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Olivia Miller on:

Já haviam se passado quase três semanas desde o dia na praia, não aconteceu nada muito interessante... bom, tirando o fato de que o Cullen loiro fica me encarando toda hora que eu estou na escola, estou começando a achar que ele é psicopata, praticamente em todos os lugares daquela escola eu sinto os olhos dele em mim. Por um lado eu tenho uma sensação de paz e segurança, mas, ao mesmo tempo, eu fico assustada com isso... acho que estou ficando doida.

-Tá me ouvindo nanica? - Saí dos meus pensamentos com a voz de Paul.

-Não... - respondi sem graça por ter deixado ele falando sozinho.

-É, eu percebi - revirou os olhos e bufou - O que você acha de fazer uma festa amanhã? - perguntou com um sorriso sacana no rosto.

-Por que uma festa? - perguntei a ele.

-Essa semana não teve nada de interessante, queria dá uma animada nas coisas - disse se jogando na minha cama.

-Mais?! Menino você tá achando q a vida é um morango né - falei rindo da cara dele.

-Ah, para com isso - tacou um travesseiro na minha cara -De todas essas festas que teve você não foi em nenhuma -

-Eu não sou muito de festas - peguei o travesseiro do chão e devolvi a travesseirada.

Não sei como, mas nessas últimas semanas eu me aproximei bastante do pessoal da reserva, eles me receberam muito bem, no começo foi meio estranho, mas depois eu me acostumei com eles e eles se acostumaram comigo. O mais incrível é que desde essa nossa aproximação eu não tive nenhum pesadelo...

■ ■ ■

-Tchau Paul - ouvi tia Mary falar do andar de baixo.

Paul havia acabado de ir embora, ele recebeu uma ligação de Sem, estavam precisando dele na reserva.

-Que sono... - falei enquanto bocejava.

Deitei na cama e fiquei olhando pro teto, meus olhos foram pesando e eu me entreguei ao sono.

" As folhas das árvores se balançavam conforme a intensidade do vento, estava escuro e também havia neblina.

O cenário mudou... Agora estou em uma espécie de salão, só havia uma única luz, que iluminava uma rosa no chão, aos poucos fui me aproximado da flor, mas quando estiquei a mão para pegá-la o eu caí em um buraco, eu tentava gritar a todo custo mas não saia nenhum tipo de som da minha boca, e cada vez ficava mais difícil. Em um piscar de olhos eu me encontrei com o chão... pedaços de vidro estavam espalhados por ele, eu me levantei e comecei a caminhar por cima dos vidros... um cheiro metálico invadiu minhas narinas, meus pés estavam sangrando."

Acordei em um salto, passei as mãos pelo meu rosto e olhei pros meus pés, nada de sangue... nenhuma gota.

"Que sonho foi esse ?!"

Tomei um susto com o toque do celular, olhei no visor e vi que era meu pai, deixei tocar até cair na caixa postal, não estava com cabeça pra falar com ele. Me levantei da cama e fui direto pro banheiro,
precisava de um bom e demorado banho.

■ ■ ■

Minha cabeça estava explodindo, não conseguia prestar atenção em nada que o professor falava, aquele sonho era a única coisa que se passava por minha cabeça. Quando o sinal bateu levei minhas mãos ao ouvido, esse negócio estava mais alto que o normal.

-Quero que façam esse trabalho em dupla, e antes que me esqueça, é para me entregar na sexta, vocês tem quatro dias! - o professor falou assim que tirei as mãos do ouvido.

Eternity / JASPER HALE (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora