capítulo único

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AVISOS: menções a negligência e abuso infantil, mas nenhuma cena descrita ou explícita. menções a tudo envolvendo pós-guerra e pós-Azkaban e TEPT e depressão. isso é uma versão revisada e editada de uma one-shot que eu postei um tempo atrás na minha coletânea, então se for familiar é por isso.  se você me segue e tocou na notificação sem checar ou perceber, o capítulo é tecnicamente único, mas tem um capítulo bônus já postado. o título vem de despiste what you've been told, de two gallants.








Eles prepararam um quarto na Mansão.

Narcisa não estava grávida ainda, mas eles vinham tentando fazia um bom tempo, quase toda noite, e eles sabiam que logo um bebê iria ter que vir. De acordo com ela, era melhor se eles preparassem um quarto já, para que quando acontecesse eles não precisassem se preocupar com nada a não ser as centenas de milhões de presentes que eles iam comprar para a criança antes mesmo dela nascer.

Lucius concordava, de certa maneira, mas ele também se considerava um homem muito prático e não via porque eles que tinham que preparar o quarto quando podiam muito bem só mandar os Elfos deles fazerem todo o trabalho.

Quando ele falou aquilo para Narcisa, ela revirou os olhos, passando os braços por cima dos ombros dele e o puxando um pouco para perto. Lucius colocou as mãos nos quadris dela, sorrindo delicadamente. Ele só era delicado com Narcisa. Todo mundo sabia disso.

"Vai ser uma história fofa para a gente contar para o nosso filho ou filha mais tarde," ela explicou. "A gente pode até dizer que sabia que ele estava vindo muito antes de receber a notícia dos Medimagos."

Lucius brincou com um dos cachos loiros dela, o tirando da frente dos olhos de Narcisa.

"Se você diz," ele concordou, porque ele sempre acabava concordando com tudo que Narcisa dizia.

Ela riu um pouco, o dando um celinho. Lucius sorriu contra os lábios dela. Eles eram dois recém-casados no começo de uma guerra civil e eles eram felizes. Tão dolorosamente felizes.

Lucius era jovem e o mundo parecia terrivelmente simples, tudo que ele precisava e queria na ponta de seus dedos, e Narcisa ainda mais próxima ao corpo dele.

Eles preparam o quarto bem do lado do deles para a futura criança. A mansão era grande e, quando ela virasse um adolescente, ela provavelmente iria escolher outro quarto mais longe, tentando se libertar e rebelar de seus pais como adolescentes sempre faziam — mas por enquanto ela ficaria lá, bem pertinho deles, e iria ser perfeito.

Eles poderiam ter Transfigurado a mobília que já havia lá dentro para ser ideal para uma criança, mas tanto quanto aquilo ia ser aceitável, não ia ser o melhor o possível. Lucius só aceitaria o melhor possível para o futuro herdeiro dele. Então eles compraram tudo novo, do lugar mais caro o possível.

Alguns diriam que era desperdício. Eles estariam certos, claro, mas homens ricos como Lucius gostavam de desperdiçar dinheiro para mostrar o quanto não precisavam se preocupar.

Homens como Lucius também tinham certas dificuldades demonstrando emoções, então aquela era a única maneira que ele conhecia além de abraços e beijos silenciosos para deixar as pessoas que ele amava saberem sobre esse amor. Narcisa o entendia, o mandando um sorriso muito cheio de afeição toda vez que ele a presenteava com algo muito grande e desnecessário. Ele esperava que o bebê fosse entender também.

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