Charlotte Ryan estava empolgada para pegar o voo e chegar logo na sua cidadezinha e passar o Natal com sua família como de costume. Secretária em um escritório de advogados, vive sozinha em um apartamento de Nova York, bem longe de sua cidade natal...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Se tem uma coisa que detesto são pessoas que ficam tagarelando sem parar nos meus ouvidos. Será que elas não percebem que fico desconfortável com isso? Para a minha desgraça, Mason é uma dessas pessoas. Ele está falando, falando e falando sem direito a uma pausa de mais de meio minuto desde que nos apresentamos.
Queria muito poder dizer que meu encanto por ele evaporou por causa disso, mas seria uma tremenda mentira. Mason é lindo e seu sorriso é espetacular, digno de ficar exposto em uma galeria.
Talvez seja a única razão para eu ainda não tê-lo mandando para bem longe. Pelo menos, descobri ele vive em uma cidade vizinha da minha e, assim como eu, está indo passar o Natal ao lado da família.
Também fiquei inevitavelmente sabendo que Mason trabalha como diretor de finanças de uma empresa de cosméticos. Quer apostar? Em Nova York! Coincidência? Jamais acreditei em tal coisa.
— Atenção, atenção passageiros. — A voz eletrônica deixa todos em alerta e Mason finalmente se cala. — Devido a uma forte nevasca, precisaremos pousar no aeroporto mais próximo. Não poderemos seguir voando devido ao alto risco de acidente...
— Só pode ser sacanagem! — Escondo o rosto nas mãos sentindo um mundo nas costas.
— Droga! — Pragueja o gatinho irritante.
— Será que vai ter outro voo para lá no aeroporto que vamos pousar? — questiono esperançosa.
— Acho que os voos serão cancelados se essa nevasca continuar. — Mason diz com a voz cheia de pesar.
— Que desastre! Só pode ser brincadeira do universo comigo. — Choramingo como uma criança.
— Eu entendo você, mas olhemos pelo lado positivo.
— E tem um lado positivo nisso? — Encaro-o com incredulidade.
— Antes nos atrasarmos que o avião cair e a gente bater as botas. — Dá de ombros e ri baixinho.
Uma súbita vontade de sacudi-lo pelo pescoço emerge com tanta força que fecho os olhos e respiro fundo umas mil vezes para me acalmar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
