Erste

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Sinto meu corpo mole, todas as partes possíveis do meu corpo estão doendo. Estou irreconhecível. Minha perna está sangrando, tem marcas por toda extensão do meu abdômen, sinto algo escorrer pela minha testa, ah, é sangue. Meus braços estão presos no teto e as minhas pernas penduras, um pouco longe do chão. Minha visão está turva, sinto que estou prestes a desmaiar quando sinto um choque térmico entrando em contado com o meu corpo. Água, água gelada. Desperto na hora dando um grito de dor, miserável, mais um dia nessa merda de tortura.

– Bom dia princesa, já está na hora de acordar. Vamos começar o dia– O filho da puta, vulgo meu pai entra na pequena sala escura, com parede de concreto com apenas uma iluminação que está voltada para mim. Em frente a mim tem uma mesa de ferro, grudada no chão. Encima dela ferramentas de tortura, facas, chicotes, alicates, garfo dos Hereges e outros milhares de instrumentos que meu pai possui para tortura.

Ele pega o alicate e vem caminhando lentamente até mim. Ele chega próximo ao meu rosto, viro o meu rosto como uma forma de me afastar dele. Percebendo o meu movimento meu pai da um tapa estralado na minha bochecha, sinto uma ardência imediata no local. Me viro pra ele sem forças pra nada, por favor, eu só quero que isso acabe.

Eu só quero morrer...

Acordei assustada depois de ter um pesadelo que venho tendo a anos, essa merda nunca sai da minha mente. Sento na cama e pego meu calmante que fica em uma mesinha ao lado da minha cama, aproveito e pego a minha garrafinha plástica de água, tomo meu remédio e tento dormir. E mais uma vez missão sem sucesso, cada vez que fecho os olhos lembro do que aquele mostro fazia comigo. Eu faria de tudo para poder esquecer de tudo isso, e ter uma vida normal. Mas sabemos que isso é impossível.

Levanto da cama e decido tomar um banho para relaxar, pego minha toalha e uma roupa íntima junto com um conjunto de pijama já que pretendo ficar o dia todo na cama. Termino o meu banho e pego o meu laptop. Quando estou preste a abrir meu laptop recebo uma ligação, peguei meu celular na mesinha de canto perto da cama e vejo quem é um dos homens dos meus homens, fiquei pensando se atendo ou não por que agora eu só queria me deitar e dormir. Por fim decido atender.

- Que seja uma emergência Likor, ou eu te mato– falo impaciente.
- Me desculpe senhora, mais é bem importante.– Ele fala com pressa.
- Fle logo likor, estou sem tempo– Falo revirando os olhos.
- Roubaram nosso carregamento de armas senhora.
-  Eu não acredito nisso, como vocês deixaram isso acontecer?  Me espere estou indo para ir aí agora- falo me levantando da cama indo para meu closet.
Era só isso que me faltava.

                                         (...)
- COMO VOCÊS DEIXARAM ESSA PORRA ACONTECER? VOCÊS DEVERIAM TER TOMADO MAIS CUIDADO - Grito assim que abro a porta do casarão com brutalidade, algumas pessoas que estavam ali se assustaram um pouco, elas deveriam está morrendo de medo. Porque elas não estão morrendo de medo? Ah é agora que eles vão se cagar de medo. Puxo a minha arma e dou uns tiros pra cima embusca de rostinhos assustados, e foi isso que eu recebi.
– QUERO RESPOSTAS AGORA, SCHEIßE! - falo mexendo na arma em minha mão. Logo o Likor o meu braço direito chega descendo as escadas.

– Mas que porr- ele para de falar assim que me vê na sala com uma arma na mão.

– Quero respostas Likor, pra já. Você sabe o quão importante é esse carregamento? Pagamos milhões de dólares para ter uma tecnologia exclusiva e avançada nessas armas e você as perde?– falo olhando pra ele e guardando a minha arma na coxa onde fica o codre. Então ele logo se apressa a falar.

- Me desculpe senhora, mas quando chegamos no local combinado o carregamento não estava mais lá e os  inossos homens estavam mortos.

Nicht zu fassen!

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⏰ Última atualização: Dec 27, 2021 ⏰

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