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Entrei em casa e deparei-me com o mesmo cenário de sempre: o meu "companheiro de casa" estava deitado no sofá, com pacotes de batatas fritas em cima dele e, como sempre, a dormir.

"Niall!" chamei-o. Murmurou algo incompreensível e bufei, revirando os olhos. Sempre a mesma coisa "Acorda, paneleiro!" abanei-o e nada. Como eu o odeio. Revirei os olhos de novo.

Caminhei para a cozinha e enchi um copo de água. Dirigi-me de novo para a sala e mandei-lhe a água para cima.

"Então?" ergueu o seu tronco e olhou-me. Cruzei os braços.

"Nunca mais acordavas. Oh, e por favor, veste qualquer coisa!" atirei-lhe a primeira t-shirt que encontrei na divisão. Sim, porque o Niall nunca arruma nada.

"Calma, babe."

"Chamas-me isso outra vez e ficas estéril!" ameacei e saí do cómodo.

"A tua mãe deixou aí um embrulho!" gritou da sala.

"Onde?"

"Na cozinha." dirigi-me à cozinha e encontrei uma saca com um laço. O que é que a minha mãe aprontou desta vez?

Abri a saca e vi que continha um livro e um bilhete colado a ele.

"Talvez um diário te faça bem... Escreve o que quiseres nele, alivía o teu stresse, filha!"

Ri alto e Niall entrou na cozinha com a mão no seu cabelo.

"Que foi, princesa?" olhei-o ameaçadoramente.

"A minha mãe comprou-me um diário." soltei uma gargalhada.

Niall gargalhou. "A tua mãe pensa que tu ainda tens dez anos?"

"Acho que sim." saí da cozinha, dirigindo-me para o meu quarto.


"Querido diário,

Estas são as vinte e cinco coisas que odeio no Niall:

primeira — odeio quando adormece no sofá apenas de boxers e rodeado de comida."

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xxlg

25 things I hate about you ➵ n.h (p.t) PARADAOnde histórias criam vida. Descubra agora