Diana Prince

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POV Diana







Suspiro encarando o apartamento completamente arrumado, nunca faxinei uma casa tão bem assim, tudo para receber o meu amor de volta. Sn e eu somos casadas há mais três anos e seu trabalho é o pivô do nosso distanciamento. Trabalhar como agente de FBI não é fácil e também exige muito do seu tempo, mas ela consegue consolidar tudo para que consiga me dar a atenção que preciso. A maioria das suas missões é fora da cidade, mas dessa vez ela veio para ficar por um tempo indeterminado já que pediu férias. Moramos em Washington desde que ela entrou completamente para o departamento, faz dois meses que não nos vemos e eu estou morrendo de saudades.




- Eu vou trazer sua mãe e você fica quietinho aqui, okay? - aponto o dedo para Dayla, nossa Norfolk terrier ainda filhote - Mamãe já volta.






Me arrumo completamente após um banho rápido, tranco a casa e saio apressada para não me atrasar, ela desembarca daqui trinta minutos. Entro no carro e traço meu caminho para o aeroporto, agradecendo aos céus por não ter muito trânsito, tenho uma ímã estranho para atrair coisas que podem me atrasar.
Após longos vinte e cinco minutos dirigindo rápido, estaciono e tranco tudo, saindo dali rapidamente para chegar até o meu bebê, que de bebê não tem nada. Particularmente falando, Sn é uma depravada de mão cheia e ela não sabe, mas eu acho super sexy seu jeito sério quando quer intimidar, mas enfim. Caminho entre as pessoas cheias de malas e vejo ao longe uma certa pessoinha carregando sua mala, meio perdida parecendo procurar alguém em meio as pessoas.







- Me procurando? - pergunto ao chegar perto, seus olhos caem sobre mim e eu os vejo brilhar.

- Por Zeus! - murmura, seu brilho no olhar sempre é o mesmo quando me vê, transmite amor, devoção e carinho - Que saudade!






Me puxa para um abraço apertado e eu retribuo na mesma intensidade, senti tanto sua falta. Suas mãos fortes me agarram com vontade, seu corpo quente me conforta e trás uma segurança enorme, e mesmo ainda abraçadas, afasto meu rosto e tomo seus lábios nos meus. Não era um simples beijo, era o beijo que quem olhasse veria o quanto a gente se ama e que nada pode nos abalar.




- Você é linda demais e eu te amo assim ó! - diz ao se separar de mim, sorrio feito idiota quando ela abre os braços - Tantão assim!

- Eu também te amo sua boba. - seguro seu rosto e beijo seus lábios mais uma vez - Podemos ir? Dayla está morrendo de saudades.






Sn concorda puxando sua mala após entrelaçar nossos dedos, caminhamos tranquilas para fora até chegar no carro. O caminho para casa fora calmo e divertido pelas conversas, ela me contou tudo que aconteceu durante esses dois meses e eu quase bati o carro quando por ventura, ela achou coisa boba ter ganhado uma cicatriz no quadril após uma facada em uma das missões. Isso rendeu uma bela briga, com ela se defendendo e eu brava por ela não ter me contado isso quando aconteceu.





- Meu amor? Olha quem chegou. - aviso ao abrir a porta do apartamento, Dayla corre em nossa direção e pula na mãe.

- Que saudade da minha bolinha! - abraça a pequena e enche de beijos, Dayla estava além de agitada, também dava alguns gritinhos de felicidades.

- Ela sentiu muito sua falta. - conto indo até a geladeira, enchendo um copo de água - Não só ela porque eu estava só a tristeza.

- Vem cá. - me chama com a mão enquanto ainda segura Dayla, me aproximo deixando o copo de lado e sou abraçada com carinho - Amo vocês.





Deito minha cabeça em seu ombro, sentindo o cheirinho do seu pescoço de perto, tão cheirosa. O restinho da tarde foi repleto de carinhos trocados, assistimos filme com Dayla entre nós e dormimos um pouco agarradinhas.
Quando a noite chegou, minha pequena foi tomar banho e Dayla decidiu que era hora de ficar lá com ela, sentadinha perto da porta, com certeza com medo da mãe sumir do nada para outra missão, eu a entendo.
Me sento à mesa mexendo um pouco no celular, respondendo algumas pessoas e alguns e-mails dos meus alunos, sim, sou enfermeira-chefe e dou aulas em uma universidade, também ajudo nos estágios e ainda acho tempo para trabalhar no hospital.







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