A porta do hospital se escancara, capturando a atenção de todos para a figura preocupada de uma jovem. Seu nome é Beatriz, e sua angústia é palpável enquanto busca informações sobre sua mãe."Moça, eu preciso de uma informação", ela murmura com os olhos cerrados. "Minha mãe..."
A recepcionista a encara com calma. "Qual o nome dela?"
"Maria Cordeiro da Silva."
"Um momento."
O som angustiante das teclas do computador ecoa na sala. Enquanto isso, um jovem ofegante irrompe pela porta.
"Notícias da mamãe?" ele indaga ansioso.
"A senhora está na sala L-34, segundo andar. Vocês podem entrar", responde a recepcionista.
"Obrigado, obrigado!"
Beatriz e o jovem adentram o hospital, suas passadas ecoando pelo corredor enquanto seguem em direção ao elevador.
"Você veio com quem?", Beatriz pergunta.
"A vizinha me trouxe."
"Aquele elevador parece mais lento que uma tartaruga", ela murmura, nervosa, enquanto estala os dedos freneticamente.
As portas do elevador se abrem, e Beatriz parte apressadamente em busca da sala L-34.
"Beatriz! Aqui!", chama seu irmão.
Eles entram e encontram sua mãe sendo atendida pela enfermeira.
"Oh, você tem visita, Maria", diz a enfermeira.
Derek abraça sua mãe. "A senhora está bem? O que aconteceu?"
"Eu já vou para casa, foi só um mal-estar", responde Maria, forçando um sorriso.
Beatriz suspira aliviada. "Menos mal..."
Alguém bate à porta. É o médico.
"Olá, boa tarde, Maria. Eu estou com os resultados dos seus exames. Quando puderem, venham à minha sala", ele diz, mantendo um olhar sério.
"Ok, doutor", responde Maria.
O médico assente com a cabeça e se retira da sala.
"Bom, vamos nos arrumar", sugere Maria.
Enquanto o médico digita silenciosamente, a tensão na sala é palpável. Batem na porta.
"Entrem", autoriza o médico.
Maria e seus filhos entram, seus rostos transbordando ansiedade e medo do que está por vir.
"Vou ser direto. Eu preferiria não dar essa notícia a ninguém, mas infelizmente...", começa o médico.
Beatriz aperta o ombro de sua mãe, cujo semblante já está pesaroso.
"Sua autópsia constatou um tumor", o médico diz, preenchendo a sala com um silêncio doloroso e palpitante.
"Não, não pode ser...", murmura Beatriz, quebrando o silêncio.
"Me diz que não é maligno", implora Maria.
O médico suspira. "Infelizmente, sim, é maligno."
"Oh, meu Deus!", exclama Derek, abraçando sua mãe.
"E o que podemos fazer? Quimioterapia?", pergunta Beatriz.
"Está no início. Se começarmos o tratamento agora, as chances de vencer são enormes", responde o médico.
Beatriz se levanta. "Enormes quantos?"
"Não posso dar um número específico, mas começar o tratamento o mais rápido possível é o melhor", responde o médico.
"O que temos que fazer, doutor?", pergunta Maria.
"Vocês podem preencher as papeladas aqui na clínica", sugere o médico.
"Mas o tratamento tem um custo?", questiona Maria, apreensiva.
"Sim, mas o SUS é uma alternativa, embora haja uma fila de espera", responde o médico.
"Eu não tenho dinhe... ", começa Maria, mas é interrompida por Beatriz.
"Faremos aqui na clínica", declara Beatriz, determinada. "Mãe, a gente tem que tratar o mais rápido possível. Eu dou um jeito."
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Meu Sugar Daddy
Romance+18 Após sua mãe ser diagnósticada com câncer, Beatriz se ve sem saída e contrai muitas dívidas e com isso ela entra em uma boate como dançarina de pole dance, sua amiga indica um site onde ela conhece Lorenzo seu futuro sugar daddy. A sósia do dono...