01 ✦ PRÓLOGO

15 2 4
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Assim como em todos os anos, a estação de trem estava completamente abarrotada de pessoas quase atropelando umas as outras com as absurdas quantidades de bagagens, mas além da Plataforma 9 3/4, alunos de Hogwarts e famílias orgulhosas formavam am...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Assim como em todos os anos, a estação de trem estava completamente abarrotada de pessoas quase atropelando umas as outras com as absurdas quantidades de bagagens, mas além da Plataforma 9 3/4, alunos de Hogwarts e famílias orgulhosas formavam amontoados de gente que lutavam para chegar ao Expresso de Hogwarts com sucesso. Entre elas, estavam Helena, Natália e Maria, que haviam quase se atrasado por conta da fuga da coruja de Helena, após a garota ter acidentalmente deixado a gaiola da ave cair no chão e se abrir, fazendo com que as três garotas tivessem que desviar de seu caminho e procurar o animal.

— A sua coruja me mordeu, sabia disso, né? — Maria reclamou.
— Ela só tava brincando! — Helena retruca, defendendo sua coruja determinadamente. 
— Brincando de arrancar meu dedo fora?! — A McGonagall exclamou, Natália resolveu intervir.
— Se vocês continuarem brigando eu deixo vocês sozinhas na cabine! — A garota fez sua chantagem, as amigas sabiam que não era verdade, mas cessaram a discussão de qualquer forma.

— Não acredito que finalmente vamos para o sexto ano, sexto! — Natália mudou de assunto assim que adentraram o trem, levando suas bagagens para o compartimento.
— Cansei de crescer — Maria resmungou —, e pensar que ano que vem tem o N.I.E.M. me dá vontade de chorar.
— Eu amo Hogwarts, mas ás vezes tenho vontade de abandonar a escola e vender artesanato em Hogsmeade. — Helena também guarda sua última mala no compartimento, junto a gaiola, mas não antes de praticamente implorar para sua coruja ficar dentro da mesma.

— Acho que as coisas seriam mais fáceis se todas nós fôssemos da mesma casa, é tão triste não ter vocês pra surtar no dormitório. — A Lovegood suspirou. As três garotas eram de casas distintas, logo a distância entre as Salas Comunais de suas respectivas casas era algo inegável, no entanto isso nunca as impediu de cultivarem uma grande amizade desde o primeiro ano em Hogwarts.

— Queria vocês junto comigo na Grifinória — Maria começou —, não é justo eu ter que aturar James Potter sozinha, ele é tão... tão... não tenho palavras para definir o quanto que James Potter me dá nos nervos!

 Helena e Natália se entreolharam, elas sempre sentiram que todo aquele ódio que sua amiga sentia por James, talvez bem no fundo, fosse algo a mais. Na realidade, nem elas, nem os próprios Marotos sabiam a verdadeira origem de toda aquela rivalidade entre Maria e James, achavam que poderia ser algo relacionado a Quadribol, pois ambos eram realmente competitivos quando se tratava desse assunto e sempre estavam metido em pequenas discussões durante os treinos, desde o primeiro ano, sempre tentando provar um ao outro quem era, de fato, o melhor. Helena e Natália achavam que na verdade os dois estavam apenas se exibindo um para o outro.

— E falando nele... — Natália indicou com o queixo para James e seus amigos, os Marotos, entrando no trem.
— E falando no Capeta, isso sim! — Maria revirou os olhos, virando sua atenção em direção ao grupo de amigos, o garoto em questão, olhou para a McGonagall de longe, em seguida riu e falou algo para os outros três. Aquilo fora o bastante para deixar Maria em alerta.

— Ele riu, por quê ele está rindo? Está rindo de mim?! — Maria agora revezava seu olhar entre as amigas, e o Potter, que por sua vez, vinha em direção ao trio.
— James Potter é um palhaço, ele pode estar rindo de absolutamente qualquer coisa! — Helena tentou acalmar a amiga.

