é  feia mesmo.

N_ Não seja mal educado com a visita Tae. Pega e vamos lá pra cima para não atrapalhar o trabalho deles.

M_ Mais? Já atrapalhou.

Resolvi ignorar.

Tae pegou  um pouco do lanche, olhando pra garota com um certo medo.

M_ Você não  tá grande pra chupar chupeta?

T_ Tá na minha boca ou na sua?

Eita! É  isso aí Teteco.

J_ Tae! Não fale assim com ela.

M_ tudo bem oppa, ele não teve uma mãe para educar ele.

T_ Tae  tem mãe sim, sua cara de brócolis.

Tae odeia tanto brócolis que ele acha que é a maior ofensa do mundo.

Mas eu não consegui nem sentir raiva dela, porque vi que Jin estava muito triste.

M_ oppa, não vai me defender?

J_ E-Eu acho melhor você ir embora.

M_ Por que?

J_ Porque talvez eu não seja educado o bastante,  já que eu não tenho mãe.

M_ Oppa, você é  diferente.

J_ Não sou não, sou igual a todos aqui. Eles são minha família e não gosto que ofenda eles.

M_ Ele me ofendeu primeiro.

J_ E sabe de uma coisa que eu aprendi que seus pais não te ensinaram?  Ele tem sete anos, se você briga com uma criança de sete anos, o problema está em você.

Por isso é  meu crush, é lindo por fora e por dentro.

Ele fez questão de colocar ela pra fora, mas depois correu pro quarto.

Fui atrás dele e vi que ele estava sozinho, Hoseok já não estava lá.

N_ Desculpa Jin, eu devia ter mantido Tae aqui.

J_ Não, minha família não tem que se esconder das pessoas. Sabe...eu só pensei que ela era legal.

N_ Sinto muito.

J_ É  horrível gostar de alguém que a gente sabe que não vai dar certo.

N_ É....eu sei exatamente como é.

Ele me olhou espantado.

J_ Gosta de alguém Nam?

E  agora?

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Tão fofinhos! As primeiras desilusões a gente nunca esquece.