creepypasta do ambuplay

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Digamos que você esteja sozinho na sua casa, seus pais estão de férias, seu cachorro estava latindo havia um bom tempo e a sua irmã estava na casa do namorado.
Você e sua irmã dividem uma única chave, ela só iria chegar no outro dia, e você ia ter que acordar para abrir a porta para ela quando ela te ligasse. Você odiava aquilo, mas ela era mais velha e a você sempre foi ensinado o respeito a quem tem mais idade. Agora são três horas da manhã, você está com seus fones assistindo a alguma coisa, quando o seu telefone toca. É uma mensagem. Você pega seu celular, presente de sua avó a alguns meses, no seu aniversário. Você lê algo que te deixa um pouco perturbado. Uma mensagem de um número desconhecido que dizia:
'O latido está me incomodando.'
Você não entende muito bem a mensagem, mas como que em um reflexo vai ver o seu cachorro, que ainda estava latindo loucamente. Você volta para o seu quarto, e seu cachorro para de latir. Você percebe a luz do celular ligada, e ao checar, vê outra mensagem:
'Resolvi o problema com o cachorro Dave, e vá botar um casaco, está frio aqui fora.'
Imediatamente você levanta de sua cadeira e corre até metade do corredor que leva até a sala, quando o seu celular toca mais uma vez. A mensagem agora dizia.
'Não precisa mais abrir a porta para a sua maninha Dave. Tudo que precisava ser aberto eu abri para ela.'
Você segue em direção a sala, e o que você vê é pior do que qualquer cena de qualquer filme.
Seu cachorro. O seu cachorro estava sobre a mesa, com as patas arrancadas, sua cabeça em um prato pequeno e seu corpo em uma grande bandeja. Duas de suas patas estavam ao lado do prato menor, como talheres. As outras duas estavam enfiadas nos globos oculares do animal. Porém a visão do seu cachorro não chega perto do pavor que você sentiu quando percebeu que não havia apenas o corpo esquartejado dele na mesa. Sentada na cadeira, estava a sua irmã. Um profundo corte se mostrava em seu pescoço, com sangue seco em volta. Um sorriso forçado em seu rosto, com um corte que ia de orelha a orelha. E no colar que ela costumava usar, não está a letra R, que era a inicial do seu nome. No colar dela estava uma chave. A sua chave. A chave que estava até alguns segundos atrás dentro de seu quarto. Seu celular toca, e de forma automática você lê a mensagem, a última mensagem que você leu na vida:
'Eu disse para botar um casaco Dave... e disse isso por que você está indo para um lugar muito, mas muito frio.'

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