Capítulo 7

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ARTHUR POV.

"Já se passaram 3 dias que a Eliza e a Jojô foram para Paris. Falo com a minha filha todos os dias por mensagem, sinto tanta saudades dela. Não vou negar que também sinto saudades da minha florista. Pergunto para Jojo e para meus pais como ela está, mas não tenho coragem de perguntar diretamente á ela, se ela me disser que está ótima longe do mim vai dilacerar o meu coração já em pedaços."

Arthur fica pensativo sentado na cadeira giratória em seu escritório na Excalibur.

- Chefinho – Max bate na porta e entra devagar na sala de Arthur. – Estou entrando.

Arthur é distraído de seus pensamentos.

- O que foi Max, qual é o problema dessa vez?

- Não é um problema chefinho, é uma noticia boa. Olha aqui. – Max entrega seu celular para Arthur. – Olha aí, finalmente a ruiva me ouviu, está postando foto de Paris. Ela faz o engajamento dela chefinho.

Arthur pega o celular de Max e quando vê a foto que Eliza postou reconhece imediatamente o local onde a foto foi tirada, a sacada de um dos quartos de seu apartamento. Ele desce um pouco o olhar e um sorriso logo aparece em seu rosto.

- O que foi Chefinho?

- Fais de ta vie un rêve, et d'un rêve, une réalité. É isso Max, é so isso.

- Tá bom, chefinho, entendi... só que não. – Max fica olhando para Arthur sem entender seu semblante alegre.

- Aí Max, Max, Max meu caro Max, não é nada que você precise entender.

"Ah Eliza, pelo menos sei que você ainda pensa em mim."

Arthur torna a olhar para a parede e se perde pensando em Eliza.

JONATAS POV.

- Jonatas. Jonatas... Jonatas! - Dona Mirthes o chama e o tira de seus devaneios.

- Oi, Oi Dona Mirthes. Desculpa eu tava pensativo aqui né.

- Tava pensativo olhando para tela desse computador vendo a foto da Eliza né?

- Pior que é verdade Dona Mirthes. Mas agora é hora de trabalhar, não de pensar em alguém que não quer nada comigo né. Então vamos focar no trabalho.

- Isso mesmo Jonatas, focar no trabalho. Agora o Dr. Germano está te chamando na sala dele.

- Opa, vou agora. Obrigada Dona Mirthes. - Jonatas sai da sua sala e vai pra de Germano. - Licença Dr. Germano... - Ele bate na porta e entra.

- Oi Jonatas, sente aí por favor. - Germano aponta para a cadeira desocupada na frente de sua mesa. - Então Jonatas, primeiro eu quero saber como você está depois de, de... - Germano gagueja tentando encontrar as palavras corretas - de tudo que aconteceu. Seus dias de atestado acabaram e você voltou a trabalhar hoje, quero saber como você está.

- Obrigada pela preocupação Dr., mas eu estou indo né, um dia depois do outro. É difícil sem a Ruivin... quer dizer, sem a Eliza. Saber que ela preferiu ir sem mim.

- Você ainda pode chamar ela de Ruivinha Jonatas.

- Eu sei Dr., mas ela não é mais a minha Ruivinha, tenho que parar de chamar ela assim. Agora é só Eliza. - Jonatas fala com o semblante triste.

- Você falou alguma vez com a minha filha depois que ela chegou em Paris?

- Não Dr. não tive coragem e ela também não veio falar comigo. E sinceramente eu acho que é o melhor. Ela lá, focada na carreira de modelo e eu aqui, focado no meu trabalho.

- É isso que eu gosto de ouvir. Foco no trabalho.

Os dois continuaram conversando por um tempo e Germano acabou contando sobre um novo produto que estava sendo desenvolvido pela Bastille. Ele deixou Jonatas a cargo de criar uma campanha de marketing para promover o lançamento desse produto.

Jonatas sai da sala do chefe e vai direto para sua sala com uma pasta com informações sobre esse novo produto. Ele fica horas dividido entre ler as coisas relacionadas ao produto e se perder em seus pensamentos lembrando do momento que Eliza disse que não o queria com ela em Paris.

"Ah ruivi..., que dizer, Eliza por que você fez isso? Eu não consigo entender. Você não me amar não pode ser. Você disse no hospital que me ama. Mas mesmo assim preferiu ir sozinha. Eu não consigo te entender."

Jonatas tenta encontrar algum sentido na escolha de Eliza e se convencer que os sentimentos dela por ele são iguais aos dele por ela.

O único? - Totalmente DemaisOnde histórias criam vida. Descubra agora