Dor, Dor e mais Dor

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Atenção, este capítulo contém conteúdo sensível.

Gisele- Pablo??

Gisele-Saí daqui, estás no banheiro errado, este é o banheiro feminino.

Pablo- Quem disse que eu me enganei?

Gisele- Não é suposto estares aqui.

Gisele- SAÍ.

Pablo- Shhh, caladinha.

Gisele- O que queres?

Pablo- Quero-te a ti.

Gisele- Saí, por favor...- implorei com medo do que ele pudesse fazer e tentei fugir mas ele agarrou o meu braço com força.

Pablo- Onde pensas que vais?

Gisele- Embora. Deixa- me em paz, idiota.- sinto o meu rosto arder, ele me bateu, tendo sair dos seus braços mas ele me empurrou contra a parede.

Pablo- Sê bem comportada senão vai ser pior para ti.

Gisele- Por favor deixa-me em paz.- implorei desesperada e a chorar.

Pablo- Shhh.- tentei sair mas ele agarrou-me com uma força bruta contra a parede fazendo as minhas costas doerem, afastou-se e trancou a porta.

Gisele- Por favor... Pa-raa.

Logo após as minhas palavras ele arrancou a roupa do meu corpo, começando a passear as mãos por todo o meu corpo, tentei fugir e impedi-lo mas ele era o dobro de mim, tentei a todo o custo defender-me quando ele abriu o botão das calças, eu estava desesperada e só chorava, ele abaixa as calças eu fiquei apavorada e em pânico pois eu ainda era virgem, de repente senti ele entrar em mim não consegui ter qualquer reação só chorar e tremer de dor e medo.

Pablo- Isso sua puta gostosa, aww

Ele ia forte e fundo parecia que me rasgava ao meio eu só sentia a minha intimidade a doer imenso. Quando ele goza simplesmente vai embora e eu fico no senta no chão abraçada aos joelhos a chorar e com sangue sem saber o que fazer, eu me sentia usada e suja.

Ganhei coragem de me voltar a vestir , lavei o rosto, ajeitei o cabelo e saí o banheiro, atravessei a multidão saí da boate, peguei no carro e saí em direção a casa não me importando se tinha passado o limite de velocidade.

Mal chego deixo o carro na garagem e entro em casa a primeira coisa que fiz foi chorar de desespero e dor, ainda a tentar raciocinar o que tinha acontecido, sentia-me suja.

Subi para o quarto fui logo em direção ao banheiro tirei a roupa e entrei na box começando logo a chorar descontroladamente e a lavar o meu corpo querendo eliminar qualquer vestígio que possa ter no meu corpo.

Acabei de tomar banho vesti um pijama simples e deitei-me na cama.

Gisele- AAAAAAA- grito de dor, raiva

Fiquei deitada durante bastante tempo a ouvir música até que começaram a surgir diversas perguntas disparatadas.

" Será que a culpa é minha?"

" Porque é que isto teve que acontecer comigo?"

" Se não tivesse saído de Portugal, isto nunca teria acontecido, porque é que eu insisti em vir para aqui?"

Gisele- Por favor, cérebro, para um bocado.

Comecei a entrar em pânico por não conseguir tirar as imagens da minha cabeça e mais perguntas e pensamentos muitos deles ridículos começaram a surgir na minha mente e quando dei por mim estava a espetar as unhas no braço esquerdo, pouco depois parei de o fazer e me deparei com o braço completamente vermelho e em algumas parte a sangrar um pouco.

Descontar a dor emocional em física é relaxante sinto que assim tenho algo que me causa mesmo dor mas é bastante errado, eu tenho este impulso de espetar as unhas no braço à muito tempo e agora não consigo parar mesmo sabendo que é errado, a Briana é a única que sabe disso já tentou ajudar de diversas formas mas não resultou.

Depois de ter descontado toda a minha dor peguei no telemóvel e vi que tinha chamadas e mensagens das meninas, então decidi responder pelo menos a uma.

~Mensagem on~

Dixie

Onde estás?

Responde.

Podes pelo menos dizer-nos que estás bem?

Fds onde estás?

Responde.

Estamos preocupadas.

Me

Estou em casa e estou bem, desculpa não ter avisado.

~Mensagem off~


Pouso o telemóvel e de tanta dor, nojo que sentia acabei por  chorar tanto até  adormecer.


Como será que Gisele lidará com este trauma a partir de agora ?

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Como será que Gisele lidará com este trauma a partir de agora ?


Oi, mais um capítulo, eu estou a tentar postar um todos os dias, mas não prometo que vá ser possível.

Bad LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora