Vestiário - Léia + Pri Daroit

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            N/A: Oii gente! Vim trazer um negócio legal pra vocês: uma coletânea de one shots de vários shipps diferentes. Começando por um que provavelmente nunca passou pela cabeça da maioria, mas que eu já amo há algum tempo. Enfim, espero que gostem, boa leitura!🤍

O jogo contra o Praia havia sido desafiador, Priscila sentia seus nervos à flor da pele com o tanto de vezes em que a árbitra apitou algo errado, ou que ela mesma teve um erro de ataque e recepção. Para completar, haviam perdido o jogo de lavada e Léia ainda estava de gracinha com o marido.
            Sabia que, querendo ou não, ela era apenas uma distração para que sua amiga pudesse descobrir os prazeres do universo feminino, e que nunca teria o mesmo lugar na vida de Léia que Marcelo, seu marido. E o que mais lhe deixava frustrada era que, mesmo se dando conta disso, amava tanto a mais baixa que aceitava ser colocada nessa posição, mesmo que recebesse apenas alguns beijos em troca.
            - Obrigada, amor. Seu apoio é muito importante pra mim... - Léia era só sorrisos com Marcelo e isso embrulhava o estômago de Priscila - Deixa eu ir lá me trocar, é rapidinho - Deu um selinho rápido no marido e estendeu a mão para a amiga, que a encarou com uma expressão confusa no rosto - Vem, quero te mostrar um negócio...
             E foi com uma piscadinha a seguir que Priscila sentiu seu coração errar as batidas. Não iria recusar, obviamente, mas estava com a cabeça tão quente que tinha medo de não conseguir ficar apenas nos beijos.
             - Vem. - A loira disse em um tom firme enquanto puxava a mais baixa até o vestiário. Ao entrarem, observaram o ambiente para terem certeza de que todas já haviam saído e, quando confirmaram, Priscila entrou em uma das cabines junto de Léia e a empurrou contra a parede com certa brutalidade - Fiquei esperando por isso o jogo todo... - Disse atacando os lábios da morena. Suas mãos exploraram o corpo da outra com rapidez, parando em sua bunda e a apertando, enquanto a mais baixa enlaçou seu pescoço com os dois braços.
              - Pri...Eu preciso... - Léia  separou o beijo para sussurrar no ouvido da loira, que ficou estática com o pedido, achando que tinha entendido errado - Você entendeu bem...Por favor!
              - Meu amor... - Aquela nem parecia a mesma Priscila de segundos atrás - Você tem certeza disso? Você pode não gostar tanto e...
              - Priscila, me fode. - A mais baixa segurou o rosto da mais alta olhando diretamente em seus olhos, seu tom de voz acendendo em Priscila algo que ela sabia que iria gostar - E com força, se é que consegue.
              - Vou te mostrar o que eu consigo, Lêia. Hoje você não sai daqui andando. - Priscila se sentou no vaso, puxando Léia para cima de si. Com rapidez, despiu a morena e levou a boca em direção ao seu pescoço, depositando um beijinho ali. Desceu os beijos pelo seu ombro e colo e, ao chegar em seu seio, o abocanhou com vontade, apertando o outro que estava livre.
              - Ah...Anda logo com isso, pelo amor de Deus... - Léia já se esfregava na coxa de Priscila, rebolando cada vez mais rápido em busca de contato. A loira, por sua vez, pareceu se excitar ainda mais com a cena e segurou na cintura da menor, aumentando a força da fricção contra sua perna. Seu seio sendo sugado por Priscila, as mãos firmes em sua cintura e o estímulo dos movimentos estavam a levando à loucura, e mal haviam começado - Pri...Ah...Meu Deus eu...Eu vou...
             Mal conseguiu terminar a frase e se desmanchou em um orgasmo. Apoiou seu rosto no ombro de Priscila para descansar mas não teve tempo, já que os dedos da maior a invadiram sem aviso prévio.
            - Não foi isso que você pediu?! - Virou o rosto da menor para ela bruscamente - Olha pra mim. Eu quero você olhando pra mim enquanto eu te fodo - Aumentou o ritmo das estocadas, as expressões de Léia a estimulando cada vez mais.
           - Ah, Priscila...Mais forte...Me fode com força, vai... - Fechou os olhos jogando a cabeça para trás enquanto quicava nos dedos da loira, porém os abriu rapidamente quando sentiu um tapa em sua coxa.
           - Eu te disse para olhar para mim. - Sorriu vendo seu efeito sobre a mais baixa. Estava cada vez mais aumentando a intensidade de seus movimentos, apenas para ver a expressão de prazer da outra, que lutava para manter os olhos abertos.
