I will always be with you (Pausada)

Capítulo 15

Harry Pov

Eu estava surtando.

Estava confuso

Surtando.

Muito.

Era a primeira vez que sentia algo assim. Algo tão confuso e indeciso!

Já tinha passado 1 semana desde que aqueles homens de Riddle nos tinham seguido e atacado.

Estava tudo um pouco mais calmo, felizmente.

Menos eu! Eu não estava calmo! Não conseguia estar.

E isto sempre acontecia quando estava com Draco ou pensando nele... É complicado

Mas acho que estou começando a gostar dele, mas não tenho a certeza.

Nem que seja recíproco.

Será que é? Às vezes parece que é. Como se houvessem sinais...mas não quero ser precipitado e me iludir.

Ele só está me ajudando.

Nossa relação é completamente profissional.

Certo?

Não sei.

O que sei agora é que tenho fome. Levantei-me da cama e fui na cozinha buscar uma maçã. Draco não estava em casa.

Tinha ido fazer algo que não lembrava agora. Deixara apenas uns homens lá fora. Ele nunca me deixava sozinho.

Estava tudo silencioso e não muito luminoso por o sol estar se pondo e eu não acender as luzes. Acendi apenas a da cozinha para ver melhor onde estavam as maçãs.

Mas assim que saí da cozinha andando calmamente ouvi um barulho de tiro e gritos lá fora o que me assustou de imediato. Principalmente quando a luz se apagou dando a perceber que faltou a energia.

Fudeu.

Ouvi a porta abrir e voltei para a cozinha me escondendo atrás da porta. Não era o melhor esconderijo mas teria que servir agora com pouco tempo.

Não fiz barulho e quase suspendi a respiração ouvindo passos se aproximando.

Me concentrei e notei que era apenas uma pessoa. Pelo menos isso! É mais fácil de lidar.

Fiquei atento aos passos e quando vi uma silhueta entrar na cozinha.

Então por impulso, soquei a pessoa na cara com toda a força que consegui encontrar no momento.

Soltei a respiração que estava prendendo e vi a pessoa dar um passo para o lado, colocar a mão no rosto gemendo de dor.

- Aí... Harry!- arregalei os olhos reconhecendo Draco pela voz e o olhando quando ele se aproximou da janela.- Sou só eu.

Merda.

- Porra, me desculpa.- peço rapidamente indo até ele.

Toco seu rosto vendo uma ferida em seu lábio.

- Merda...me perdoa. Não sabia que era você!- justifico.

- Tudo bem, não se preocupa, eu estou bem.- ele garante colocando a sua mão sobre a minha me olhando

Oh porra.

Perto demais.

Ele me olhava nos olhos. O que estava me deixando nervoso. Muito nervoso.

- Então...- digo quebrando o silêncio tirando minha mão. E nesse momento é como se voltássemos à realidade.- Que barulho de tiro foi aquele? E os gritos? E porque a luz foi abaixo?