My favorite assassin || Beauany

Bônus-My story...

POV Joalin Loukamaa

Após eu tomar o meu banho extremamente dolorido por conta dos pontos, vesti uma roupa qualquer e peguei o kit de primeiros socorros para refazer o curativos. Me sentei na cadeira, e ouvi batidas na porta, merda. Não podia ser antes de eu sentar?

  Andei mancando até a porta, e a abri logo em seguida, dando de cara com Sabina.

     —Podemos conversar? —Perguntou meio receosa e eu apenas assenti, dando espaço para que ela entrasse.

 De certo modo, eu estava com medo de que ela tenha mais um surto e acabe me machucando, mas prefiro ver no que vai dar.

  Me sentei na cadeira novamente, me concentrando no meu curativo, por mais que eu tivesse curiosa para saber o que ela vai falar.

     —Eu quero te pedir desculpas. —Começou. —Eu reconheço que passei dos limites.

     —Tudo bem.

     —Você me perdoa mesmo? Não adianta falar que sim agora e depois ficar me ignorando.

     —Perdoo.

  Ela se levantou e parou em minha frente, pegou no meu queixo, o levantando. 

     —Eu gosto muito de você, Jo, não quero que fique com raiva.

     —Eu já falei que está tudo bem, Sabina, eu só preciso terminar o meu curativo.

     —Eu espero. 

Eu fiz o curativo com a supervisão dela, e isso acabou dando um pouco errado, porque eu não funciono direito com alguém me olhando. Ao terminar, guardei tudo e me sentei novamente, esperando que ela fale. 

     —O que mais você quer? —Perguntei, não é possível que ela queira que eu a abrace ou beije depois de tudo que aconteceu. 

     —Também quero te pedir desculpa por tudo que eu te disse, eu estava de cabeça quente e você me irritou.

     —Eu te irritei?

     —Sim! Que conversa era aquela? Você quer fidelidade sendo que nem em um relacionamento estamos?

     —Você quer que eu ache legal o fato de que você sai beijando todo mundo que aparece? Porra, Sabina.

     —E qual o problema? Não me diga que você está com ciúmes. 

   Eu me calei e desviei o olhar, era exatamente isso, ciúmes. Ver Sabina com outra pessoa que não seja eu, me causava sensações explosivas de ódio, mas eu sempre consegui me controlar.

     —Por Deus, Joalin. Que idiotice! Sempre deixamos claro que o que a gente tem não passaria de beijos e sexo, apenas, não complique as coisas.

      —Certo, Sabina. Se você veio para banalizar os meus sentimentos, pode ir. A minha própria mente já faz isso o suficiente. —Encarei minhas mãos, tentando segurar a vontade de chorar.

     —Vai mesmo querer deixar tudo assim? Nesse clima estranho, depois de tudo que passamos juntas, todos os sorrisos e choros, todas as vezes que eu me obriguei a me manter acordada na madrugada para ouvir você se lamentar pela sua história idiota, sério mesmo? —Eu a encarei um pouco surpresa, acho que nem se jogassem milhares de vasos de vidro em todo o meu corpo doeria mais do que ouvir isso, e o pior, ouvir isso vindo da boca dela. —Jo, me desculpa, eu...