Contos De Terror

Pedro Capítulo 1

...Gritos, dor, sofrimento e medo... isso era oque Maria lembrava quando o nome de Pedro era citado...
Sua vida social era como qualquer outra, sua existência era inútil, não tinha por que ela estar viva, até Maria se questionou se valia a pena viver, até que engravidou se de um filho, chamado Pedro.
Pedro era inteligente, com 13 anos já sabia matemática melhor que ninguém, Pedro era gentil, ajudava sempre que era possível, Pedro era engraçado, fazia todos rir com suas piadas, Pedro era perfeito! Tão perfeito que nem sua mãe imaginava o tanto de raiva que ele guardava em si, ele se esforçava todos os dias para que erros não existissem em sua vida, isso criou muito nervosismo e como não tinha nada ou algo para soltar esse nervosismo, ele guardava pra si próprio, e logo isso foi se tornando raiva, raiva que crescia a cada boa ação. Com 17 anos, Pedro já trabalhava, ele nunca parava em casa, quando parava treinava cortes em vacas, bois, porcos, galinhas, tudo que davam a Pedro ele conseguia cortar com facilidade e praticidade! Sua mãe tinha orgulho do garoto que se tornou, mas sentia pena dele, não tinha um minuto de paz!Trabalhava, trabalhava e trabalhava, parecia até um escravo tadinho.
Pedro começou a ter tiques nervosos, suas mãos tremiam, suava que nem um porco, não conseguia trabalhar direto, parecia que estava perdendo toda sua perfeição. E então, a raiva estava conseguindo sair de pouquinho a pouquinho, se soltando em momentos do dia a dia ou até mesmo na hora de comer, sua reputação com os vizinhos e amigos estava indo ao fundo do poço, suas amizades odiava ele, não conseguia se socializar, só vivia na sua casa cortando e cortando carne.
Todo dia que Maria via a situação do garoto caía no choro a noite, tentou conversar mas toda a vez que falava algo era repreendida indentidade pelo filho, por isso e muito mais, Maria começou a ter pesadelos! Pesadelos horríveis, sendo morta, perseguida, decepada, se duvidar conseguia sentir até a dor daqueles "sonhos".
Pedro estava enlouquecendo, não podia ver um animal a solta que já pegava e o cortava para comer, ria todo vez que ia cortar especificamente carne de porco, guardava pedaços podres de certos animais, como se fosse uma coleção, Maria obviamente ficou assustada com a ação de sei filho, mas apenas insistiu em uma conversa e ele concordou:

- Pedro, acho que você não está bem!Anda por aí matando animais, não fala com ninguém e ainda coleciona essas...essas coisas!Oque aconteceu com meu querido filho?

Um silêncio reinou sobre aquele cômodo:

- Ele morreu...ele morreu de tanto se esforçar. –Diz se levantando e indo em direção a sua mãe

- Todos os dias, semanas, MESES, ele se punia por ter feito algo de errado, se tivesse um pensamento mal, ele fazia se castigava por ser...um...mal...

Frente a frente com sua mãe, olhou bem no fundo do seus olho com toda aquela raiva e ódio, e Sussurrou:

-...menino.

Sua mãe sentiu uma energia ruim e estranha, caiu para trás com medo com o coração a mil, Pedro foi até seu quarto e rapidamente pegou um sonífero líquido, aquele mesmo que usava em bois com o porte grande, chegou perto da sua mãe e segurou seu pescoço com força:

- Fique quieta se não quiser levar um soco na cabeça.

Maria ficou paralisada, nem sentiu a agulha entrar e Pedro ejetar o sonífero, a única coisa que viu foi seu filho com um sorriso macabro e terrível.