Eu acho que tu não tens noção da influência que tens em mim.
Sempre que falas comigo, sempre que me ignoras, sempre que estás silenciosa.
Tudo o que fazes e o que não fazes vai sempre levar-me a conclusões, certas ou erradas. Verdadeiras ou falsas. Quando não me falas há quase duas semanas e quando estou para desistir de ti, tu voltas, tu reapareces, voltas a aparecer como se sempre tivesses lá. Sem explicações, sem "desculpas", simplesmente com normalidade, coisa que, por mais que tente, não consigo fazer. Não consigo voltar a falar contigo como se nada tivesse acontecido.
Tento sempre chamar a tua atenção, tento sempre arrancar algo de ti, mas não vale a pena, daqui a uns dias vais voltar a fazer o mesmo. E tu vais obrigar-me a andar às voltas, acho que já perdi o meu ponto de saída...
Mas não vou desistir. O meu ponto de saída não pode estar assim tão longe. É como a Ana diz "Ela não te merece. Ela não merece o que dedicas a ela, o abdicas por ela. Tu não és cobarde, tu és, sim, altruísta. Porque dás mais importância à vossa amizade do que aos teus sentimentos." E eu penso se é que ainda há alguma espécie de amizade...
Infelizmente, o que tentei preservar com o meu silêncio sobre os meus sentimentos por ti não serviu de nada, já não há, nem restos da, "amizade". Tu foste a primeira rapariga por quem eu me apaixonei e agradeço por isso, porque graças a ti eu descobri que sou pansexual.
Por isso obrigada e adeus.
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Desabafos
De TodoEstes serão os meus desabafos, aqueles pequenos textos que faço quando estou triste ou contente. Aqueles textos que começam e acabam por magia; Aqueles textos que transcrevem o lado mais sombrio e puro do autor; Aqueles textos que não deixam os sent...