O começo!

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Um pacífico dia começava, e minha rotina também. Mas bem, deixa eu me apresentar antes: meu nome é Claire, tenho 30 anos e amo cerveja (parte essencial); moro sozinha, e como saio muito, não tenho bicho de estimação. Possuo 1,70 de altura e cabelos curtos morenos; treino todos os dias e sempre pontual. Uma breve descrição pois não tenho tempo para isso.

Decido tomar um banho, depois me arrumei e desci para a padaria que fica embaixo do meu apartamento, chegando exatamente às 8h em ponto:

- Bom dia, Senhora Johnson! O mesmo de sempre, por favor.

- Já estavam prontos, senhorita Claire. - e me entregou um belo prato com 3 waffles e a maravilhosa calda de melaço, junto ao café amargo como a vida. Agradeço e vou me sentar.

Enquanto degusto a divindade de sabores que se convertem em energia, a programação da TV que usualmente passa o programa de culinária, transmite um importante plantão:

- ATENÇÃO, REGIÃO CENTRAL DA CALIFÓRNIA FOI INVADIDA POR ALIENÍGENAS. - informou a repórter. - SUA APARÊNCIA SÃO FUSÕES DE ROBÓTICA PELO CORPO - mostrando ao longe, percebi que trocavam suas mãos, braços e até pernas por metal e cabos. - CHEGANDO A QUASE 2 METROS CADA, CIENTISTAS DO GOVERNO CHEGAM A SUA PRESENÇA.

Logo aumentaram o volume e os outros clientes concentraram seus olhos para a tela.

- FONTES DIZEM QUE NÃO IDENTIFICARAM A LINGUAGEM DITA, E ESTÃO TENTANDO SE COMUNICAR COM IMAGENS PARA DESCOBRIR A RAZÃO DE VIREM PARA A TERRA.

A câmera aumentou seu zoom, e mostrou cinco homens da base de CA com um tablet na mão e aparelhos eletrônicos - gravadores, fones de ouvido e microfones. Enquanto deslizavam a procura de um meio para trocar informações, os 3 aliens presentes se fundiram e viraram um só, chegando a 3 metros de altura; um facão surgiu no lugar do braço, e os pobres e meros humanos que ali estavam foram estilhaçados em frações de segundo.

- MINHA NOSSA! - Ouvia tanto pelo áudio da televisão quanto pela padaria.

Perplexos com tal façanha dos invasores, um grito ecoou pela rua ao lado:

- O céu, olhem para lá! - o vendedor de cachorro quente apontava.

Corri pela janela, e todos suspiravam de surpresa:

- ELES ESTÃO VINDO! - Gritou a moça ao meu lado. E mais invasores estavam caindo, mas apenas em um ponto.

Voltei minha atenção para o plantão e entendi o porquê: continuavam se fundindo e crescendo. Sua altura ultrapassa os prédios, e sua força era inimaginável.

Após a última criatura incrementar o gigante, o grito do inimigo ecoou pelas ruas e quebrava vidros- e até mesmo o da singela janela onde estávamos observando.

Com sua mão cibernética, semelhante a turbinas e baterias conectadas, pegou carros que estavam perto e se tornaram brinquedos - arremessou-os em estruturas de loja e moradia ao seu redor. Fogos, explosões e caos tornaram-se parte do cenário de tragédia, e gritos de socorro e ajuda eram engolidos pelos urros do colossal.

- SENHORES, VÃO PARA UM LUGAR SEGURO. SE PROTEJAM CASO ACONTEÇA ALGUM TERREMOTO. -Tentei gritar para todos, e fui em direção de Johnson - Por favor, fique em meu apartamento. Pode não parecer, mas é o lugar mais seguro para a senhora -  ela concordou com medo em seus olhos.

Sai de imediato e fui para minha moto, em direção aonde estava ele.

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⏰ Última atualização: Nov 30, 2021 ⏰

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