Anteriormente...

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Promessas foram quebradas...

"— Eu não posso cuidar de você. Lá, por outro lado, todos te conhecem, todos ficarão de olho e te ajudarão no que precisar. Além disso, o Daniel...

— Eu não posso conviver com ele, Dul. Eu não posso e eu não quero... — ele buscou os olhos dela, desolado. — Eu tive alta, mana. Se eu voltar para lá, eu vou voltar para a estaca zero. Eu preciso que você me ajude, eu preciso ficar aqui! Sei que ainda estamos longe de sermos os melhores amigos do mundo, mas você é família... Prove que faria qualquer coisa por mim. Deixe eu ficar aqui... Eu prometo que tentarei melhorar... Eu só preciso de tempo."


...


"—Vamos fazer assim: eu não posso prometer que não brigarei com o seu pai, afinal, adultos às vezes são complicados e briguentos... Mas independente do que acontecer entre nós, isso não vai me afastar de vocês. Combinado?

— Combinado. Você promete, né?

Prometo.

— Jura?

Dulce riu.

— Juro!

Ele sorriu e abraçou-a pelo pescoço.

— Eu te amo, sabia, Dulce?"

...

"— Apenas prometa-me — ela sussurrou, quando ele estava perto o suficiente para tocá-la. — que não fugirá antes do amanhecer. O que quer que aconteça, vamos lidar com tudo como adultos funcionais.

— Confie em mim, eu não pretendo ir a lugar nenhum. — ele ajeitou uma mecha de cabelo dela atrás de sua orelha. — Na verdade, não há lugar em que eu preferisse estar neste momento."



Danos foram causados...

"— Alfonso... — Anahí estava começando a ficar com medo. — Você está me assustando. Pare o carro, eu te levo até o apartamento do meu ex, ok? Você vai ver sua irmã. Só deixe eu dirigir!

— NÃO! — ele gritou, virando-se para encará-la, com raiva. — PRECISO IR LOGO, VOCÊ NÃO ENTENDE? A MINHA...

Mas a frase ficou suspensa no ar para sempre, interrompida por um impacto e o som de vidro quebrando, lataria amaçando.

Poncho não bateu a cabeça no volante por pouco, e piscou perplexo. Olhou para o lado e viu Anahí desacordada. Em um rápido escaneamento, ele não viu ferimentos maiores. Fechou os olhos, tentando pensar no que fazer. Sabia que a polícia chegaria. Ele estava bêbado. Ele tinha histórico...

Laura.

A irmã mais nova apareceu em sua mente, sangrando, morrendo jovem demais. Por sua culpa.

Abriu os olhos e chocalhou a cabeça. Não podia se dar ao luxo de sofrer por isso novamente agora. Precisava pensar. Precisava agir.

— Sinto muito, Any.

Ele olhou rapidamente para o carro à frente, mas ninguém saíra até então. Ou ele matara o motorista, ou o deixara desacordado. Um arrepio percorreu seu corpo com as péssimas opções.

Considerou colocar Anahí no lugar do motorista, mas sabia que ela acabaria presa por causar um acidente dirigindo bêbada. Precisava se arriscar. Deixou-a em seu lugar, deu um selinho na mulher desacordada e colocou o capuz, saindo do carro com cuidado, mantendo a cabeça baixa, sem olhar para os lados."

O Casamento (Vivendo entre os Uckermann #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora