Good boy.

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Estava de noite, a escuridão estava tão densa, a ponto de não ser capaz de enxergar quase nada, mas havia uma coisa que era capaz de ser vista. Uma luta, entre duas luzes; uma luz verde que variava seus tons, de escuro a claro, e outra luz, que brilhava em carmesim. As luzes estavam tão fortes a ponto de retirar grande parte da escuridão, e iluminar todo o 'vale quince'. Se aproximando da luta percebemos que há um jovem guerreiro lutando contra uma quimera de olhos anis, a quimera carregava um núcleo, que estava infestado de chamas. Enquanto o garoto apenas carregava uma lança que brilhava em verde e uma máscara de Hannya, era Xiao, o único Yaksha até então que se encontrava vivo e em plena sanidade. A batalha que a cada segundo ficava mais árdua, parecia que nunca iria acabar, até que, Xiao com sua lança da um ataque rápido pra frente, acertando o núcleo da selvagem quimera, mas nesse momento pelo elemento anemo, que estava encantando a lamina de sua lança, acaba entrando em contato com o elemento pyro que se encontrava lá dentro, o que resulta no início de uma reação de redemoinho, que se desenrola em um descontrole das chamas, ali dentro, que pela densidade elevada começa um processo de fissão nuclear e explode. Fazendo o yaksha voar pra longe severamente machucado.

Algumas horas depois...

-ahn? Onde estou? Minha visão tá meio embaçada. -Disse o garoto piscando para poder enxergar normalmente.

-Ah... Você acordou! Senhor bardo, o garoto acordou! -Gritou uma jovem garota que se encontrava ao lado de Xiao.

-Quem é você? -perguntou Xiao ainda confuso. -Onde estou? Aqui não parece nenhum local de Liyue.

-Sou Barbara, uma diaconisa da igreja de favonius, e você atualmente está em mondstadt. Você foi encontrado perto do vinhedo do alvorecer, com severos machucados e algumas queimaduras. Recomendo que fique o dia descansando.

-Desculpa Barbara. Obrigado por cuidar dos meus ferimentos, mas eu tenho que voltar pra Liyue.

E assim Xiao se levanta e começa a caminhar até a porta da igreja.

-Ei garoto, pensa que tá indo aonde? -Perguntou um bardo de roupas verdes. -A, obrigado Barbara por curar meu amigo.

-E quem você acha que é pra falar assim comigo? -Perguntou Xiao se virando para olhar pra pessoa que havia falado isso. -Pera, Senhor Barbatos?! Meus sinceros perdões, não sabia que era o senhor.

-Como assim "senhor Barbatos"?! -questionou barbara.

-A desculpa ele ainda está meio batido das ideias, deve ter confundido o nome. Vem garoto! -E assim venti pega a mão de Xiao e eles saem correndo da catedral.

-Senhor Barbatos, eu tenho que voltar pra Liyue.

-Primeiramente: para de me chamar de "Barbatos", me chame apenas de Venti. Segundamente: você não está pronto pra voltar pro seu trabalho, vou mandar os espíritos do vento avisarem o Zhongli. E já que está aqui, descansa e aproveita o festival, que está acontecendo, Ok?

-Mas eu tenho que voltar pra Liyue e proteger ela.

-Não se preocupa com Liyue, ela não vai cair em um dia. Então apenas seja um bom garoto, venha comigo e vamos descansar.

-Ok...

E assim ambos começam a passear por Mondstadt. Passando pela parte principal do portão, Venti pensa:"Hmmm ele deve estar com fome, já sei vou levar ele no caçador de cervos".

-Ei Xiao, vamos ali comer algo, você parece estar com fome.

-Ah... claro... vamos lá. -Respodeu Xiao, que estava a beira de um desmaio.

E assim os dois garotos vão no caçador de cervos, para poderem fazer seus pedidos, porém chegando lá. Venti pensa:"O que será que ele gosta de comer?". E então o aparente jovem bardo decide perguntar.

-Ei Xiao, o que você gosta de comer?

-Tofu de amêndoas! -Responde Xiao, que de um rosto desanimado passou pra um rosto totalmente inocente, feliz e fofo, a ponto de seus olhos chegarem até a brilhar.

-Tá bom, mas não temos essa especiaria por aqui, você gosta de mais outra coisa?

-Não.

-Tá já entendi. Sara... vou querer dois frangos com mel, por favor.

-Ok, senhor bardo. Vai querer algo pra beber?

-Sim, por favor, uma garrafa de vinho de dandelion.

-Logo, quando estiver pronto, traremos a comida até sua mesa.

-Okaayyyy, muito obrigado.

E assim, os aparentes, jovem bardo e jovem guerreiro. Comem e decidem passear por Mondstadt.

-Aah... Cara como você recusou um vinho tão bom, no fim você apenas bebeu água.

-Dsclp meu senhor, não sou muito fã de vinho.

-ta, tá, tá. Tem como parar de me chamar de "senhor"? Não me sinto confortável quando me chamam assim.

-Sim, Venti, eu posso...

-Bom já que você tem que esperar até amanhã para seus ferimentos curarem, vou te mostrar meu local favorito.

E assim os dois garotos, passam pelo portão principal de Mondstadt. passando pela jovem criança que fica na ponte, olhando os pombos, e o cumprimentam acenando, e dão continuidade a seu trajeto.

Chegando perto do local, Xiao percebe uma árvore gigante, logo atrás de uma estátua de Venti. Esse local era a ,"origem do vento", onde Venti vai para desfrutar de um bom descanso, enquanto toca sua Lira.

-O que achou?! É um bom para se descansar não é? Vou tocar um pouco de Lira para você.

-Ahn?! Sério? Por favor Venti, me mostre sua música.

E assim, a cada nota, Xiao ia adormecendo. Suas notas eram tão puras e calmas, que relaxou o coração do guerreiro yaksha, que adormeceu ali naquele local, ao lado de flores. Quando Venti percebe que Xiao havia adormecido, ele para de tocar e se aproxima, e passa sua mão pela testa do yaksha, com um sorriso no rosto. E decide deitar ao seu lado, caindo no sono após um tempinho.

Passa-se longas horas... E Xiao acorda, percebendo que o Venti não estava mais por ali. Porém percebe que suas feridas haviam sarado, e sua lança e sua máscara estava Logo ali na frente dele, junto de um papel. Quando ele abre o papel, percebe que foi Venti que escreveu. Após ler o bilhete, Xiao, pega sua lança e sua máscara e volta para Liyue.

Fim...

Mais uma fanfic pra conta, espero que tenham gostado.

Eu Caí Em Mondstadt. (Venti and Xiao)Onde histórias criam vida. Descubra agora