verdades difíceis

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Soltei o folego que prendia após um momento, me questionando o que eu deveria fazer neste momento. Deveria o convencer que estava enganado ou tentar acalmá-lo e pedir que fosse cuidadoso com esta informação.

- eu..- olhei para o céu, em busca de ajuda - o que quer dizer Chat? - fiz meu melhor para manter meu tom estável.

- você...esse tempo todo..ali na minha frente - começou a falar mais para si mesmo que para mim.

Sua mão ainda cercava meu pulso, me mexi para afastá-lo - Poderia soltar minha mão?

- não..mari- falou saindo dos devaneios - eu devia ter percebido - esse tempo todo estava lá.

- olha - como poderia convencê-lo que não era eu? - não sou ela, deve ter confundido ou algo assim...

- não, eu te vi, lá, na minha frente - retrucou finalmente soltando meu pulso - agora que está feito podemos nós conhecer melhor

- Chat ,sinto muito mais não podemos - cortei rispidamente, não fazia mais sentido em negar sua afirmação após ter provas, mas mesmo assim precisava alertá-lo - temos que ser discretos quanto nossas identidades, não pode contar a ninguém.

- claro que não my lady - respondeu rapidamente, ansioso para provar seu ponto - minha boca é um túmulo, mas agora pode saber quem sou.

- não - isso definitivamente não ia acontecer. Me virei, pronta para desaparecer daquela situação e procurar por Luka.

Então tudo aconteceu subitamente, uma luz iluminou a noite, meus ombros foram puxados com toda força para trás e dei de cara com aquele que um dia tinha sido meu primeiro amor.

- adrian..


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 Silenciador.

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