           Quando Léia viu os olhos de Priscila encararem tão profundamente os seus, não conseguiu mais se controlar. Um longo gemido sôfrego saiu de sua boca enquanto olhava fixamente para a loira e se desmanchava em mais um orgasmo. Priscila sentia que poderia gozar a qualquer momento com aquela cena, mas ainda não estava satisfeita. Precisava de mais, apenas um pouco mais. Retirou os dedos de dentro de Léia e os levou até a boca, suspirando ao sentir o gosto da morena. Foi então que sua mente se acendeu:
            - Levanta. - Disse e riu ao ver a expressão incrédula de Léia. Sabia que a garota não iria conseguir levantar agora, mas pagaria para ver ela tentando - Com calma, você consegue - Sorriu debochada. Segurou a cintura da mulher e a ajudou a levantar, sua boca salivou ao notar seu líquido escorrendo pelas coxas - Ainda não acabou, bebê...
            Colocou Léia apoiada com as costas na parede e se ajoelhou, levando uma das pernas da mulher para cima de seu ombro. Passou a língua lentamente por toda sua intimidade, para logo em seguida começar a sugar certos pontos com vontade. Sua boca trabalhando vorazmente ali causava em Léia sensações indescritíveis, que nunca havia sentido antes. Suas pernas fraquejavam, já não conseguia mais controlar o que saía da sua boca e isso estava levando Priscila ao céu.
              - Amor, está tudo bem?! Já estou há um tempão te esperando e você não sai! - Ouviram a voz de Marcelo e Priscila teve vontade de rir. Léia tentou afastar seu rosto para que pudesse responder mas a loira segurou firme em sua bunda e se manteve ali.
             - Tá tudo bem sim, am...amor! - A última palavra teve uma entonação tão ambígua que até ela mesma se surpreendeu. Okay, chamar duas pessoas de amor ao mesmo tempo com sentidos diferentes a deixou desconcertada, mas Marcelo pareceu comprar a desculpa, já que não ouviram mais sua voz.
            Léia sentiu as mãos de Priscila a apertarem com uma força descomunal, e foi então que entendeu que a loira estava tendo um orgasmo apenas a chupando. Aquilo foi o estopim para ela, que agarrou os cabelos da mais alta e sentiu o que seria seu último orgasmo da noite chegar. Agradeceu que Priscila a segurava, pois se não teria caído bem ali. Suas pernas estavam tremendo de um jeito incontrolável e não sabia mais onde se segurar, estava tudo rodando e ela se sentia no céu, nunca havia tido tantos orgasmos como naquela hora. Na verdade, às vezes tinha até que fingir ter um único.
            Priscila se levantou ofegante, com uma das mãos segurando firme em sua cintura pra que não caísse. Levou a mão livre até a boca a limpando, sorrindo como se tivesse conquistado o melhor prêmio do mundo.
            - Eu não vou conseguir ir agora, ele vai perceber que algo aconteceu - Léia disse quase que em um sussurro, estava sem forças para qualquer coisa. Priscila então a colocou sentada no vaso e abriu a porta da cabine. Foi até a pia, lavou seu rosto e as mãos e ajeitou seu cabelo para que ficasse pelo menos decente, em seguida foi até a porta, encontrando Marcelo.
             - E aí, Marcelão! - Sorriu descaradamente - Eu estava ali consolando a Leinha, tadinha, ficou toda triste porque perdeu o jogo...
            - É, pois é... Ela sempre fica assim, mesmo. Mas eu sempre dou um jeito - Esboçou um sorriso malicioso - Tem como você chamar ela pra mim?
             - Então...Acho que a gente vai fazer uma noite de cinema na minha casa. Pode ir tranquilo que eu levo ela, beleza? - Conversaram por mais um tempo até que Priscila conseguisse convencê-lo. Assim, voltou para a cabine e encontrou Léia já vestida, porém ainda sentada - Quer ajuda, meu amor? - A menor assentiu, o que fez com que a loira a pegasse no colo.
             - Eu tô acabada...O jogo já tinha acabado comigo, você então... - Enfiou a cabeça na curvatura do pescoço de Priscila, que riu.
            - Pode dormir, pequena. Até chegar no carro vai demorar um pouquinho...
            E assim seguiram a noite. Priscila levou Léia para o seu apartamento, colocou uma camiseta sua nela e dormiram praticamente agarradas. Não havia ganhado o jogo, mas ganhou a melhor noite da sua vida. O que havia esperado anos para fazer, finalmente conseguira. Agora, com sua pequena em seus braços, só conseguia agradecer a todos os agentes possíveis, pois todo o seu amor se encontrava ali, dormindo como um pequeno anjinho.

Vôlei Feminino - One ShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora