𝘁𝕖𝕟

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# 𝗦/𝕟 ℂ𝕝𝗶𝗻𝗲 ꒱

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# 𝗦/𝕟 ℂ𝕝𝗶𝗻𝗲 ꒱ .* ❞.

Eu suspirei fundo pela vigésima vez, enquanto andava de um lado para o outro. Eu não sabia se deveria tocar a campainha, ainda mais porque eu estou completamente atrasada. Isso se ainda houver jantar. Eu mordi os meus lábios e encarei meus tênis outra vez. Eu precisava tirar coragem de algum lugar, ou eu passaria a noite inteira do lado de fora. Levei meu dedo para a campainha e suspirei mais uma vez, antes de realmente apertá-la.

- Oi. - Sorri meio sem graça.

- Oi... - Ele diz com cautela. - O que está fazendo aqui? Achei que não viria mais.

- Eu disse que vinha. - Mordi meu lábio inferior, porque se ele dissesse pra que eu fosse embora, eu não teria argumentos para continuar aqui parada. - Eu sei que eu me atrasei, mas...

- Acho melhor você não me contar. - Ele me interrompeu. - Eu sei onde estava. Vem, entra.

William me dá passagem e eu entro. Eu retiro os meus tênis, porque sei que a mãe dele é bem rígida em relação á higiene. Ele passa na minha frente e me leva para a sala de estar, onde toda a família dele, ou grande parte dela, está reunida conversando. Todos parecem desviar a atenção para mim, no instante em que eu coloco os meus pés na sala. Eu me encolho um pouco envergonhada, mas não deixo de sorrir para eles.

- Essa é a S/n! - William me apresenta. Eu quase consigo ver os olhos de toda a sua família brilhando, enquanto espera que ele diga o resto. - A minha melhor amiga.

- Ah S/n! - A Senhora Miller sorri e abre os braços para me receber em um abraço confortável. - Quanto tempo!

- É bom te ver novamente, S/n! - Joe, pai de Will, diz enquanto sorri aberto para mim. - Como estão as coisas em casa? Eu soube do acidente. Sinto muito por tudo!

- Está tudo bem, Senhor Miller. Não tem com o que se preocupar! - Eu asseguro.

- Que ótimo, querida! - Kim, a mãe de William, diz sorridente.

Eu me sento ao lado do Will, enquanto ainda passo os olhos pela sala. Eu desvio meu olhar para ele, e noto que ele está distribuindo cartas para jogar com os primos. Ele me pergunta se eu quero, mas eu nego, e volto a prestar atenção no quão atencioso ele é com os mais novos. Também, não vou negar e dizer que não estou pensando no que aconteceu mais cedo com Louis. Na verdade, eu sinto que no momento em que eu deitar a cabeça para dormir, tudo virá a tona de volta e eu terei que aguentar uma noite cansativa de pensamentos.

- Vamos lá pra fora? - William me pergunta.

- Eles não vão se incomodar? - Eu me refiro a família dele, em geral.

- Nem vão notar. - Will deu de ombros.

Nós caminhamos para o lado de fora da casa dele, e nos sentamos em um balanço no jardim. Costumávamos ensaiar os nossos textos aqui, mas agora tudo não se passa de meras lembranças. Eu não sei até onde esse amor do William por mim era bom. Eu sei que se eu precisar ele vai sempre estar aqui, mas eu não quero que ele se sinta na obrigação de sempre me ajudar. Eu não quero usá-lo para nada, e muito menos para esquecer o Louis. Ele merece bem mais do que isso.

𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁𝗯𝗿𝗼𝗸𝗲𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora