Capítulo único, submissão.

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Haruchiyo grunhiu baixo, emaranhando os dedos nos fios roxos; o rosto fodidamente quente enquanto mordia os lábios já vermelhos e inchados. Puta merda, sentia que a qualquer momento iria derreter nos lábios do Haitani ajoelhado em sua frente.

Mal conseguia manter os olhos abertos pela pressão colocada em seu pau, vez ou outra forçava o rosto de Rindou contra o órgão, sentindo-o engasgar a medida que seu pau encostava em sua garganta; uma dessas vezes foi agora, onde segurou o rosto do menor contra seu pau, mantendo-o preso ali por alguns segundos, o suficiente para que ele levasse as mãos até suas coxas, implorando, também com o olhar, para que o deixasse respirar, sendo atendido pouco tempo depois.

— Teu fôlego realmente não ficou melhor mesmo depois desse tempo? – O de cabelo rosas se ajoelhou na frente do outro, agarrando seus cabelos novamente, arrancando um gemido dolorido por parte de Rindou, que colocou a mão sobre as dele, sendo forçado a encarar os olhos azuis que brilhavam de maneira perigosa, mergulhados em luxúria. — Aliás, hoje já fazem dois meses que estamos juntos, gatinho. – Ele olhou de uma maneira estranhamente carinhosa para Rindou, que permanecia em silêncio, agora olhando para baixo. — Deveríamos comemorar.

Haruchiyo riu, puxando-o pelos cabelos até que ele estivesse em seu colo, novamente sendo recebido com gemidos de dor; ele se apoiou contra a parede, com o garoto, ainda vestido, em seu colo. Ergueu-o para que ficasse sentado de maneira reto em seu colo, admirando o quão belo o Haitani era. Seu pau pulsou somente enquanto admirava o rosto corado dele.

Rindou sabia que devia aproveitar esses momentos mais lúcidos de Haruchiyo, pois uma vez que ele se enfiasse dentro de si, toda a sanidade (que ele mal tinha) dele iria para a casa do caralho; por isso quando ele acariciou seu rosto, esfregou, tal como um gato, suas bochechad contra sua palma, sentindo como ele descia de suas bochechas até seu pescoço, roçando os dedos contra a área que ficaria seu pomo-de-adão. Ele era tão cuidadoso quando tocava seu corpo naquelas horas, lentamente abrindo seu palitó e fazendo com que o casaco caísse sobre seus ombros, expondo não só as marcas já meio apagadas de chupões, mas também a tatuagem que ocupava o lado direito de seu peitoral.

— Estão sumindo... Vamos ter que refazer. – Ele sorriu, jogando a parte de cima da roupa alheia para longe, aproximando o rosto do pescoço, passando a ponta do nariz enquanto inalava o cheiro viciante de Rindou. — Levanta mais a cabeça. – Dito e feito; o de cabelos roxos ergueu a cabeça o máximo que pôde, fechando os olhos com força e suspirando a medida que a língua de Sanzu passou a trabalhar em uma parte de seu pescoço, subindo e descendo.

Até que sentiu uma dentada forte em seu ombro, agarrando os ombros
largos e forçando ainda mais os olhos fechados; a boca de Haruchiyo mordia, lambia e chupava toda a tez que seus lábios alcançavam, reduzindo parcialmente Rindou a suspiros e vaciladas em seu colo.

Quando acabou sua pequena obra de arte, puxou o Haitani para um selar rápido, agarrando a cintura descoberta com a mão direta, usando a esquerda para levá-la novamente ao rosto vermelho e quente. Forçou seu dedo indicador para dentro da boca quente do mais novo, vendo como a língua rosada trabalhava bem seu dedo, sugando e lambuzando-a de saliva, não demorando a socar outro dedo.

Pouco tempo depois, Sanzu retirou os dedos da boca de Rindou, notando como ele de fato parecia uma boneca sexual naquele momento, o que o fez franzir o cenho com o fato de que, naquele momento, ele apenas aguardava pelas ordens de Haruchiyo em silêncio; mandou-o se levantar e sentar na mesa posta quase ao centro do lugar, o acompanhando com o olhar.

Pensou um pouco e então se levantou, se aproximando do garoto que estava sentado na mesa, bem como o pedido, e silenciosamente Rindou esperava que as ações melhores começassem agora, entretanto foi totalmente iludido quando Sanzu apenas passou reto por ele, se sentando na cadeira posta atrás; viu quando Rindou se virou para ele, claramente confuso, mas Sanzu se ocupou em procurar em uma das gavetas o maço de cigarro junto do isqueiro.

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