Pirlimpimpim

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Brasil estava cuidando de seu jardim,dando fertilizante, água e plantando novas sementes.Apesar de todos os problemas de sua vida,ela esquecia completamente de tudo quando focava em seu adorável jardim com flores e plantas de todos os tipos e de todos os lugares do mundo...menos as orquídeas,essas flores ficavam separadas para não prejudicar as outras já que Brasil a chamava de "flor parasita"

-olha só para você, está linda e enorme-ela diz enquanto acariciava as pétalas de uma gardênia-se adaptou tão bem

Ela sorri olhando o quão brilhante estava as flores,mas a sua campainha toca e ela fecha a cara

-aff, já vai!-ela tira seu avental,deixa suas coisas no chão e vai até a mangueira para lavar as mãos

Ela vai se aproximando do portão,quando ela para no momento em que toca na maçaneta por ter ouvido um assovio estridente,mas distante,o que fez se assustar.Depois que voltou a ficar silencioso,ela abre o portão e se depara com uma moça,uma indígena trajada com um short preto,uma camisa branca,uma blusa longa verde que parece ser de tecido leve,chinelo preto,cabelos vermelhos escuro presos em três rabos de cavalo baixo e meio solto,olhos mel lembrando muito olhos de gato,com grafismo vermelho e preto no rosto e o que mais chamava atenção,orelhas pontiagudas

-eh?!-ela olhou espantada para a moça a sua frente

-quanto tempo, não é mesmo?-a moça levanta um pequeno saquinho que estava na sua mão e balança no ar

-você?!-Brasil a puxa para dentro da casa e fecha o portão

-sim,eu,agora vamos resolver algumas coisas-ela abre o saquinho e pega algo de dentro

-o que?!que negócios?!

-você vai saber-ela abre a mão e mostra um pozinho brilhante

A moça assopra o pó e uma nuvem de fumaça brilhante envolve as duas que são teletransportada a algum lugar

-cof cof-a brasileira tosse e olha ao seu redor-o que foi isso?!

-pó de pirlimpimpim-disse uma voz masculina

A brasileira olhou para o dono da voz e vê um cara de pele verde,orelhas pontiagudas,presas grandes,olhos sem íris,amarelos com pupilas semelhantes a de uma cobra,blusa preta,bermuda verde musgo, descalço,grafismos vermelhos no rosto, cabelos de fogo e pés invertidos

-mas que caralhos?!-a personificação do Brasil olhou para ele-achava que esse pó não existisse e fosse apenas uma coisa criada de Monteiro Lobato

-e é,mas foi Ticê que fez-a moça guarda o pó no bolso do short

-tá,mas aonde estamos?-a brasileira pergunta confusa

-bem vinda a yby marã e'yma

-estamos na terra sem males?!

-sim-disse o cara-o cabeça de anta,seu porco foi dá um rolê pra comer goiaba

-você deixou meu porco selvagem sair sozinho?!-a moça ficou claramente irritada-o meu bebê?!

-relaxa,seu porco tá sendo acompanhado por Catxuréu-ele coça o queixo com suas unhas grandes

-seu cabeça flamejante de merda-ela pega suas adagas que estavam escondidas nas mangas da blusa e quase iria partir pra cima do outro,quando passos começam e ecoar pelo local e os três olham na direção do dono dos passos

-eu preciso resolver isso-disse uma garota indígena,cabelos longos negros com as pontas vermelhas flamejantes,uma calça legging preta, camisa branca comprida escrita "tatá" no peito,sapatos esportivos,grafismo vermelho no rosto e olhos que lembravam muito o fogo

Brasil no MundãoOnde histórias criam vida. Descubra agora