CAPÍTULO 4

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NICOLAS BITTENCOURT

Hoje é o grande, o dia que pedirei Paloma em casamento, empolgado, um pouco, ansioso muito. Paloma esteve comigo nos meu piores momentos, após a morte do meu pai, eu não sabia que rumo seguir na vida, ela me deu força para não desistir, e sempre buscar me esforçar, me dedicar mais nos meus projetos

No jantar de ontem, ela me falou que teria uma reunião a tarde, então estaria muito cansada e preferia ficar em casa a noite para repousar. Então resolvi fazer uma surpresa para ela, irei para o seu apartamento, fazer seu prato favorito, e assim fazer o pedido que só me deixa mais nervoso a cada minuto

Entro no estacionamento do seu prédio, paro em uma vaga, pego as sacolas do supermercado que passei antes de vim para cá e vou em direção ao elevador

Chego no seu andar, como eu tenho as chaves não preciso tocar a campainha, entro direto. Assim que entro me deparo com roupas espalhadas pelo o chão, escuto gemidos vindo do quarto, deixo as sacolas em cima da mesa sem fazer barulho, junto com meu blazer

Vou em direção ao quarto de Paloma, que está com a porta um pouco aberta, e vejo a cena que jamais imaginei ver, Paloma, que até então era minha namorada em cima de outro homem cavalgando, rebolando e gemendo, deitados na cama. Encosto meu corpo na parede em frente a porta do quarto, e fico observando a cena com as mãos no bolso!

Nunca eu pensei que ela poderia fazer isso comigo, me trair, bem debaixo do meu nariz, eu gostava dessa mulher, até com seus defeitos, ninguém é perfeito

A algum tempo eu já reparava que ela estava estranha, estava agindo diferente, vivia no celular, sorrindo em ligações, recebendo e enviando mensagem nas horas mais impróprias, saia praticamente todas as noite, falava que ia encontrar uns amigos, amigos esses que ela nem fazia questão de me apresentar e quando eu perguntava algo, ela ficava nervosa, inventava uma desculpa qualquer, e mudava de assunto, agora eu sei o real motivo da sua mudança

Passo as mãos pelos os meus cabelos, seco algumas lágrimas que caíram em meu rosto e respirou fundo algumas vezes

- Que bonito, lindos, acho que já posso receber o troféu do maior otário, ou melhor o maior corno de São Paulo!

Falo entrando de uma voz no quarto, fazendo os dois me olharem surpresos

- Calma meu amor, eu posso explicar!

Disse Paloma cobrindo seu corpo com um lençol

- Calma um caramba. Nem começa Paloma, traição não tem desculpa.

A interrompo antes dela continuar

- Acho que já vi muito aqui, podem continuar o que estavam fazendo, não temos mais nada mesmo Paloma. O nosso namoro que ia ser casamento, acabou aqui, e agora!

Digo tirando a aliança do meu dedo anelar da mão direita e jogando no chão

- Nunca mais apareça na minha frente, suma da minha vida, esquece que eu existo!

Digo apontando o dedo na cara dela

Me viro e saio, sem olhar para trás!

❤G.S.❤

GRÁVIDA DO CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora