sete

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Última att do anooo! Escrevi esse cap todo pelo celular ontem, mas não pude postar pq tomei a 2ª dose da vacina e eu fui Jesus, tô bem mal e dormi o dia todo hj.
Espero que gostem do capítulo! Não esqueçam de votar e de comentar para que eu saiba o que estão achando szsz; TENHO UMA PERGUNTAAAA, vocês querem um ponto de vista do Madara?

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— Por que saiu daquele jeito? — a voz grossa ressoou atrás de mim, os passos de Tobirama se tornando mais próximos e altos; eu ainda andava rápido.

— Não quero ajuda delas.

— Imaginei que fosse orgulhoso.

Parei de andar, girando nos calcanhares para me colocar de frente para o homem que ainda caminhava até mim.

— Não gosto dessas adivinhações e do meio que usam para isso.

— Também não gosto.

Ele falou quando se colocou perto o suficiente, fazendo todo meu monólogo de defesa contra qualquer fala positiva dele sobre as malditas virasse pó.

— Por que não gosta? — minha curiosidade falou, franzi o cenho.

— Você faz muitas perguntas. — Tobirama disse simples, dessa vez seu tom não foi tão neutro, e sua expressão estava menos carrancuda; talvez não estivesse com fome.

— A sabedoria é uma virtude e podemos adquiri-la com perguntas. — falei pomposo e sério, empinando o nariz para tentar ser convincente.

— Minha mãe chamava isso de fofoca.

Fechei o semblante, minha postura séria indo para o ralo.

— Não é fofoca, é curiosidade; você que me levou lá, se não gosta, por qual razão me levou lá?

— Porque mandaram. — ele respondeu simples voltando a andar, o sol deixando seu cabelo amarelado.

Andei também, me colocando ao seu lado enquanto olhava para o mesmo, esperando que continuasse; se tivesse uma pedra no caminho, eu não veria, mas se caísse do chão não passaria. O homem lupino olhou para mim, e percebi que, se ele achava que eu fazia perguntas demais, era por não ter a menor noção de todas as perguntas que queria fazer.

— Vai ficar me olhando até que eu fale?

— Sim, te incomoda? — ele não respondeu, continuando o caminho sem pressa enquanto suas orbes peculiares pareciam analisar minha alma. — Posso fazer isso o dia todo, a visão não é desagradável. — sorri cínico, ele arqueou uma sobrancelha e seu olhar me arrepiou. — Se eu não ganhar uma mordida já é lucro.

Tobirama voltou a olhar para frente, parecendo pensar em como dizer o que teria que dizer, a testa um pouco franzida e os cabelos balançando pelo vento; não menti sobre não ser uma visão desagradável, ele era bonito, mas era rude demais para ser suportável por mais que alguns minutos ao que parecia, e não cheirava a esterco como pensei.

— Não gosto por não concordar com a forma que elas se comunicam. Elas trazem vislumbres do nosso destino e isso pode acabar causando euforia desnecessária, ansiedade e até mesmo negação, mas pelo que os videntes dizem, as estrelas sempre vão arrumar uma forma de seguirmos o caminho que temos que seguir, mesmo que em algum momento saiamos da rota. — ele suspirou indicando com a cabeça que deveríamos fazer uma curva, olhei para o caminho somente nesse momento, voltando a prestar atenção nele. — Elas sempre vão botar algo diante de nós para que voltemos para a rota principal, então qual o motivo de nos darem apenas migalhas? Seria mais fácil nos dizerem nossa vida toda de uma vez.

Assenti minimamente, colocando a atenção completamente no caminho que seguíamos, ignorando os olhos curiosos das pessoas sobre mim enquanto refletia sobre o que Tobirama dissera; quanto das próprias vidas tinham controle? Queria perguntar mais coisas, mas algo me dizia que o Senju tinha acabado com toda sua vontade de falar, ele não parecia ser do tipo falante, e, quando falava, não por vontade própria.

Apotelesma (TobiIzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora