1/2: experiência saudável

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Parei na frente do espelho do meu quarto e analisei minha aparência pela centésima vez

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Parei na frente do espelho do meu quarto e analisei minha aparência pela centésima vez. Conferi meu cabelo, minha maquiagem e, em seguida, minhas roupas. Finalmente, fiquei satisfeita com o resultado. Nesse momento, ouvi a campainha soar pela casa. Provavelmente era o Jungwon, meu melhor amigo.

— Luna, sua carona chegou! — Minha mãe avisou do andar debaixo.

— Tô indo! — Respondi, coloquei meu celular dentro da bolsa e saí do quarto.

Desci as escadas animadamente e cheguei na sala, então avistei o Yang debruçado na ilha da cozinha conversando com minha mãe, de costas para mim. Aproximei-me sorrateiramente dele, coloquei uma mão em seu ombro e deixei um beijinho rápido em sua bochecha, o que o fez vacilar de leve. Pela proximidade, consegui sentir o aroma de seu perfume (que era muito bom, por sinal) e sorri.

— Hey, Wonie! — Falei e Jungwon virou-se para mim, ainda um pouco surpreso.

Analisei-o da cabeça aos pés e percebi o quão deslumbrante estava. Seus cabelos de cor negra estavam sedosos e cheirosos. Ele usava uma jaqueta de couro por cima de uma camisa branca simples e um jeans justo rasgado nos joelhos com um cinto, além de alguns anéis de prata e um Vans preto. Pois é, mesmo vestindo algo básico ele conseguia parecer um modelo.

— Oi, Lu! — Ele me olhou dos pés à cabeça e me deu um sorriso com suas covinhas. — Você tá linda.

— Obrigada! — Respondi, orgulhosa por ter me esforçado para montar esta combinação de roupas, e resolvi zoar o Yang um pouco, assumindo uma postura de deboche. — É, você tá... arrumadinho.

— Uhum, vamos logo. — Ele revirou os olhos, passou por mim e pegou-me pela mão, guiando-nos até à porta. — Tchau, tia Kang!

— Tchau, meus amores! Juízo, viu? — Minha mãe falou e virei-me para acenar para ela.

— Pode deixar! — Respondi e, enfim, saímos de casa.

Andamos de mãos dadas pelo jardim até entrarmos no Uber em que Jungwon veio. Cumprimentei o motorista e ele deu partida no carro. Então, tirei meu celular e fone de ouvido da bolsa e entreguei um lado para meu amigo. Fiquei com outro lado e selecionei a playlist que o próprio aplicativo havia montado baseada nos gostos de nós dois. Em seguida, deitei a cabeça no ombro do Yang e ficamos dessa maneira por todo o percurso. Assim, após alguns minutos de estrada, finalmente chegamos ao local da festa. 

— Obrigada, moço, boa noite! — Agradeci o motorista assim que saímos do carro.

— Boa noite, casal bonito! — Ele respondeu naturalmente e, devido à tela azul na minha mente, foi embora antes que eu pudesse corrigi-lo.

— Quer dizer que somos um casal agora? — Jungwon brincou e dei uma leve cotovelada em seu braço, rindo junto.

Virei-me para a fachada e notei as luzes de laser que escapavam para fora da casa (que era praticamente uma mansão) de Youngheun, a anfitriã da festa. Meu amigo e eu caminhamos até a entrada e a porta estava destrancada. Abrimos-a e fomos recebidos pelo som alto da música e das pelo menos 50 pessoas que estavam ali dentro, divertindo-se. A entrada estava tumultuada, portanto, o Yang estendeu sua mão para mim e segurei-a fortemente, a fim de garantir que não me perderia dele.

we're fake; jungwonOnde histórias criam vida. Descubra agora