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                            Jeongguk

— Merda! — O ômega exclamou ao abaixar para pegar o casaco que estava no chão. — Achei que era outra pessoa que estava ficando nesse apartamento.

Ele tinha sotaque diferente. Pisquei algumas vezes, primeiro espantado com o fato, depois para conseguir descolar os olhos do loiro escultural. Ele era lindo de cair o queixo.Alto, magro,com uma pele de porcelana e longas pernas. Eu não tendia a ser inseguro, mas aquela visão fez o favor de mudar isso.Antes que eu pudesse formar uma frase coerente, o ômega falou de novo, colocando o casaco:

— Eu sinto muito. Estou ficando no apartamento ao lado.Um cara com quem eu trabalho às vezes fica neste aqui, e eu achei que ele estava na cidade. Quando perguntei para o porteiro quem estava hospedado aqui, ele disse que era ele.

— Como você entrou?

— A porta não estava trancada – ele disse, apontando para trás. — Eu bati primeiro, mas ninguém atendeu, então abri.

— Quem é você?

— Juyeon. Meu nome é Lee Juyeon. — Ele amarrou o casaco na cintura. — Achei que você fosse outra pessoa. Estou morto de vergonha.

O medo que se instalou dentro de mim já sabia a resposta, mas mesmo assim perguntei:

— Quem você pensou que fosse?

— Kim Taehyung.

Vendo a expressão no meu rosto, ele fechou os olhos.

— Merda. O Taehyung está alugando este apartamento, né? – Movi a cabeça devagar, indicando que sim.

— Nós costumávamos… — Ele balançou a cabeça. — Não importa. Eu vou embora.
– Antes que eu pudesse dizer algo, o ômega envergonhado saiu pela porta. Eu,por minha vez, parecia imobilizado.

— Que idiota que eu sou. — Apertei o botão do elevador uma segunda vez, resmungando comigo. O elevador não estava saindo do lugar, e tudo que eu queria era sair dali antes que o Kim aparecesse.

Eu não deveria estar me sentindo assim, mas não conseguia evitar. Foi estupidez da minha parte esperar que alguém que me propôs um caso de curto prazo nunca tivesse feito isso antes. Nem pareceu que ele tinha falado com o alfa desde que ele chegou à cidade, algumas semanas atrás, mas saber disso não diminuía a dor.

O elevador finalmente começou a se mover. Na pressa para sair do apartamento, achei que tivesse esquecido o meu celular novo. Enquanto eu revirava a bolsa para achar, as portas do elevador se abriram no térreo. Afobado, achei o celular, puxei a mala de rodinhas e saí, sem olhar para fora primeiro. Foi assim que trombei com um alfa. E claro que um alfa era o Kim. Ele segurou os meus ombros para que eu não caísse.

sex without love | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora