7 days without you

Epílogo

5 anos depois...

Jennie on

- Oliver, você vai se atrasar para a escola! - Grito - Oliver, não me faça ir aí te buscar!

- Já estou indo, mamãe. - O garotinho de três anos fala - Mamãe, eu não quero ir.

- Mas você precisa ir para a escola. - Pego ele no colo

- Eu gosto de ir para a escola... menos nas sextas-feiras. - Fala como se fosse óbvio

- Posso saber o motivo?

- Eu não gosto quando o papai vai me buscar.

- Eu sei.

- Mamãe, por que eu tenho que ir para a casa do papai?

- Porque é assim que funciona a guarda compartilhada! Você fica com ele de sexta a domingo e comigo de segunda a quinta.

- Mas eu não gosto de ir pra lá! A casa dele tem cheiro de cigarro e cerveja.

- Irei falar com ele sobre isso.

- Acredito que não posso chamar um ser como ele de "papai", ele te deixou sozinha no momento que você mais precisava e ainda disse que você era ingrata.

- Isso é passado, agora eu e o seu pai não somos mais namorados.

- Graças a Deus!

- Agora vamos. - Falo enquanto abro a porta da casa

- Quando a tia Irene vai vim nos visitar?

- A sua tia é uma mulher ocupada, mas ela prometeu que no seu aniversário ela estaria aqui.

- Você devia ter ficado com a tia Irene do lugar do "papai" Kai.

- Dessa vez tenho que concordar com você.

- Podemos comer panquecas no café da manhã de segunda-feira?

- Claro, mas ainda é sexta.

- Eu sei! Só estou avisando que segunda-feira irei querer um grande prato de panquecas de chocolate.

- Ok, poderoso chefinho.

[...]

- Lembre-se do que eu sempre falo!

- Nunca discutir com o papai, não comer pêssego porque eu tenho alergia e se o papai tentar fazer algo contra mim, ligar para você.

- Isso.

- Te amo. - Fala e me abraça

- Eu te amo muito mais, filho. - Falo e beijo a bochecha gordinha do meu pequeno

- Vou sentir saudade de você e da sua comida.

- E eu vou sentir saudade do meu bebê.

- Mamãe, eu não sou um Bebê! Sou um homenzinho. - Fala e sorrir - Sou homenzinho da nossa casa.

- Isso, você é o meu homenzinho.

- Uhum

- Agora entre antes que o sinal toque. - Falo e ele corre para dentro do colégio

Me levanto do chão e começo a caminhar em direção ao meu carro, mas paro quando escuto a voz de Lalisa.

- Jennie? - Viro e olho para a mulher que não para de gritar o meu nome

- Lalisa?

- Jennie podemos conversar?

- Acho que não é uma boa ideia.