— Tem algo de errado... Ei, Potter! — Maria o chamou assim que o garoto passou ao seu lado, acompanhado por Sirius, Remus e Peter.
— Sim, meu xuxuzinho? — James dá ênfase na última parte, pois um dia ouvira Maria dizer para as amigas que jamais aceitaria ser chamada por esse apelido, e como Potter tinha como principalmente objetivo passar toda a sua vida importunando Maria, ele claramente usou isso contra a mesma em várias ocasiões, principalmente quando já havia uma carta na manga que certamente faria ela surtar completamente.
— Queria muito saber por que estava olhando para mim e rindo — Ela cruzou os braços.

— Sabe que eu não consigo conter o meu sorriso quando vejo esse rostinho — Ele faz um biquinho que Maria gostaria muito de socar.
— Estou falando sério, Potter — Ela diz com uma carranca, mas não obteve uma explicação. Então se virou para Remus, que ela sabia que não seria capaz de mentir para ela ou suas amigas — Eu perdi alguma coisa?

— Você vai descobrir — James interviu antes que Remus pudesse abrir a boca.
 Helena lança um olhar para Remus que perguntava "ela vai surtar?" se referindo ao que James escondia, e ele parece tê-la entendido, pois comprimiu os lábios e assentiu com a cabeça, Helena conteve uma risada, sabendo que seja o que for, James já poderia ser considerado um homem morto.
— Descobrir o que? — Maria indagou pausadamente, James deu de ombros com um sorriso ladino. As provocações antes de tudo explodir de vez era a parte favorita do Potter em relação aos seus pequenos conflitos com a McGonagall.

— Você vai surtar, Maria, literalmente — Sirius cantarolou.
— Cala a boca, cachorro — Natália praticamente ordenou.
— Que cachorro o que, não sou cachorro não! — O Black diz, disfarçando. Ser um animago era um segredo que ele, James e Peter compartilhavam, e somente os Marotos sabiam isso, até no ano anterior quando Natália jurou ter visto Sirius se transformar em um cachorro, algo que despertou deboche por parte das amigas, mas após uma pequenina investigação, elas já sabiam de toda a verdade.
— Eu sei do seu segredinho, Sirius, não adianta esconder — Natália pensou durante alguns segundos, e então teve uma ideia para chantageá-lo — Se você não contar o que está acontecendo, eu conto pra Hogwarts inteira.
 Sirius riu, não de deboche, uma risada genuína.
— Sua fúria é muito fofa, Nat, mas eu sei que você é um amorzinho e que jamais espalharia segredo dos outros. 

 Sirius estava certo, ela estava blefando totalmente, mas não iria admitir. Mesmo que Natália mantivesse a sua pose, ambos sabiam que o Black estava certo, então, ele soltou um sorriso debochado para garota e piscou para a mesma.
— Vamos, Pontas — Ele deu um toque no braço do amigo, e os quatro se viram para ir embora.

— Te vejo do outro lado da guerra, Remus — Helena fala antes que o garoto fosse embora.
— Se sobrevivermos — Ele diz, e então, se junta novamente aos amigos.

— Você está confraternizando com o inimigo? — Maria diz quando os quatro vão embora de vez.
— O Remus não é como o James. — Helena o defendia, enquanto as três partiam em busca de uma boa cabine.
— Você se esqueceu que ele tá sempre junto com o James e os outros naquelas pegadinhas ridículas? Ele e James são da mesma laia! — Maria dizia tão determinada quanto uma advogada em frente ao juíz, tentando provar a inocência de seu cliente.

— Você não vê, Maria? — Natália questiona, fazendo ambas franzirem o cenho enquanto sentavam-se nos bancos da cabine — A Helena está A-P-A-I-X-O-N-A-D-A. 
— O QUE?! — Helena gritou, aterrorizada pela acusação — E você que tá de casinho com S-I-R-I-U-S!
— O que?! Ele pode me passar raiva ou pulgas, sei lá, apenas: eca — Natália faz uma expressão enojada, fazendo Maria rir do quão aquela discussão estava começando a ser ligeiramente infantil.

Continua... 

marauders, 1976 ( squadfic )Onde histórias criam vida. Descubra agora