A Mikaelson(Livro2)

Klaus fez o que??

— sabe eu sinto que preciso transar, mas quase fui estuprada a algumas semanas e isso tá mexendo comigo o que acha que eu faço?- digo olhando para o homem amarrado na cadeira a minha frente

Ele diz alguma coisa mas não entendo me levanto e tiro a fita da boca dele

— não sou psicólogo- diz tremendo de medo

— ham, Que pena, bom voltando eu meio que disse para o cara que eu amo que a gente não tem nada mas toda vez que eu o vejo eu quero transar com ele até o quinto orgasmo, porém lembro do estupro e começo a me sentir fraca

— eu..eu

— não acabei, sabe até tentei transar com outros mas, sempre dou uma desculpa e vou embora, tenho um certo medo de transar com Klaus, sabe e se eu não for boa o suficiente e eu eu começar a chorar?

— acho que deveria falar isso com ele

— cala a boca! Não pedi sua opinião, cadê ele ?

— não posso dizer ele me mata em minutos

— ele ou eu, e vou te garantir eu vou ser bem lenta com sua morte

— eu, eu realmente não sei onde ele está Eliza

— que pena- digo e passo a mao no pescoço rapidamente separando a cabeça do corpo e assim a cabeça rolando pelo carpete- que obra de arte- digo e saio

Chego em casa e passo pela sala aonde vejo meu pai

— Eliza precisamos conversar- passo o ignorando- Klaus me disse o que quase aconteceu- me viro pra ele como um furacão

— Klaus fez o que?

— seu idiota!!- entro no seu quarto como um furacão- você não tinha esse direito

— achei que seu pai precisava saber- ele estava pintando claro como sempre

— você, você não tem noção do que eu passei Klaus!

— claro você não se abre com ninguém

— eu, eu..- engulo em seco

— você não tem noção Eliza do que é ver você chegando de madrugada com a boca suja de sangue e cheirando a perfume de outros homens, ou ver a Hope chorando de noite procurando a mãe- meu coração se aperta- ou como- o corto

— para Klaus!

— não tem noção de como é ver você se fechando pelos cantos e sofrendo em silêncio, eu quero ajudar Eliza, mas você não me da nem sinais de como eu possa fazer isso

— quer que eu me sinta bem?? Klaus eu quase fui abusada!! Abusada pelo meu próprio pai! Ou pelo merda do amigo dele!!Eu..- engulo em seco- o amigo dele era seu inimigo!- grito e Klaus fecha os olhos- e se isso acontecer com Hope?!- sinto aperto e angústia- E se um inimigo seu sequestrar ela e abusar dela!!!- estou gritando e chorando- Deus eu não gosto nem de pensar- dou passos pra trás sentindo falta de ar - você..- engulo em seco e digo mais calma- eu.nos- me aproximo dele- essa família Klaus sempre será um peso para Hope, ela nunca terá paz de verdade eu não posso Klaus- estava chorando- eu não quero imaginar se isso acontecer com a Hope- estou chorando, chorando muito — não posso imaginar a minha filha sendo abusada Klaus, é meu bebê, não quero que sinta esse..ódio, dor, angústia que eu sinto Klaus não quero!

— Isso jamais irá acontecer com ela meu amor eu lhe prometo isso

— você sabe que não pode prometer isso- limpo minhas lagrimas- não tivemos uma vida digna Niklaus- usei o nome inteiro o negócio esta realmente sério- e nossa filha irá pagar pelo nosso erro

Ele me olha sem saber o que dizer, estava pálido, com medo

— você é a melhor de nós, mesmo com tudo que sofreu pensa em Hope

Lhe dou um meio sorriso

— eu só volto de madrugada porque não consigo dormir a noite- revelo para ele- quando fecho meus olhos eu revivo a cena

— temos um jeito de resolver isso

Acordo, sentindo um peso em minha cintura e uma perna me rodeando
Claro Klaus

Me viro para olhá-lo e apoio o cotovelo na cama e meu rosto na minha mão

A gente já passou por tanta coisa juntos, brigamos, se amamos, quase morremos, Klaus é meu e eu sou dele, e nada muda isso

Passo a mão no cabelo loiro dele estava com alguns cachos pequenos, como eu amo isso

— é feio observar as pessoas- ele diz ainda de olhos fechados

— estou admirando

— ainda sim é feio e esquésito- diz com os olhos fechados

— eu amo você- solto e ele abre os olhos em espanto- ham- gaguejo- acho que escutei o choro da Hope

— ta com medo de eu não dizer de volta?- ele diz parecendo acertar, ele vira o corpo e apoia o cotovelo na cama e seu rosto na sua mão, e a outra passa uma mecha do meu cabelo ruivo pra tras- eu sempre vou amar você Eliza Martin Mikaelson- a mão dele faz um carinho em minha bochecha- na saúde e na doença

— na pobreza e na riqueza- digo fechando os olhos me lembrando dos nossos votos a mais de mil anos atrás

— deveríamos renovar nossos votos- ele diz- Hope até poderia entrar com novas alianças talvez em nos
Paris?

— Nik- estava sem graça para dizer, mas não esqueci do nosso papo de ontem ele se aproxima para me beijar mas escutamos um choro- Hope

Digo e num estante ja estava no quarto dela a pego do berço

— ela deve estar com saudades da mãe- diz elijah atrás de mim- e parece que ela não era a única- ele olha que eu estava vestida com uma blusa cinza do Klaus

— nao, Klaus e eu não.. eu só dormi na mesma cama por conta dos pesadelos- digo meio vermelha

— deixa que eu seguro ela- diz elijah- tem que conversar com seu pai Eliza

— obrigada elijah

Vou ao banheiro e tomo um banho logo quando saio coloco uma roupa
Calça jeans preta e uma blusa azul marinho e desci vendo meu pai tomar um café da manhã

— eu começo- digo antes mesmo dele falar algo- eu geralmente não sou assim, irresponsável com minha filha, meu casamento, ou diversas coisas

— não tem que me explicar nada filha

— tenho, tenho sim, você que é meu pai- respiro fundo- nunca passei por uma tentativa de estupro, fiquei muito mal com isso mas sei que preciso ser forte pela Hope- respiro fundo mais uma vez tentando tirar coragem para continuar essa conversa- não estou pronta para comentar sobre, mas..estou disposta a ouvi-lo, sobre tudo eu acho

— es tão parecida com sua mãe Eliza- ele me diz sorrindo- eu queria..claro se você deixar..queria- ele parecia arrancar a coragem para me falar, ele pode não ser meu pai biológico mas ainda é meu pai, ele me criou, me ensinou a lutar, me deu valores que jamais esquecerei

— Vem, tenho certeza que Hope irá querer conhecer o avô- ele solta um largo sorriso e vem até mim- eu eu querer abraçar o meu pai- digo com lágrimas nos olhos- se ainda poder o chamar de pai e- ele me corta

— não diga bobagens- ele abre os braços e eu corro até ele e o abraço e ele retribui- sempre foi e sempre será minha filha

— eu te amo papai, me desculpe, me desculpe

— não tem o que se desculpar querida, eu também te amo, sempre amarei você filha

Quem é vivo sempre aparece né hahaha, gnt eu vou dar um murro em quem criou essa palhaçada de novo ensino médio juro q odioooo