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Benjamín estava nervoso.
Estava perdendo de 4x1 e já chegava ao fim do jogo.

Seu amigo, Joaquín, estava bem concentrado. Afinal, não queria perder a chance de ter Benjamín o chupando sem ao menos reclamar, e nem poderia já que foi ideia do mesmo.

― Porra! ― Kuscevic gritou nervoso, havia perdido o jogo.

Piquerez sorriu satisfeito e olhou para o chileno. O outro revirou os olhos e jogou o controle longe.

― Seu bruto! Ninguém mandou ser tão ruim. ― zombou o colocando seu controle em cima da mesinha de centro.

― Vai debochando, Joaco.  ― resmungou nervoso.

― Eu debocho sim, sabe por quê? ― se aproximou de Benjamín. ― Eu vou sentir essa boquinha... ― passou o polegar pelos lábios do homem à sua frente ― chupando o meu pau.

― Ahhh para! ― reclamou virando o rosto.

― Exijo gozar na sua boca.

― E desde quando você pode exigir isso?! ― perguntou um tanto assustado, fazendo o uruguaio rir.

― Ali! ― apontou para a TV, na qual aparecia que o vencedor era o time que o Piquerez havia escolhido. ― Eu ganhei, então posso exigir o que eu quiser.

― Aff, por que eu fui apostar isso?

― Vamos Benja, de joelhos no chão, agora!

O uruguaio ordenou com um ar mandão, isso fez o chileno rir.

― Ei, está rindo por quê? ― perguntou confuso, não gostava quando seu parceiro ria do seu jeito mandão.

― Nada... ― suspirou sorrindo largo.

― O que você está esperando? ― suspirou ansioso ― Você tem um boquete a pagar!

O outro assentiu, ainda sorrindo, e se ajoelhou no chão. Joaquín se levantou e sentiu as mãos de Kuscevic abaixando sua bermuda.

Piquerez arrepiou-se ao sentir as mãos habilidosas do chileno abaixando sua cueca box.

O uruguaio segurou seu pênis, que não estava ereto ainda e sorriu divertido. - Quer ter a honra?

― Vamos logo com isso! ― disse empurrando o Piquerez no sofá e retirando totalmente sua bermuda e cueca, coberto apenas pela fina camisa branca que ele decide retirar também.

Kuscevic estava de joelho entre as pernas abertas de Piquerez e deixou as mãos correrem na parte interna das coxas, sentindo os músculos fortes se contraírem em reação ao contato. Quando chegava perto do membro agora endurecido e latejante, recuava as mãos, deixando o uruguaio cada vez mais ansioso pelo seu toque, mas ao mesmo tempo ele relaxava gradativamente.

― Está gostando? ― ele perguntou.

Joaquín assentiu e mordeu o lábio ao sentir a boca de Benjamín passeando sobre a pele na parte interna de suas coxas. Ele subiu um pouco até seu rosto pairar próximo à ereção palpitante, um sorriso desonesto e provocante em seus lábios.

― E então finalmente vou provar você. ― ele sussurrou, deixando um dedo deslizar sobre a pele quente de seu pênis.

Kuscevic iniciou depositando beijos suaves, iniciando desde a base e seguindo um caminho lento até a ponta de onde já saía uma gota transparente.
Piquerez fechou os olhos, saboreando a sensação dos lábios de seu parceiro sobre ele, que se tornou ainda mais intenso quando sentiu o deslize de algo quente e úmido. Benjamín agora lambia em movimentos lentos apenas para, em seguida, envolver os lábios ao redor do membro que latejava, de tão duro.
Ali Joaquín soube que estava completamente perdido. Ele fechou os olhos com força e gemeu alto ao senti-lo iniciar o movimento de sucção, uma mão envolvendo a base enquanto sugava, a cabeça balançando para cima e para baixo. Ele tinha certeza de que não ia aguentar e estava preparando para avisá-lo quando, em meio à névoa de sua excitação, ele ouviu um barulho estalado e a boca de Benjamín foi substituída por sua mão macia, que agora o acariciava suavemente.

― Joaco, olhe para mim. ― ele disse, a voz rouca de desejo, e ele obedeceu.

Piquerez apertou a mandíbula ao ver Kuscevic entre suas pernas, sorrindo inocentemente enquanto, ocasionalmente, sua língua explorava-lhe o membro duro, sem deixar de olhá-lo no fundo de seus olhos.

― Benjamín, caralho... ― ele suplicou, o rosto afogueado. Ele abriu a boca e o sugou novamente, os olhos ainda presos nos dele, provocando-o até o fim. ― Porra, não me olhe assim...

― Assim como? ― sua boca o soltou brevemente, a voz arrastada e quente, a mão sem deixar de acariciá-lo.

― Com essa cara de inocente... ― ele respondeu, ofegando, e ele sorriu. ― Eu não vou aguentar...

Benjamín deu um pequeno sorriso antes de se abaixar novamente e correr a língua sobre a cabeça inchada. Joaquín tentou manter o contato visual com ele mas quando Benjamín o sugou ainda mais fundo, balançando a cabeça para cima e para baixo, ele falhou miseravelmente na sua tentativa e agarrou a nuca do chileno, suspirando e gemendo, totalmente à mercê dele.

Kuscevic olhou para o uruguaio ao ouvir seu gemido deliciado, sem desgrudar a boca dele, notou que suas pernas tremiam ligeiramente e ele agarrava sua nuca e uma almofada aleatória no sofá com urgência enquanto murmurava coisas inteligíveis.

Ele encantou-se ao perceber o poder que tinha sobre ele naquele momento, e num ímpeto mais ousado, engoliu-o mais ainda até onde seu limite lhe permitia. A reação do uruguaio foi instantânea, agora a outra mão juntou-se à que agarrava a sua nuca, seu corpo enrijeceu e ele gemia alto e despudoramente o seu nome num frenesi.

Foi preciso apenas mais algumas investidas para que Joaquín atingisse seu ápice. A boca aberta e olhos semicerrados numa expressão de puro êxtase.

Joaquín gozou na boca de Benjamín, que fez questão de passar a língua sobre os lábios, limpando ali, deliciado, qualquer resquício que ele pudesse ter deixado.

Quando ele voltou a si, Benjamín o observava, agora já sentado no chão.

― Você fica ainda mais lindo quando chega ao ápice... ― disse passando a mão por sua coxa num movimento automático e ainda não intencionado a provocar seu parceiro. ― Tá tudo bem?

Piquerez assentiu e levantou-se do sofá ajoelhando-se ao lado do chileno no tapete, cercando o seu pescoço com os braços: ― Estou bem... Melhor impossível..., mas acho que agora é sua vez... ― e num movimento rápido e prático, o deitou no tapete, seu corpo pairando sobre o dele.

― Hmmm, mas eu perdi... perdi o jogo...

Piquerez balançou a cabeça em negação, se aproximou para deixar um pequeno beijo em seus lábios e deixando a mão direita correr sobre seu abdômen rumo ao sul.

― Que tipo de amigo seria eu se deixasse meu parceiro obviamente tão sedento? ― ao pontuar o final da frase, acariciou o comprimento que estava rígido contra as calças dele.

― Porra, isso aí tudo é culpa sua. ― Kuscevic murmurou contra a boca dele, antes de puxá-lo para um beijo dando início a mais um momento de prazer.

Joaquín Piquerez era o motivo de seus desejos mais ardentes, afinal.

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