Cap 1

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O vento frio do outono queima a delicada pele de Katy, que caminha em direção a sua nova escola, ja que ela tinha acabado de se mudar da sua cidade Transilvânia para Nova York. Ela tinha deixado em Transilvânia todas as suas boas lembranças para ir morar em um súburbio em uma cidade barulhenta e repleta de violência. Katy ainda não conseguia perdoar sua mãe por te-la obrigado a se mudar, e principalmente por leva-los para aquela cidade horrivél.
Uma lágrima escorre no rosto dela ao lembrar de seus amigos, e também ao lembrar que iria ter que fazer novas amizades, mais ela não queria novas amizades ela só queria seus amigos de sempre, aqueles que sempre a apoiaram nas decisões que ela tomava, e que derramaram lágrimas por ela, já que ela não tinha ninguem que fizesse isso por ela, há não ser seu irmão mais novo Jonh, 16 anos, com aparência de 20 ou mais, olhos verdes assim como os dela, qualquer garota se apaixonaria por ele. Mais Katy tinha ciumes, pois ela o amava com todas as suas forças, a única pessoa que ainda amava ela.
De repente Katy ouve um barulho absurdo de pessoas gritando feito um bando de loucos em uma torcida de futebol, ela até fecha os olhos pensando que é um ataque terrorista. Mais na verdade ao olhar para o lado ela vê centenas de adolecentes, gritando, brigando uns com os outros, praticando atos de violência, ela fica chocada com o que esta presenciando, seu queixo cai ao vêr aquilo. Ela respira fundo e fecha os olhos para enfrentar toda aquela multidão de adolecentes loucos para fazer novas vítimas.
Vamos la Katy você consegue, calma, respira.
Pensa Katy caminhando lentamente em direção a multidão. Algo estranho deve estar acontecendo, ninguém está notando a sua presença, talvez eles estejam oculpados de mais espancando os nerts, gritando e dançando musicas insanas com garotas com roupas vulgares. Ela finalmente avista a entrada, e acelera os passos pra ser a primeira a entrar quando o sinal tocar. Mais espere, la em frente a entrada um grupo com 5 garotos e 7 garotas estão rindo de pessoas que passam por lá. Katy para e pensa: E agora? o que eu faço, se eu passar por lá eles provavelmente vão começar a me zoar e chamar a atenção de todo mundo pra mim. Katy seja forte e vá em frente!
Ela está apreenciva, pois talvez o seu estilo não seja o padrão daqueles garotos já que suas roupas não tinham nada haver com as daquelas garotas, elas estavam coloridas e curtas, já Katy usava uma calça, um blaiser e uma blusa regatta escrito: Turned and Loverd que significa Transformada e Amada. Tudo o que Katy usava era preto, seu tênis e seus acessorios, e tambem seu cabelo só que com mechas vermelhas nas pontas, pra ela um tipico traje de adolecente de 18 anos, ou talvez não. Por um lado ela pensou que talvez eles não mechessem com ela pois ela dava uma aparência de ser rebelde, de ser durona, mais pelo o contrário, ela era delicada como uma flor. Ja sei, vou tentar parecer durona e ignora-los, talvez assim eles não se atrevam a me dizer algo
Pensou Katy com a certeza de que iria dar certo. Então ela caminha em direção a entrada sem olhar para os garotos, finalmente ela esta quase lá e então ela ouve alguem dizer:
- Ei o covém de bruxas fica em Salém
Risadas seguidas de outras tomam conta da cabeça de Katy, uma raiva lhe consome, e ela esta prestes a se virar e a dizer poucas e boas para eles, ate que ela percebe uma aproximação atras dela. São os 5 garotos, eles estão todos ao redor dela com sorrisos maleficos e estalando os dedos, ela sabe que provavelmente será mais uma vitima. Até que o sinal toca, um enorme som de passos vindos de todos os lados correndo desesperados para chegar até a entrada, Katy aproveita uma distração dos garotos e sai correndo por meio da multidão, mais antes que ela possa ficar longe o bastante deles ela pode ouvir um deles dizer
- Não se preocupe novata, você não escapará na saida, e muito menos do trote
Risadas e risadas, enquanto Katy pensa: Trote? eles me mataram na saida? talvez, e agora o que vai acontecer?
Ela está aflita e tenta correr o maximo que pode até alcançar sua sala. Vai ser dificil ela chegar até ela no meio da multidão. Ela passa de sala em sala,procurando a sala 25, e ela ainda estava na 11, e o corredor enorme repleto de pessoas estava começando a se esvasiar, cada um para a sua sala, e Katy sabia que não podia chegar atrasada justo no seu primeiro dia de aula no meio do ano em uma escola térrivel. Ela ja começa a se desesperar ao ver o corredor com no maximo umas 15 pessoas, e só ela de mulher lá. Ela ainda não encontrou sua sala, e não tem a quem pedir para ajuda-lá pois ela não gosta de confiar em estranhos. Então ela sente uma delicada mão em seu ombro e dizendo com uma linda voz
- Olá, você está perdida? Precisa de ajuda?
