Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O que eu tô fazendo? Tô me preparando para minha morte? Por que eu ainda faço isso? Esse pesadelo não vai ter fim?
É a minha vigésima quinta expedição, e a quinquagésima sétima da tropa de exploração. Nossa missão é levar um novato chamado Eren para o distrito de Shiganshina, para que ele chegue até o porão de sua antiga casa e descubra o segredo que seu pai escondeu durante anos. Só isso que me informaram já que eu sou uma mera soldada com sorte. Sim, sorte. Porque eu já deveria estar morta a muito tempo, mas todas as vezes que um titã vinha em minha direção meu capitão me salvava.
Meu capitão é o Levi ackerman, o soldado mais forte da humanidade. Ele é incrível, fico impressionada todas as vezes que eu vejo ele em ação, suas habilidades, sua rapidez, sua força, é com certeza algo a se admirar. Admirar de longe, claro, porquê eu não seria boba de trocar uma palavra sequer com ele.
Nós falamos uma vez, uma única vez; e tudo que ele me disse foi:
— Você é boa..
Matei vinte e cinco titãs naquele dia, sim, vinte e cinco titãs; meu recorde depois de muitos anos nessa porcaria. Me arrependo do dia em que pus meus pés aqui, mas sempre que mato um daqueles monstros me sinto viva e assim que eu vejo ele matando aquelas coisas, eu me sinto mais viva ainda.
— Cadete?
Meu corpo todo se arrepia quando ouço a voz dele soando pela sala, e paro imediatamente de afivelar o meu cinto para olhar em direção a porta,tendo a certeza de que aquele soado era mesmo dele.
— Sim, capitão. — respondo, e vejo ele fechando a porta lentamente com suas costas.
— Queria conversar com você antes de partirmos para essa expedição. — Aqueles olhos cansados me encaravam com astúcia, esperando alguma reação minha.
— É algo sério? — o mais velho concorda.
— Não quero que você participe. — franzo o cenho, confusa por essa atitude repentina — Não acho que estar qualificada para isso.
— Não estou qualificada? — repito sua frase, completamente incrédula. — O senhor me desculpe,mas eu sou uma das melhores cadetes da sua equipe. — ele bufa em resposta.
— Tem pessoas melhores que você lá, a única coisa que sua presença pode oferecer é um atrapalhamento na missão.
Aperto meus punhos com força e contraio meu maxilar na expectativa de diminuir minha raiva,mas ela só aumenta. Por que ele está me dizendo isso?
— Bom, isso é tudo. Pode retirar seu equipamento — Se vira para abrir a porta,mas eu sou mais rápida e o impeço fechando-a com força.
— Você não vai sair daqui antes de me dizer o porquê disso. — digo, com o ódio implantado em cada letra
