Que Afrodite, é mais bela
Como posso esquecer dela?
Desde crianças juntas estudamos
Hoje, meu coração está aos prantos
Lágrimas pelo meu rosto escorrem
E minhas alegrias morrem
Ela está em outros braços
Ele, melhor que eu divide compassos
Ela me enxerga como uma amizade
Maldita seja esta heteronormatividade
Meus olhos expelem cachoeira
Facínora sensação traiçoeira
Meu bem maior era ser amada
Porém me encontro como uma desgraçada
Desumana a dor em meu peito
Jamais irei me perdoar por este feito
De me apaixonar pelo fruto proibido
Do Éden, o não concebido
Faria tudo para ser um homem
Sinto o calor em meu abdômen
Por esta relação sinto repúdio
Preciso encontrar um subterfúgio
Para esquecer da mais bela flor
Do jardim do meu amor
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Para aqueles quebrados pela vida
PoetryOi! Meu nome é Beatriz e sofro de depressão e transtorno de personalidade borderline, uso da poesia como forma de escapismo, aqui você lê alguns poemas meus que escrevi enquanto estava em crise.