Ao se virar ela não consegue acreditar naquilo que vê, um garoto simplesmente lindo, loiro dos olhos azuis e não tão forte, mais ele é alto. Ele a observa com um sorriso estampado na face
- Sim preciso encontrar a minha sala. Diz Katy apreênciva
- Qual o numero da sala. Ele diz pegando o papel com o numero na mão de Katy. Venha é por aqui, essa tambem é a minha!
Ele pega a mão de Katy e a guia até uma sala no fim do corredor, que agora está vazio.
Eles chegam na sala e Katy fica feliz em ver que o Professor ainda não chegou, e ao mesmo tempo chocada com o enorme barulho feito por aqueles garotos. Ela procura atenta com os olhos um lugar pra se sentar e tampar seus ouvidos com as mãos, pois ela não suporta barulho estava acostumada com o silêncio e tranquilidade de Trânsilvania.
- Aqui. Disse o garoto lindo que a ajudou a chegar até a sala. Sente-se no meu lugar por hoje.
- Mais e você? Katy disse sem entender por quê ele estava fazendo aquilo por ela sem ao menos conhecê-la.
- Não se preocupe eu me viro, sei o que é ser novato. Ele disse com um sorriso no rosto e sentando-se na janela bem ao lado de Katy
Ela estava impressionada com o quão ele havia sido gentil e delicado com ela, sem ao menos saber seu nome. Antes que ela terminasse de pensar, ele disse:
- Bom esqueci de me apresentar, meu nome é James, prazer...
- Katyrine, mais pode me chamar de Katy. Ela disse estendendo a mão e o comprimentando.
- Um enorme prazer em conhece-la Katy
Katy sorri , seu primeiro sorriso sincero depois de ter se mudado para Nova York.
Um homem entra na sala e sem dizer nada começa a escrever na losa. Parece um poema de um poeta famoso que ela não lembra o nome, mais por quê so alguns alunos copiavam o texto, e o restante só bagunçava? bom isso era obvio né, ninguém ligava para o que ele estava copiando. Ela sentiu-se estar no meio de um bando de desinteressados e estupidos que talvez nem se quer o proprio nome saberiam escrever. Com exeção de James e uns 3 alunos com aparências CDFS la na frente. Mais o quê alguem inteligente estaria fazendo naquela escola? Katy pensou,e chegou ao senso de quê talvez o mesmo motivo dela estar lá, falta de opção, obrigatóriamente.
O homem termina de copiar, e parece estar nervoso e se ouve risos vindos do fundo, e o homem não consegue se conter e dá um grito aterrorisante para um dos alunos la do fundo
- Você ai, melhor parar se não...
Antes que ele possa terminar, o garoto se levanta com um livro na mão e o arremeça em direção ao homem, o atingido no supersílio e perfurando com um corte largo e profundo, o homem cai ao chão. Katy não consegue acreditar, ela não sabe o que é mais pior, se é o fato de todos estarem rindo, ou de ninguém estar socorrendo o homem que está caido e sangrando. Ela fica paralisada durante um tempo e decide então ir ajuda-lo. James ao ver que ela vai ate o homem, segura firmemente o seu braço empidindo-a de ir
-Não vá, estou te avisando, é para o seu bem. Disse James com um olhar preoculpante no rosto.
- Mais ele está ferido e inconciente, eu preciso ajuda-lo. Ela disse soltando seu braço de James.
Antes que Katy possa chegar até o homem ferido alguem diz:
- Não se atreva a chegar perto dele puta, ou vai se dar mal. Um enorme garoto gritou
Uma raiva em Katy subiu de seus pés a cabeça, ela mesma no fundo não conseguiu acreditar que aquilo seria ela. Ela,se virou e disse com muita raiva
- Então venha me empatar seu estupido. E seguiu ate o homem
A sala inteira parou e ficou em silêncio chocados, pois ele era o "lider"da sala ninguem o enfrentava, ele era muito forte
- Bom com você não vou me dar o trabalho de ir até ai. Disse o garoto pegando um enorme livro na platileira e jogando em direção a Katy
Nesse exato momento Katy tem o reflexo imediato de levantar e com uma força sobrenatural ela com um golpe certeiro devolve o livro bruscamente e com mais força atingindo o rosto do garoto em cheio e o derrubando no chão inconciente.
