Em um lugar tampouco distante, uma garotinha de cabelos azuis caminhava sobre musgos e sujeira entre as ruas de uma cidade escura. A garota estava assustada, o clima estava sombrio e o local demasiado deserto. Ela abraçava seu macaquinho de pelúcia tão forte quanto uma mãe abraçava sua filha em outro lugar mais adiante. Continuou a caminhar quando ouviu passos atrás de si. Acelerou a velocidade e ouviu o mesmo som vindo em sua direção. Começou a correr e, com os olhos lacrimejando, olhou para trás. Não havia ninguém. De repente sentiu um baque e rapidamente caiu naquele local úmido e sujo. Olhou para cima e viu o que mais temia.
??? - Powwdeerr. - Chamou com espuma na boca e cheirando mal.
Powder: Fi-fique longe d-de mim. - Gaguejou enquanto rastejava para trás tentando manter a calma.
??? - Pooowderrr. - Se aproximou quase colando os rostos e dando um sorriso de canto.
Powder: MENDIGOOOOOOO. - Finalmente, gritou.
Vi: Powder? - Ficou confusa ao ver a menina gritando daquele jeito, logo percebeu que ela havia tido o mesmo pesadelo pela milésima vez. - Powder tá tudo bem, não tem nenhum mendigo aqui. Caramba ein, você tem um problema sério de desumildade. - Afirmou, rindo um pouco.
Powder: Não tem graça! Foi assustador. - Respondeu secando os olhos.Vi: Vem boba, hoje tem o festival de inauguração da ponte na cidade. - Se levantou fazendo um gesto com a mão para chamá-la.
[No interior do bar]
Mylo: Mina lebisca é muita falta de rola, falo mesmo. - Disse com os olhos fechados e nariz empinado.
Vi: Quantas rolas você levou pra ser hétero então? - Debochou enquanto o garoto se ofendia.
Powder riu da piada e todos voltaram os olhos para ela.
Mylo, Vi e Claggor: POWDER???!!! - Perguntaram perplexos enquanto arregalavam os olhos.
Powder: Que foi gente? O Chefinho me explicou as piadas de vocês. - Cruzou os braços.
Vi: Ah se eu pego esse muleke na porrada. - Franziu os olhos. - Se ele me bater de volta é homofobia, se liga ein. - Fez a sombrancelha da Mc Mirella.
Mylo: Vou é sair daqui, vai que a doença gay é contagiosa. - Se levantou saindo do bar.
Logo em seguida todos saíram para o acompanhar, afinal o festival começaria daqui a alguns instantes. A música estava bastante alta e muitas crianças estavam fazendo dancinhas e se divertindo bastante.Ela veio quente, e hoje eu tô fervendo
Que ela veio quente, hoje eu tô fervendo
Quer desafiar? Num tô entendendo
Mexeu com o R7, vai voltar com a xota ardendo (vai)
Que o Helipa, é, baile de favela
Que a Marcone, é, baile de favela
Que a São Rafael, é, baile de favela
E os menor preparado pra foder com a xota dela (vai)
Eliza Maria, é, baile de favela
Invasão, é, baile de favela
E as casinha, é, baile de favela
E os menor preparado pra foder com a xeca dela (vai)Mylo: Isso sim é música de qualidade menó. - Colocou uma juliete nos olhos, um óculos bastante popular na cidade de Zaun.
Claggor: Então esse é o tal hétero top que tanto falavam? - Debochou, pela primeira vez, do amigo.
[Em um lugar um pouco distante]
Cait: CORREEEE CARALHOOO - Gritava para o amigo que não conseguia a acompanhar.
Jayce: VOCÊ TÁ FALANDO IGUAL FAVELADAAAA. - Arfou logo depois.
Cait: VAI SE FUDERRR. - Berrou, por fim.
Depois de muita correria, os dois finalmente pararam para descansar e respirar.
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Enemies to Lovers - Vi & Cupcake
RomanceA história fictícia do gênero comédia se passa na época em que os personagens ainda eram crianças. Existem muitas referências ao Brasil dentro da cidade de Zaun como músicas, visuais e cultura. Não é uma fanfic unicamente para desenvolver apenas o c...