Capítulo 1

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Hi!! Esta é a minha primeira fic, espero que gostem!

-» Eu corrigi algumas coisas, não alterei nada que comprometa as leituras completadas antes desta correção.

Beijinhos 💋💋
E para quem ainda está para ler, Boa leitura.

Espero que gostem.

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Finalmente, férias de Natal!! Acabou mais um período de aulas, que não podia ter começado pior.

Ao fim de estes meus 14 anos de vida, pode-se dizer que foram felizes, os meus pais acabaram por ter uma discussão daquelas mesmo grandes. A minha mãe fugiu de casa a pé sem dizer nada a ninguém. Percorremos tudo à procura dela, e nada. Depois lembramo-nos de ligar aos meus avós maternos. Ligámos e eles disseram que não sabiam de nada, o que nos deixou ainda mais preocupados. Viemos a saber que ela estava com eles e não os deixou dizer que estava com eles, senão, desaparecia. E nós compreendemos pois nenhum pai/mãe quer perder um filho.

Os meus avós não estavam nos seus melhores dias, ambos estavam um pouco doentes. O que nos preocupou imenso.

Já não chegava as discussões, também tínhamos os meus avós doentes.

Após umas palavras horríveis, gritos e choros, decidimos que até as coisas acalmarem a minha mãe ficaria em casa dos meus avós.

Eu não queria que isto acontecesse. A minha família foi muito feliz, nem estava a acreditar que tínhamos chegado tão longe. Como os meus avós não estavam muito bem, e por eu ser a única que conseguia ver a minha mãe à frente, pediram me que ficasse também com ela. Eu no início não queria, não só por o meu irmão não estar comigo mas também porque a escola ia começar no dia seguinte e tinha a coisas todas em casa, mas eu fi-lo pelos meus avós.

Fui com o meu pai para casa, tomei banho fiz as malas para levar para a escola e uma pequena mala com roupas para dois dias.

Voltamos e a minha mãe estava no quarto enquanto que os meus avós tentavam acalmar o meu irmão na sala de estar. Despedi-me do meu pai e quando me ia para me despedir do meu irmão, este agarrou em mim e abraçou-me como nunca o tinha feito o que me fez chorar ainda mais.

Parecia que ele me ia deixar e que aquele abraço era a sua forma de se despedir de mim.

"Está tudo bem, eu estou aqui. Se precisares de alguma coisa, liga-me logo, sim?!" disse agarrando-me na cara com as duas mãos e a chorar. Assinto e choro ainda mais agarrada a si.

Acabamos o abraço e eles foram-se embora. Naquele momento eu estava do lado da minha mãe, mas agora, começo a pensar que todos nós tivemos culpa para o que aconteceu mas contínuo sem perceber como. É apenas uma sensação.

Saí da sala juntamente com a minha melhor amiga Maria para irmos apanhar o autocarro para ir para casa. Quando se está com ela, esquecemos de todos os nossos problemas e se não os esquecermos ela ajuda-nos a ultrapassa-los.

"Então o que vais fazer nestas férias?" pergunta-me.

"Comer e dormir. E tu?"

"Vou ter cá o meu maninho então vai ser matar saudades e divertirmo-nos um bocado."

"A sério? E quando é que ele vem?"

"Amanhã" disse com um enorme sorriso "E tu bem podias ir lá e treinavas o teu inglês"

"Estás me mesmo a ver a falar com o Joey. Provavelmente só diria porcaria."

"Seria hilariante! Mas é óbvio que eu te ajudava. Para isso é que eu estou cá" sorri.

Chegamos à rodoviária mesmo no momento em que o nosso autocarro chegava. Entrámos mas como não havia mais lugares disponíveis, tivemos de ir em pé junto às escadas.

"Odeio ir em pé no autocarro" bufei.

"Também eu mas pensa que já só voltas para o ano." sorriu.

"Graças a Deus"

Falamos sobre diversos assuntos até chegarmos à sua paragem.

"Xau Nats. Temos de combinar qualquer coisa para estas férias."

"Depois falamos sobre isso. Xau"

Procurei um lugar vago pelo autocarro, pois já tinha saído algumas pessoas. Encontrei um conjunto de bancos junto à porta onde eu estava e sentei-me.

Eu conheço a maioria das pessoas que estão no autocarro mas eu nunca fui muito social. Quando era mais nova, tentava não excluir ninguém de uma amizade comigo, até que descobri que uma das raparigas que eu confiava mais falava mal de mim para os outros. Desde aí, passei a ter um menor número de amigos em quem tenho completa confiança. Eu não preciso dos amigos falsos para nada.

Fui com a mão ao meu bolso à procura do meu telemóvel. Como ainda faltavam oito paragens, liguei os dados móveis e fui ao Twitter que tinha criado à relativamente pouco tempo para estar a par das novidades de alguns famosos e assim.

O mesmo de costume: pessoas a pedir aos famosos para as seguirem de volta.

Eu nunca fiz isso porque penso logo 'eles não seguem muitas pessoas, quanto mais a mim'. Sendo assim, para quê que eu tenho conta no twitter? Não sei bem, disseram para eu criar para me tornar mais "social". Até agora ainda não falei com ninguém exceto a minha melhor amiga e retwetar famosos.

Guardei o telemóvel no bolso por estar quase a chegar à minha paragem. Cliquei no botão para avisar o condutor que iria sair na paragem seguinte. Peguei nas minhas coisas e fui para a porta e quando esta se abriu, sai.

Felizmente não estava a chover, então, fui nas calmas para casa. A minha casa não é muito longe da paragem, apenas tenho de percorrer uma rua e a minha é perpendicular a esta. Só á um problema...a minha rua é inclinada. Ou seja, sempre que venho da paragem tenho que subir.

Estava a chegar ao meu jardim e os meus cães começaram a ladrar. Como sou um pouco preguiçosa, saltei o muro em vez de abrir o portão e sorri para os meus caes para eles me reconhecerem. Eles lá se calaram e eu entrei em casa.

Life's Scars | L.T. [Pausa]Onde histórias criam vida. Descubra agora