*

Todos na sala ficaram chocados com a cena. Uns estavam susurrando com outros, todos impressionados com o que aquela garota novata tinha acabado de fazer. Alguns estavam socorrendo o garoto. Katy estava estancando o sangue do homem, mais ao vêr o sangue ela sentiu uma extranha sensação, de saciedade, de sangue. Ela podia sentir as veias do homem saltando e o sangue escorrendo por suas veias, Katy não conseguia pensar em mais nada há não ser no sangue. Ela estava horrorisada consigo mesma, não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo com ela. Nesse instante a porta da sala se abre, um homem alto e forte aparece.
- Saia daí sua ordinária, você cometeu um crime. Gritou com um tom de raiva o homem.
-Mais o que? Não fui... Antes que Katy pudesse se explicar o homem a segurou pelo braço com muita força, e uma equipe de medicos entrou na sala para socorrer o homem.
Ele a segurava com tanta força que qualquer um poderia sentir a dor de Katy. Mais nesse momento Katy não sentia dor, ela sentia uma enorme fúria dentro dela, ela queria arremeçar aquele individuo metros de distância, e por um lado ela sabia que poderia fazer isso, ela não sabe como, só sente que pode. Katy está preparada para se desfazer daquele homem, mais ela ouve uma voz vinda do fundo da sala.
- Sr. Diretor, não foi essa gorota que agrediu o professor. Disse James com a cabeça baixa.
- Então quem foi? Perguntou o homem com um tom de curiosidade e maldade.
- Fui eu Sr. Lavantando-se da cadeira e indo em direção ao diretor James continuava com sua cabeça baixa.
Katy não conseguia acreditar naquilo, ela não sabia o que fazer nem o que dizer ela pensou: Por que ele fez isto por mim? Qual o motivo dele me defender todo esse tempo?
Katy estava totalmente confusa, e ela estava paralizada, ela não teve coragem de olhar nos olhos dele, e ao mesmo tempo ela queria livra-lo de tudo aquilo. Mais ela ja não poderia fazer nada ele ja havia assumido a culpa e ja estava indo para a diretoria. Mais antes, Katy lembrou do garoto wue ela havia jogado o livro em defesa. Antes que ela possa pensar no que fazer, uma garota lá atras se manifesta
-Sr. diretor não foi o garoto que fez isto com professor e nem com o garoto que esta caido ao chão, foi essa gorota novata que fez tudo e esse imbecil só esta querendo acoberta-la.
Essa garota esta com um sorriso maléfico para Katy, e isso afeta mais ainda a sua raiva, ela esta trincando os dentes de tanta raiva e vontade de ir até aquela patricinha e quebra-la em pedaços. Ela está prestes a fazer isso, ja começa a dar passos para frente, então o diretor segura James e ela por os braços e diz:
- Já saberemos quem foi o culpado de tudo aqui, vamos para a diretoria seus pestes.
Eles são arrastados por o corredor como se fossem animais. Katy ja não aguenta mais, ela precisa descontar sua raiva.
-Sr. eu estou com vontade de ir ao benheiro me dê licensa. Disse Katy se soltando das mãos dele.
- Te darei 3 minutos para ir ate o banheiro se demorar eu mesmo irei te buscar. O homem levou ela ate a porta do banheiro
Katy sentiu uma enorme pontada no estômago, uma dor imensa que ela mal conseguia ficar em pé, e seguido dessa dor um desejo de saciedade de descontar toda a sua raiva, ela está gemendo de dor, não consegue nem respirar direito. Ela segura-se em um corrimão e se abaixa apertando sua barriga para tentar amenizar sua dor terrivel. Ela respira fundo pra recuperar o folego. Katy em toda sua vida, nunca havia sentido algo parecido, ela não lembrava de ter dor nem quando estava resfriada ou caia uma queda, ela sempre parecia imuni a qualquer tipo de dor, ate mesmo sua mãe se impressionava com o quão ela podia se recuperar facil de qualquer ferimento. Katy não sabia o por quê de tudo aquilo, ela só queria ir embora dali e nunca mais voltar, mais antes ela queria conhecer melhor James, passar mais tempo com o garoto lindo que tinha defendido e protegido ela durante todo aquele dia. A dor diminuiu e Katy ja consegue levantar.
-Vamos seu tempo ja esgotou, eu não tenho o dia inteiro. Disse o homem batendo na porta.
Katy respira e vai ate o homem, e de imediato ele ja coloca suas mãos pesadas sobre os braços de Katy, ela ja não aguenta mais e em um só movimento brusco e estranhamente rápido ela se solta e diz
- Eu posso caminhar sozinha
E vai andando na frente atrás de James e do diretor. E o homem com olhos aregalados ainda impressionado com a força da garota, se questiona como ela pôde fazer aquilo. Eles caminham em direção a sala do diretor
Ao chegar no corredor da sala, Katy fica boqueaberta ao ver centenas de garotos

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