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Casa para muitos é um lugar, é um  conforto mas para o imperador do Brasil só havia uma razão para a tal palavra ou melhor, alguém, sua amada italiana, ela era a morada dele em dias turbulentos, era a sua calmaria, sua razão de existência e poder finalmente vê-la depois de tanto tempo era uma dádiva divina.

Finalmente ele estava com a mulher que ele verdadeiramente amava, não era um sonho, ele a sentia em seus braços e escutava seus soluços...ela estava chorando mas engana-se quem pensa que era de tristeza.

- É você mesmo. Abriu um largo sorriso em meus às lágrimas. - Non posso crer é você mesmo, Dios Santo Pedro!

Ele matou um pouco da imensa saudade que sentia dela naquele beijo, ele a beijou como nunca antes havia feito antes,com amor, não um amor negado e escondido as sete chaves mas por um que podia ser apreciado e acima de tudo, sentindo em sua forma mais sublime.

Ele a levantou do chão e a girou no ar, ela ria, ainda desacreditada de que ele estava ali, em sua frente.

- Posso?. perguntou depois de coloca-la no chão novamente e segurar sua cintura enquanto olhava a barriga dela.

- Ciaro. Sussurou e viu ele se ajoelhar em sua frente enquanto colocava as mãos em sua barriga grande e redondamente linda.

- Oi bebê, aqui quem fala é o seu papai. Ele deu um beijo na barriga e segundos depois recebeu uma resposta, um chute foi sentindo por Teresa e por ele.

- Amore mio nostro bambino chutou. O olhou encantada e chorosa. - É o primeiro chute que sinto dele ou dela. Confessou e Pedro sentiu o coração errar batidas, eles se olharam felizes e Pedro voltou a falar com o filho.

- Meu filho você ainda não nasceu mais ja fizeste eu e sua mãe muito felizes, saiba que eu o amo muito e que farei você e sua mãe assim como suas irmãs e sobrinho muito felizes, eu lhe prometo, e quer saber de um segredo. Outro chute foi sentido como resposta. - Você terá a mãe mais linda de todo o mundo, mas isso fica só entre nós dois esta bem?. E novamente mais um chute como resposta, o que fez Teresa ri.

- Como é convencido esse meu marido. Comentou divertida.

- Convencido, não, mais sincero sim. se levantou e beijou a  testa dela.

- É vero?. O desafiou com um simples olhar.

- Lhe mostrarei que sim. E antes que ela falasse alguma coisa, ele a pegou no colo o que resultou em um pequeno grito da imperatriz e caminhou com ela em seus braços até o seu quarto.

- Esses recém-casados. Comentou Nicolau sem reconhecer os imperadores do Brasil, devido a sua doença.

- É o amor meu querido amigo. Respondeu Celestina que o acompanhava e também presenciou a cena de poucos segundos atrás.

- O amor está no ar, minha doce Lurdes.

Celestina nada disse, somente sorriu para ele  e saíram da sala assim como entraram, despercebidos.

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- Eu te amo, te amo, te amo.disse após separar sua boca da dela.

Ofegantes, de testas coladas, corpos unidos naquele abraço enquanto somente um fino lençol branco os cobria.

- Eu também te amo Pedro, molto. Selou seus lábios novamente em um beijo calmo,dessa vez. - Ainda non consigo acreditar que esta realmente aqui, parece um sonho.
Acariciava seu rosto levamente.

- Foi mais que um sonho o que acabamos de fazer aqui dona Teresa Cristina.

- Pedro. O olhou envergonhada e com as maçãs de sua face vermelhas. - Imbecile.

Surpresas da Vida - PedresaOnde histórias criam vida. Descubra agora