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  Chego em casa , o cheiro de pão recém saido no forno invadia minha narinas, o chão batido pelos treinos frequentes com leves manchas de sangue causava exaustão.
    Tia Alejandra mantia se reta numa luta contra  ,Violeta que mantia se concentrada em crias facas , machados afiados com o que tinha em meio ao ambiente seus cabelos pretos grudavam na testa , aos pés de Alejandra estava minha irmã Beatrix e Camila ofegantes .Tia Alejandra com olhares sério e roupa suja,  tinha marcas de sofrimento com cicatriz e um  braço amputado, seus cabelos ruivos curtos não podia falar que era feia , sua beleza era extrema e  chamava atenção...não era atoa que viviam pretendentes em sua volta . Seus treinos eram pesadelos .
    " Cheguei " anuncio a chegada , a casa não era enorme como a casita madigral mas era simples e resevada com uma sala principal grande de paredes verde escuro, um retato no parede da árvore genealógica da familia, todas as mulheres se destacavam com roupas e símbolos bordados ao lado , as velha comoda de canto enfeitavam dando um ar agradavel , raios do sol batia contra a paredes da lareira tanto visualização para os detalhes de fios dourados nas paredes.
Aproximo da mesa central aonde se encontrava minha segunda tia Bárbara ,  os sol realsava  suas rugas de tristeza , ela é a costureira chefe da casa adiciono os pedidos em sua frente em destaque os do madriais , ela lanca um olhar frio nos pedidos " tudo sem medidas ." reclama  a mesma cerando o ceio  " chame Camila para  pegar as medidas amanhã!", aceno.
     Cansada pego um copo de água e desço para o quintal vasto que mama pegou para plantar árvores frutíferas e uma boa parte para os marceneiros da casa   , seu corpo magro e judiado podia se ver longe , sempre com o avental batido em que um dos bolsos tinham um prqueno bloco de nota - seu apelido dado a ela era Saci , a mais velha  mechia delicadamente os dedos dando ordem aos brotos , ombros escolhidos e voz firme " Alice pq demorou ?" " fui pegar a encomenda dos Madrigais " respondo fraco , encaro as costas magra de minha mãe   " Entendi ..." aquela pausa me fazia ter calafrios na espinha " Sua vó quer te ver! " abro a boca mas antes se sair palavras sou interrompida com um lançar de dedo " vá!" .
  Num andar de cima num lance de escada , na segunda porta encontro a senhora matriarca a passar roupa  seu dom a permitia fazer tudo rápido , a mesma não parecia ter visto minha presença apenas cantarolava uma canção, seus braços finos e aparência cansada poderiam enganar todos com sua fisionomia de boa senhora - a mesma era um osso ruim de roer.
" Alice ." me aproximo da senhora , o quarto de tom laranja que precisava-se te nais uma mão de tinta , o asoalho de madeira rangia a cada passo , o ar abafado se esfriava nos olhares da matriaca da familia,  " Soube que estava com um madrigal essa tarde " , ela rodeia uma poltrona estufada , apoiando as maos no encosto " você sabe bem a importância de mantermos distâncias deles...Uma escuta tudo e um transformador pode acabar com nossa segurança e do povo dela vila .Se explique agora  "diz , dou um passo para tras pra nada voar na minha cara  " eu fui pega de surpresa , abuela!Não fiz nada que pode-se nós prejudicar " " então foi pega de guarda baixa, é isso Alice Blach? !" sua voz aumenta furiosamente, seu ceio se fecha se ela fosse com Pepa essa casa teria virado um furacão " não" falo baixa " NÃO?! COMO ASSIM NÃO? ENTÃO ME EXPLICA !  QUE PELO QUE FIQUEI SABENDO VOCÊ FOI PARA A CASITA !!!"  " A Alma Madrigal pediu uma encomenda e me disse para ir para a casita depois  que termina as minhas tarefas ." explico de cabeça baixa, um lance vejo mama entrar com cestas  de roupas " mama não grite , Dolores pode nós escutar !" as duas começam a discutir, até a mama jogar as mãos aos ar derrotada  " Quero vc bem longe  dos madrigais ! entendeu ,Alice?" por fim fala abuela " leve a encomenda deles, e só " mama bate minha nuca furiosa , me aprocimo da saida mas sou parada com a voz da abuela  " como punição ira fazer seu trabalho em dobro , treinará em dobro e ficara responsável pela faxina sábado o dia inteiro !"

   Me jogo na cama exausta ,meus osos doiam o car calorento piorava a situação do quarto abafado , bufo pegando o livro em minha bolsa " tudo culpa sua !" musmuro ao mesmo o abrindo , um pequeno papel cai olho curiosa m sento num salto na cama o abrindo, só tinha um local , data e horário no verso uma assinatura " Camilo Madrigal ." Coloco novamente por prevenção no livro, olho para a janela  o céu estrelado limpo. " vou dormir " penso
   Fico inquieta me mechendo na cama pelo calor  , bufo pulando na cama  devagar pego um casaco fino na cadeira lentalmente saio do quarto e desço as escadas , era acostumada a andar sem fazer barulhos. A janela da cozinha ficava aberta era por lá que iria sair , pego meus sapatos o jogando para fora em seguida subindo num banco me apoiando e saltando para fora, meu coração estava acerelado  respiro fundo começando a andar no escuro confortável, a grama fazia cócegas em meu pé , sorria igual a uma boba por fim entro na floresta o luar me mostrava para onde devia ir , num rio onde havia achado na minha última andada , lá levanto minha camisola ate a cintura e ao pouco me mergulho na água gelada  cantoralando .Minha respiração abafada e triste.

                      TEK

CAMILO

O calor era insuportável, me fazia ficar mais agitado, saio do quarto  indo secretamente a cozinha pegar uma arepas, enquanto achava o prato cheio que tia Julieta escodia toda noite  " Ai ,ai titia  vc é péssima " me transformo em João pegando o prato em cima da geladeira ja enfiando na  boca , passo para fora da casita que me impede varias vezes até conseguir , sento debaixo numa árvore olhando a lua em silêncio . Termino tudo em minutos , algo me dizia para caminhar um pouco como não tenho nada a fazer , o que me impedia ? Adentro a floresta fazendo um galho de espada , alguns animais passam por mim sem se importar , subo numa árvore perto do rio lá uma figura de deusa aparece, com o cabelo solto e vestida uma camisola leve branca que caia até a panturinha , a figura levanta o vestido e se deleita na água cantarolando uma cantiga de amor .Sua pele morena se iluminava com a luz da lua de prata , a respiração cansada e silenciosa ,  seus labios se tocavam deixando misterio no ar .
Me jogo para trás me desequilibrado  no galho , por sorte caio em pé mas partindo a madeira

" Quem está ai?" pergunta com firmesa e medo

Nota

   Desculpem pelo capitulo chato !😔

Segredo (Camilo × Oc)Onde histórias criam vida. Descubra agora