-157, 157! Rua Fernandes Cardoso, banco brardos!- o rádio da viatura de Lucas e Carl.
-Mais um assalto ao banco? Tá de brincadeira né, já é o segundo nesse mês- Lucas bufa enquanto toma um gole de seu café gelado.
-Esse me parece dos grandes- Carl comenta e logo abre seu vidro para sentir a brisa.
Os dois chegaram a frente do banco enquanto outros policiais faziam a ronda envolta do local.
-Opa, bom dia oficial Lucas!-
-Bom dia Jeremy! Eai cara, o que rolou aí dentro?- disse Lucas que jogou seu copo de café vazio longe.
-Bem... Não sabemos muito ainda, o alarme estourou, os clientes saíram ilesos, e até agora, nada dos assaltantes se renderem- comentou o policial que levantou seu óculos escuro.
-Mas, nem um sinal dos assaltantes?- perguntou Lucas amaciando seu bigode.
-Na verdade, pelas câmeras nós vimos os assaltantes entrando dentro do cofre, lá, eles fecharam aquela grande porta de ferro-
-E estão lá até agora?-
-Afirmativo-
-Então, vamos dar entrada no local ou não?- Lucas pergunta enquanto da alguns passos a frente.
Carl seguiu Lucas até a entrada do banco, Lucas revistou o balcão enquanto Carl analisava os corredores internos.
-Ei Carl! Espera, você não sabe se eles estão com uma pistola ou uma metralhadora, vai com calma- Lucas puxou o ombro de Lucas enquanto atravessava sua frente.
Os dois policiais avançam juntos se esgueirando entre os corredores em direção ao cofre, que por sua vez, está fechado.-Lucas, o cofre está, fechado!- exclamou Carl que logo desengatilhou sua arma, a pondo para baixo, -É, eu estou vendo Carl- disse Lucas em tom confuso.
-Mas então, como eles entraram?- perguntou Carl que se aproxima do cofre e toca sua grande porta fria e intacta, -Bem, talvez eles nem tentaram entrar- Lucas aponta ao chão para bolsas cheias de dinheiro largadas, como se tivessem sido esquecidas.
Carl roda um tipo de manivela que abre a grande e fria porta de aço, -Brluérh!- Carl vomita no carpete azul que cobre o corredor, -Carl, o que contém aí dentro?- Lucas pergunta enquanto puxa a porta para ver o seu interior.
Lá, dois homens, se é que agora pode os chamar assim, bem, dois corpos estraçalhados estavam deitados sobre o chão de concreto, seus quadris e pernas estão separados de seus tórax, e unidos por uma única coisa, suas colunas vertebrais totalmente expostas. As prateleiras, cheias de dinheiro, estava tudo lá, então de onde veio o dinheiro das bolsas? por onde os assaltantes entraram? quem ou o que fez isso com eles?
-Um cofre lotado e intacto, cheio de dinheiro com dois corpos ao chão, um crime perfeito. Bem, isso daria uma ótima história de terror, sem fim, nem começo, só conclusões-.