a volta do inferno gelado

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////kirishima on////

estava tudo um tremendo tédio depois que paramos de ser caçadores de recompensas na juventude, admito que ser o tal " líder dos dragões" não me dá mais tanta adrenalina como eu tinha de fugir dos guardas...ou de roubar coisas, agora é só eu passar na rua que eu ganho vários cumprimentos de vários fãs ômegas, claro que suki não gosta muito disso, mas tento fazer o máximo para que eu não acabe dormindo no chão como ele sempre ameaça fazer comigo, o tal de midoriya não deixou de alguma maneira servir a corte, afinal como líder eu tenho a obrigação de ter vários compromissos, e midoriya me lembra de cada um deles todo o santo dia, sem dizer que ele cuida dos nossos pestinhas irritados, atualmente  temos cinco filhotes híbridos, Reyji minha pequena alfa que está a caminho dos quinze anos, Haru  o ômega com doze anos, Hatsumi alfa de dez anos, e os gêmeos betas yuno e yuna de poucos meses.

O dia tinha amanhecido chuvoso e frio, um dia perfeito para poder alguém atacar o nosso território, me levanto da cama no maior cuidado para não acabar acordando ninguém em casa, principalmente suki, me visto com as minhas roupas formais mesmo sabendo que iriam molhar, saio de casa já me deparando com a chuva parando, mas uma certa neblina cobrindo o território me impedindo de ver qualquer coisa

-kirishima!- gritou alguém chamando meu nome -aqui em cima- gritou novamente a voz, olho para cima e vejo tamaki planando logo acima da minha cabana, levanto voo para atender o chamado dele 

-o que houve? alguma emergência?- pergunto preocupado, afinal maioria das vezes que tamaki me chamava era para me alertar de alguma emergência, ele apenas me entrega um papel cheio de escritas 

-uma carta do território do outro continente, eles precisam de ajudas por que... acharam um maníaco que ataca o território deles todas as noites- explicou ele enquanto eu analisava o papel

-território pequeno?- perguntei, ele apenas assentiu, começo a ler a carta

"caro senhor kirishima eijirou, precisamos que você e seu ômega venham nos ajudar com um pequeno problema de invasão territorial, um humano que segundo nossos iguais, alfa de sexo masculino invade nosso território todas as noites e rouba nossa comida e alguns pertences a mais, mesmo com os nossos sentinelas a noite, jamais conseguimos identificar ou capturar ele, espero que no retorne imediatamente ou talvez se alinhe a nós para nos ajudar, agradeço a atenção"

-hm...sem assinatura?- perguntei suspeitando 

-estranho né? sugiro você não ir, afinal aquele continente tem um clima muito bipolar também, e tem certeza de que não deve ser uma cilada?- perguntou ele tirando de uma vez o papel de minhas mãos, eu apenas dei de ombros duvidando de mim mesmo 

-é ver...para crer, afinal e se eles estiverem passando mesmo por uma crise feita por um....piscopata ou sei lá o que mais, está decidido, eu vou lá, levo o suki comigo, e o midoriya fica cuidando de tudo por aqui, fim de papo- disse eu descendo voo ao ver a névoa a névoa  diminuir deixando o território visível para a gente, volto para dentro de casa para poder avisar o suki da notícia de viagem

/////depois da explicação/////

-A GENTE VAI OQUE?- gritou ele comigo

-calma suki...você vai- paro bem na hora de falar ao ouvir o choro do gêmeos no outro quarto -acordar os pequenos...- termino a frase seguindo katsuki dando seus passos furiosos até o quarto dos dois pequenos -só tô dizendo que esse pessoal é de um território pequeno e desprotegido, eles precisam de ajuda- explico pra ele tentando não enfurece-lo mais ainda

-eijirou kirishima- rosnou ele olhando em minha direção com os dois bebês no colo, eu fiquei quieto, mas meus pensamentos gritavam repetidas vezes a mesma palavra "fudeu" -você prometeu em pleno altar e eu cito "prometo não entrar em aventuras arriscadas pelo bem de nossa família" -

-mas não é nem um pouco arriscado, é só prender um maníaco, come festeja lá um pouco, você areja a cabeça um pouco das crianças e voltamos pra casa, viu só? simples- expliquei me preparando pra um tapão dos grandes, mas ele apenas suspirou e deixou os bebês de volta onde estavam

-tá bom....eu vou, mas se acontecer alguma coisa perigosa eu juro que arranco fora o que te faz ser alfa- ameaçou ele saindo do quarto como se nada tivesse acontecido, suspiro aliviado e saio do quarto também indo arrumar as minhas coisas para a viagem, com o "bom humor" que suki está, vai ser uma looonga viajem

////corta de tempo////

////kirishima off////

////katsuki on////

já prontos e com tudo preparado, estávamos nos despedindo da viagem já que não saberíamos se iríamos voltar cedo ou tarde ou talvez nunca, fiquei me despedindo das crianças por um bom tempo, enquanto deku de merda pedia desesperadamente para a gente não ir nessa viagem, de que provavelmente seja uma armadilha, ignorei o que ele falava e mesmo assim fui em meio da floresta densa junto de kiri,o começo da viagem durante o dia foi quieta e silênciosa por conta da pequena discussão que tivemos antes de vir para o meio do nada na mata, mas acho que eiji tinha razão e se esse povo precisar mesmo de ajuda imediata? claro, foda-se eles, mas pelos boatos que andam vindo, não tenho dúvida que shouto pode ter sobrevivido a aquele incidente do castelo

/////corta de tempo////

estava anoitecendo, e eu e kirishima não conseguia-mos nos comunicar adequadamente, bom até a noite cair, kirishima acendeu uma fogueira para nos esquentarmos, kirishima me encarava todo o momento com um olhar necessitado de atenção misturado com preocupação, eu tentava ignorar aquele par de olhos vermelhos que brilham em meio a noite escura, ele se aproximou de mim quando viu que eu baixei a minha guarda e apenas me encarou com um pequeno sorriso de tubarão idiota, ele era muito idiota, esse dragão é idiota, mas é o meu idiota, ele chegou perto a ponto de nossos quase se tocarem, quando eu estava preparado para ele me beijar...ele parou e deu uma pequena risada debochada

-a katsuki... tão bobinho...sabia que não iria ficar irritado comigo por muito tempo- disse ele soltando mais uma risadinha, rolei os olhos e dei uma pequena rosnada fazendo ele parar de rir na hora, puxei o rosto dele para perto e mordi com força a marca que eu tinha feito nele a muito tempo, ele ficou vermelhinho que nem um tomate que não dava pra diferenciar o cabelo do rosto dele, soltei o ombro dele mantendo o foco para não rir da cara avermelhada dele, entendendo o recado o vermelho do rosto dele logo some, e seu rosto de torna com uma expressão mais possessiva, ele me ajeita contra a árvore e fazemos tudo naquela noite, mas nossos corpos estavam quentes demais para dormir, então decidimos nós deixar levar pelo prazer para relaxar um pouco naquela noite.

//Próximo ep em breve//

kiribaku omegaverse parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora