Capitulo 1 - Guinevere, princesa de Atilania

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Oi meus amores, trago a vocês um novo projeto medieval. Dessa vez será uma shortfic, então será curtinha e provavelmente terá em torno de 5/6 capítulos, mas talvez até eu faço um bônus no final.

A história será narrada em terceira pessoa, para melhor entendimento.

Os personagens principais estão apresentados no capítulo "elenco", então boa leitura <3

Guinevere viveu seus dezoito anos de vida com alegria, sendo a penúltima e primeira filha a nascer depois de seis irmãos homens, o rei com certeza se surpreendeu e não esperava uma menina

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Guinevere viveu seus dezoito anos de vida com alegria, sendo a penúltima e primeira filha a nascer depois de seis irmãos homens, o rei com certeza se surpreendeu e não esperava uma menina.

Ela nunca teve de lidar com nenhuma responsabilidade real que seus pais sempre atribuíam aos seus irmãos. Ela até poderia considerar o encargo de cuidar de sua irmã Aurora, dois anos mais nova que ela uma responsabilidade, mas ela agia como se fosse mais um prazer pessoal.

O reino de Atilania era comandado por seu pai Eric e pelo mais velho de seus irmãos, ela diria que o lugar estava em boas mãos. Enquanto seu pai cuidava da parte política, o irmão cuidava dos militares e sua cunhada do povo. Tudo funcionava em perfeita harmonia.

A grande maioria de seus irmãos já estavam casados, mais por pressão de seus pais do que por pura e espontânea vontade. Eles diziam que se seus meninos não encontrassem uma companheira decente antes dos vinte anos, considerando as tantas opções que tinham, estavam fadados ao celibato.

Guinevere sempre foi a exceção à regra, já que com dezesseis anos seus irmãos já estavam à procura de uma esposa e seus pais nem se davam o trabalho de falar com ela sobre isto pois ela nunca foi, provavelmente nunca será, uma prioridade. O que, na opinião de Guinevere, não era obrigatoriamente algo ruim.

Sua irmã Aurora era um caso à parte, ela era uma garota solteira que era considerada "importante" para se estar casada. Não apenas para seu pai, mas também para provavelmente o reino inteiro, uma garota solteira ao auge de seus dezesseis anos era vergonhoso.

- O dia está lindo hoje, não acha?

Guinevere comentou com um sorriso.

- Hoje virá alguém me visitar. - Aurora contou.

As irmãs estavam passeando pelo jardim do castelo, o lugar favorito da mais nova.

- Alguém interessante? - Guinevere perguntou.

- Duvido muito. - Ela revirou os olhos. - Um príncipe de um reino mais distante, mamãe quer que eu ao menos lhe desse uma chance. - Ela suspirou e encarou Guinevere. - E que você ao menos lhe desse uma chance.

A mais velha sorriu e desviou o olhar com uma cara de desentendida, colocando as mãos atrás de suas costas, onde batia seu belíssimo cabelo ruivo.

- Não faço ideia do que ela quis dizer.

- Guinevere - Aurora chamou a atenção da irmã - É adorável você se livrar dos pretendentes por mim, mas saiba que você é extremamente óbvia.

- Ao menos eu tento. - Guinevere deu de ombros em sua defesa.

- Certo, certo. Não quero que pare, prefiro morte antes de casamento. Mas seja discreta, sim? - Ela sorriu - De qualquer forma, vamos nos trocar e então nos encontramos na entrada do castelo. Creio que ele chegará logo.

- Sem desafios difíceis? - Perguntou a mais velha sorrindo de leve.

- Não, sem desafios impossíveis. - Aurora corrigiu a irmã e se virou para voltar para dentro do castelo.

Se comparassem as duas caçulas da família real era difícil perceber que eram parentes, mas Aurora, puxando mais a mãe, tinha a pele mais bronzeada, os cabelos negros formavam ondas que pousavam em seus ombros, Guinevere tinha pele mais clara provavelmente por passar menos tempo do lado de fora do que a irmã, os cabelos ruivos pareciam estar sempre bagunçados então ela sempre mantinha a coroa quando em público para assim tentar disfarçar.

O que Guinevere gostava mais em sua aparência eram seus olhos, a cor das orbes era de um verde penetrante que a fazia se sentir quase hipnotizada ao se olhar no espelho.

[...]

Pouco depois de sua irmã desaparecer pelas portas da residência real, Guinevere adentrou o local com um suspiro, subiu até seus aposentos onde ao se trocar pensava nas palavras da irmã e na bronca que receberia da mãe se ela percebesse suas táticas.
Brincar com os pretendentes de sua irmã como se fossem fantoches era sua diversão pessoal, Guinevere sempre procurava desafios para testá-los e provar que, de alguma forma, nenhum deles era bom o suficiente para ter a mão de sua irmã.

Encontrar coisas que ela não havia escondido, provar habilidades que nenhum ser humano seria capaz de ter, a lista de provas que ela designava aos rapazes que se julgavam dignos da caçula se estendia por quilômetros.

- Nada de tarefas impossíveis, em? - Ela suspirava profundamente ao saber que teria de pensar em algo novo para manter sua irmã intocável.

Ao se vestir com uma roupa mais apresentável e colocar a coroa para esconder as madeixas desarrumadas naturalmente, ela se encarou no espelho.

- Pretendente número 42. Aqui vamos nós.

 Aqui vamos nós

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