A maldição

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Raven P.O.V
Haviam se passado um mês depois da festa no quarto da Amelia. Nesse tempo, ela perdoou a Darling. Já a Apple, não trocou uma palavra com ela. Agora falando de mim, eu ando meio estranha, minha cabeça dói constantemente, e as vezes meus poderes se descontrolam. Hoje é dia de visita, vou perguntar a minha mãe a razão de eu estar assim:

-Senhorita Queen, devo lhe lembrar das regras...-
o diretor disse pela milésima vez.
-Não toque no vidro, fique longe do espelho.- o interrompo.- Eu sei diretor Grimm.

Nisso a parede é aberta, revelando o túnel que me leva de encontro a prisão do espelho da minha mãe. No meio do caminho encontro Nevermor, minha dragão.

-Olá, está aí mãe?
-Oi minha querida Raven, está fazendo muitas maldades com seus poderes.
-Não mãe, sabe que não sou do mal.- digo já brava
-Eu sei, mas ainda tenho um fiozinho de esperança.
-Então já pode cortar ele.
-Nossa grossa, deixa sua mãe sonhar um pouco.
-Mãe, eu queria te perguntar uma coisa.-digo seria
-Sim Raven.
-É normal meus poderes estarem descontrolados e eu ter dores de cabeça constantes.
-Finalmente chegou o dia!
-Que dia?- falo claramente confusa
-O dia em que a maldição se inicia. Bom, na nossa família, quando um membro não quer seguir o legado, no tempo da adolescência, seus poderes se descontrolam afim de torná-lo mal. Na história da família Queen, nenhum conseguiu sair dessa maldição.
-Nossa, então está me dizendo que meus ancestrais me amaldiçoaram só porque eu não quis seguir o legado da família?
-Sim, parece que está surda.
-Eu vou embora. Já deu o tempo, tchau mãe.

Amelia P.O.V

Desde o dia da festa, eu Cerise decidimos não namorar por enquanto, apenas ficar nos beijos as escondidas. Mudando de assunto, sobre os meus poderes e meu novo parentesco divino, apenas Cerise, Raven, Madie e Rosabella sabem disso. Nesse momento, estou na floresta junto de Cerise, testando meus poderes.

-Bem louco seu pai ser um Deus não é?- fala Cerise do nada
-Foi um choque para mim também, eu até pensei que estava delirando.
-Falou para a sua mãe que descobriu isso?
-Pior que não, nem a Apple sabe, não quero falar para ela agora, eu acho que deve ser por isso que elas me odeiam.
-Faz sentido até.-ficamos em silêncio por um tempo até Cerise quebrá-lo
-Percebeu que a Raven está meio estranha? Sai da aula com dor de cabeça e não fala muita coisa.
-Verdade, ela quase nem me fala bom dia, ela é sempre tão simpática.

Nessa hora, ouvimos um barulho de explosão na floresta. Corremos até o barulho para ver o que era. Chegando lá, encontramos Um buraco no chão e a Raven jogada em uma árvore, nesse momento eu corro até ela.

-Está bem amiga?
-Meu corpo dói.-Raven fala quase que num sussurro.
-Cerise.- a chamo gritando- a Raven não está bem, me ajuda a levar ela para a escola,

No caminho para a escola, Raven nos chama para conversar:
-Prometem que não não vão falar nada para ninguém- ela fala baixo por conta da fraqueza
-Prometemos.
-Na minha família, tem uma maldição para as pessoas que não querem seguir o legado de ser mal, fazendo com que os poderes da pessoa se descontrolam e ela acaba se ferindo e machucando os outros. O mesmo que aconteceu na floresta.
-Eu- Cerise fala- estamos aqui para te ajudar em tudo que precisar, se precisar de algo, te ajudamos.- apenas concordo com o cabeça a fala de Cise
-Obrigada meninas.

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Será que vamos ter guerra? O que vem por aí? Queria agradecer a minha mente que ainda não entrou em bloqueio criativo, se gostou da uma estrelinha aí.
595 palavras

Irmã da Apple WhiteOnde histórias criam vida. Descubra agora